CARACTERÍSTICAS DO MESTRE DOS MESTRES
Por que Jesus é chamado de Mestre dos mestres? Porque Ele tinha as características de um bom professor (foi melhor mestre que qualquer pessoa jamais será). Seus ensinos eram superiores àqueles de todos os outros professores. Ele usava os melhores métodos e obtinha os melhores resultados. Nesta lição, examinaremos algumas das formas pelas quais Ele demonstrou as qualidades básicas de um bom professor:
Por que Jesus é chamado de Mestre dos mestres? Porque Ele tinha as características de um bom professor (foi melhor mestre que qualquer pessoa jamais será). Seus ensinos eram superiores àqueles de todos os outros professores. Ele usava os melhores métodos e obtinha os melhores resultados. Nesta lição, examinaremos algumas das formas pelas quais Ele demonstrou as qualidades básicas de um bom professor:
Dentre tantas características porque Jesus é o MESTRE DOS MESTRES, podemos destacar pelo menos 5 características para servir de exemplo para sermos um melhor professor da Escola Bíblica Dominical. Vejamos!
1- Cristo amava Seus alunos
Qual a força motivadora mais poderosa no mundo? É o amor! Homens e mulheres guerreiam por amor à pátria; dão as vidas em prol de uma causa; vão aos confins da terra para obter o amor de alguém. Embora menos dramaticamente, acontece o mesmo em sala de aula: o amor de um professor por seus alunos e pela matéria ensinada, invariavelmente, conduz a uma dedicação mais profunda à tarefa de ensinar. O amor ajuda o professor a perceber a necessidade dos alunos e a ensinar para sanar essas necessidades. Os alunos reagem ao amor de seu professor estudando mais e melhor, e vencendo mais facilmente as barreiras do aprendizado. As mentes dos alunos tornam-se mais receptivas quando há amizade e amor.
A motivação do ministério terreno de Cristo claramente foi o amor: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito [...]” (Jo 3.16). Sua morte expiatória pelos pecadores foi motivada pelo amor (Rm 5.8). Assim, o momento inicial e o momento final de Sua existência terrena se distinguiram por esta grande força motivadora. Mas o que dizer de Sua vida? Jesus passou grande parte de Seu ministério ensinando. A razão que O levava a isto era o amor pelos homens. Ele via as necessidades de todos ao Seu redor e compreendia como os seus caminhos os levaram a uma vida de pecado e de tristeza. Ele sabia que aquelas almas necessitavam de instrução, para que pudessem mudar através da Palavra de Deus. Durante Suas muitas viagens, Jesus ensinava às multidões que reuniam-se para O ouvir. Durante uma dessas viagens, Jesus viu uma grande multidão e “compadeceu-se deles [...] E passou a ensinar-lhes muitas coisas” (Mc 6.34).
Figura 1.1
Há uma relação entre amor e compaixão. O amor moveu Jesus a fazer algo pelas multidões: ensiná-las – “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas” (Mt 9.3536). Ele se importava com as pessoas. Ele tinha algo novo para lhes ensinar, algo de que eles precisavam, e Ele se preocupava o suficiente para entrar em ação. O amor de fato era o que impulsionava o Mestre dos mestres ao ministério.
2- Cristo conhecia Seus alunos
Um bom professor precisa ser um estudioso da natureza humana. Compreender as necessidades dos alunos é decisivo para que o ensino atenda às expectativas dos alunos. A compreensão da natureza humana e das necessidades das pessoas nas diferentes etapas da vida ajuda a realizar esta tarefa (este assunto será estudado em profundidade na Lição 3). À medida que aguça seu discernimento da natureza humana, o professor compreenderá porque certos alunos se comportam de determinada maneira, e assim, poderá ajudá-los melhor.
Embora o conhecimento da natureza humana e dos conceitos relacionados seja valioso, é preciso ir além do nível impessoal de informação. O professor precisa familiarizar-se de modo individual e pessoal com cada aluno. Conta-se que um velho professor chinês se inclinava profundamente e reverentemente diante de seus alunos. Assim, diariamente aqueles alunos eram reverenciados pelo idoso mestre ao início de cada aula. Um dia, um aluno perguntou: “Senhor, porque se inclina em reverência diante de nós? Nós somos os seus alunos. Nós deveríamos nos inclinar diante do senhor!”. O velho homem respondeu: “Diante de mim estão os homens que mudarão o mundo, homens que edificarão o país e o governarão sabiamente. De forma que me inclino em respeito agora, pois não os poderei honrar no futuro, quando se tornarem estes homens.”. Esta seria uma maneira excelente de visualizar a tarefa educacional que temos diante de nós! Como professores, precisamos não somente nos preocupar com nossos alunos, mas também conhecê-los, reconhecendo o seu potencial.
Jesus, o Mestre dos mestres, compreendia a natureza humana melhor do que qualquer outro. Como criador, Ele compreendia o pleno potencial de cada pessoa e podia ver o que impedia cada um de alcançar esse potencial. Como o “homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is 53.3), Ele conhecia os problemas, as frustrações, as limitações, as tentações e a aflição da raça humana. Seu ensino trouxe a cada um as boas novas do amor de Deus, da redenção, da possibilidade de uma nova vida na terra, e de uma gloriosa eternidade com Ele.
Jesus despendia bastante tempo com as pessoas a quem ensinava. Um exemplo perfeito disto são os três anos e meio de comunhão íntima que manteve com Seus discípulos. Ele também caminhava diariamente entre as pessoas nos vilarejos e cidades da Palestina. Ele as encontrava no templo e festejava com elas nas festas de casamento. Ele caminhava nas mesmas ruas e usava os mesmos barcos que elas. Elas, por sua vez, O convidavam para seus lares, comiam e falavam com Ele. Esta intensa associação com as pessoas lhe mostrava as necessidades e problemas delas. Quando Jesus entrava em contato com elas, cresciam também em amor para com Ele.
Os Evangelhos contêm muitos exemplos de indivíduos cujas vidas foram transformadas devido a esta associação próxima com Jesus. A história de Zaqueu (Lc 19.1-10) é de especial interesse. Este era um rico coletor de impostos, cujo patrimônio pessoal provavelmente havia sido adquirido de maneira questionável e que portanto era odiado pelo povo comum. Porém quando Jesus falou pessoalmente a este homem, ocorreu com ele uma mudança notável. Zaqueu, ao saber que o Mestre iria visitá-lo e à sua família, de uma vez quis demonstrar que sua vida havia sido transformada, e assim anunciou: “Resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.” (Lc 19.8). A presença de Jesus tornou possível para Zaqueu começar uma nova vida.
Nicodemos era fariseu, e um respeitado líder religioso em Israel. Certa noite, ele teve um encontro com Jesus e aprendeu do Mestre dos mestres o que significa nascer de novo (Jo 3.1-21). Uma mulher samaritana, cujo nome não é mencionado e que vivia uma vida imoral, encontrou Jesus um dia junto ao poço e foi desafiada a seguir a Deus. Muitas outras pessoas em seu vilarejo se tornaram crentes como resultado daquele encontro (Jo 4.1-42). Outra mulher de nome desconhecido apanhada em adultério encontrou perdão e uma nova vida depois de encontrar Cristo e ouvir Seu ensino (Jo 8.1-11).
O cego a quem Jesus devolveu a visão converteu-se (Jo 9.1-41). A multidão que ouviu Seu ensino sobre o reino de Deus foi alimentada tanto espiritualmente como fisicamente (Lc 9.10-17). Dez homens leprosos foram curados e aprenderam o poder da fé (Lc 17.11-19). Os próprios discípulos foram transformados pela presença e ensino daquele que não somente amava as pessoas, mas conhecia as suas necessidades.
Aqueles que vieram até Jesus com seus problemas encontraram ajuda pessoal e instrução. Ele nunca estava ocupado demais para dedicar tempo a estas pessoas. Jesus conhecia suas necessidades e as transformava. Ele pode fazer o mesmo hoje operando através de você, professor. Nossa tarefa consiste em ensinar bem nossos alunos, conhecendo-os pessoalmente e semeando em seu coração o anelo por aprender e crescer. Algum dia eles, por sua vez, usarão o que lhes ensinamos. Se suprirmos suas necessidades agora, eles poderão no futuro satisfazer as necessidades de outros.
3- Cristo conhecia Seu assunto
Os Evangelhos contêm muitos exemplos de indivíduos cujas vidas foram transformadas devido a esta associação próxima com Jesus. A história de Zaqueu (Lc 19.1-10) é de especial interesse. Este era um rico coletor de impostos, cujo patrimônio pessoal provavelmente havia sido adquirido de maneira questionável e que portanto era odiado pelo povo comum. Porém quando Jesus falou pessoalmente a este homem, ocorreu com ele uma mudança notável. Zaqueu, ao saber que o Mestre iria visitá-lo e à sua família, de uma vez quis demonstrar que sua vida havia sido transformada, e assim anunciou: “Resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.” (Lc 19.8). A presença de Jesus tornou possível para Zaqueu começar uma nova vida.
Nicodemos era fariseu, e um respeitado líder religioso em Israel. Certa noite, ele teve um encontro com Jesus e aprendeu do Mestre dos mestres o que significa nascer de novo (Jo 3.1-21). Uma mulher samaritana, cujo nome não é mencionado e que vivia uma vida imoral, encontrou Jesus um dia junto ao poço e foi desafiada a seguir a Deus. Muitas outras pessoas em seu vilarejo se tornaram crentes como resultado daquele encontro (Jo 4.1-42). Outra mulher de nome desconhecido apanhada em adultério encontrou perdão e uma nova vida depois de encontrar Cristo e ouvir Seu ensino (Jo 8.1-11).
O cego a quem Jesus devolveu a visão converteu-se (Jo 9.1-41). A multidão que ouviu Seu ensino sobre o reino de Deus foi alimentada tanto espiritualmente como fisicamente (Lc 9.10-17). Dez homens leprosos foram curados e aprenderam o poder da fé (Lc 17.11-19). Os próprios discípulos foram transformados pela presença e ensino daquele que não somente amava as pessoas, mas conhecia as suas necessidades.
Aqueles que vieram até Jesus com seus problemas encontraram ajuda pessoal e instrução. Ele nunca estava ocupado demais para dedicar tempo a estas pessoas. Jesus conhecia suas necessidades e as transformava. Ele pode fazer o mesmo hoje operando através de você, professor. Nossa tarefa consiste em ensinar bem nossos alunos, conhecendo-os pessoalmente e semeando em seu coração o anelo por aprender e crescer. Algum dia eles, por sua vez, usarão o que lhes ensinamos. Se suprirmos suas necessidades agora, eles poderão no futuro satisfazer as necessidades de outros.
3- Cristo conhecia Seu assunto
Nesta lição estamos descrevendo algumas qualidades que podem tornar os professores mais efetivos. Até aqui, falamos do amor (motivação) e de conhecer os alunos (qualidade pessoal). Estas características são ressaltadas no exemplo de Jesus, e pode-se afirmar que sem elas não há como preparar-se para o ministério do ensino. A característica agora discutida, o conhecimento do assunto, é tão essencial que sem ela seriamos absolutamente incapazes de ensinar! É a característica intelectual necessária ao ensino.
Em Mt 5-7 (o Sermão da Montanha), Jesus frequentemente se referia à Lei Mosaica e às tradições e costumes dos líderes religiosos. Então, Ele explicava aquilo que Deus queria que as pessoas fizessem. Leia Mt 7:28-29 e compare com Jo 7.16-17; 8.28 e 14.10. Jesus declarava publicamente que Seu ensino provinha de Deus; Ele não o estava elaborando de si mesmo.
Jesus também conhecia as Escrituras (AT). Leia Mt 22:.29 e Lc 24:27,32. Note como é importante para o professor estar bem preparado no seu assunto? Como professores cristãos, é essencial que invistamos tempo em estudo bíblico para podermos instruir melhor a outros. Jesus constantemente surpreendia aqueles que O ouviam ensinar. Alguns destes, tais como os líderes religiosos, eram invejosos e não criam Nele. Outros colocavam Nele a sua fé. Leia agora Mateus 22.33; Lc 4.36; e Jo 7.32,45-46; 8.28-30. Você verá como o conhecimento que Jesus tinha de Seu assunto (as Escrituras, o céu, Deus, o passado, o futuro e assim por diante) conferia poder e autoridade ao Seu ensino! Não é de estranhar que as pessoas se surpreendessem e pasmassem: ninguém antes tinha ensinado assim!
O professor precisa conhecer seu assunto. Como pode a escuridão produzir luz? Só se pode ensinar o que se sabe, e não pode dar a ninguém algo que você mesmo não possui. Em outras palavras, você não pode ensinar sem ter conhecimento. O professor, ao mesmo tempo, é um estudante e precisa passar pelo mesmo processo de aprendizado requerido dos alunos. Isto demanda tempo e trabalho, mas é absolutamente essencial. Jesus era Filho de Deus, no entanto as Escrituras ensinam que Ele cresceu em conhecimento e sabedoria, e Ele foi ao templo em Jerusalém na sua juventude para ouvir e fazer perguntas.
Jesus também conhecia as Escrituras (AT). Leia Mt 22:.29 e Lc 24:27,32. Note como é importante para o professor estar bem preparado no seu assunto? Como professores cristãos, é essencial que invistamos tempo em estudo bíblico para podermos instruir melhor a outros. Jesus constantemente surpreendia aqueles que O ouviam ensinar. Alguns destes, tais como os líderes religiosos, eram invejosos e não criam Nele. Outros colocavam Nele a sua fé. Leia agora Mateus 22.33; Lc 4.36; e Jo 7.32,45-46; 8.28-30. Você verá como o conhecimento que Jesus tinha de Seu assunto (as Escrituras, o céu, Deus, o passado, o futuro e assim por diante) conferia poder e autoridade ao Seu ensino! Não é de estranhar que as pessoas se surpreendessem e pasmassem: ninguém antes tinha ensinado assim!
O professor precisa conhecer seu assunto. Como pode a escuridão produzir luz? Só se pode ensinar o que se sabe, e não pode dar a ninguém algo que você mesmo não possui. Em outras palavras, você não pode ensinar sem ter conhecimento. O professor, ao mesmo tempo, é um estudante e precisa passar pelo mesmo processo de aprendizado requerido dos alunos. Isto demanda tempo e trabalho, mas é absolutamente essencial. Jesus era Filho de Deus, no entanto as Escrituras ensinam que Ele cresceu em conhecimento e sabedoria, e Ele foi ao templo em Jerusalém na sua juventude para ouvir e fazer perguntas.
Um professor que não aprende o material que planeja ensinar simplesmente vai falhar em sua missão. Algumas vezes quando os professores fracassam em seu trabalho, dão desculpas ou até mesmo culpam os alunos por deixarem de aprender. Na verdade é a própria ignorância do professor a causa do fracasso. Para responder a acusações e perguntas mal intencionadas, Jesus frequentemente citava escrituras do AT, ou revelava Seu conhecimento intimo de Deus Pai. Se Ele não estivesse preparado, não poderia nunca ter respondido a perguntas ou tirado vantagem das situações para ensinar verdades espirituais. É curioso, mas verdadeiro, que alguns professores, quando não podem convencer um aluno, procuram confundi-lo. Jesus, pelo contrário, era claro em Suas explicações e usava ilustrações precisas, adequadas à lição que estava ensinando. Havia simplicidade em Suas expressões e uma honestidade que era evidente em Suas palavras e gestos. Lembre-se de que os alunos facilmente reconhecem um professor despreparado e que tenta cobrir suas fraquezas. Desta forma, conheça o seu assunto!
4- Cristo conhecia a melhor maneira para ensinar
A próxima qualidade de um bom professor (da qual Jesus é o modelo) deveria ser óbvia, mas é muitas vezes negligenciada. Tem a ver com metodologia: o professor precisa saber como ensinar! Em lições posteriores discutiremos métodos de ensino (maneiras de realizar tarefas básicas de ensino), mas agora simplesmente identificaremos cinco responsabilidades gerais que Cristo demonstrou em seu ensino.
4.1- Um professor guia
Os melhores professores guiam seus alunos; isto é, eles dirigem as suas atividades de aprendizagem. Quando Jesus falava por parábolas, Ele esclarecia o que estava dizendo. Ele orientava os pensamentos de seus alunos do conhecido ao desconhecido, das ocorrências familiares de sua vida diária para verdades similares no plano espiritual. Ele fazia isto através do uso de ilustrações compreensíveis. Ele também fazia perguntas às pessoas, e então as guiava até que compreendessem o que Ele estava comunicando. Ele também guiava Seus discípulos no serviço cristão prático com o intuito de prepará-los para seu futuro ministério. Eles primeiro observavam e ouviam a Jesus, depois participavam da obra, e, finalmente eram enviados por sua própria conta. De modo similar, precisamos guiar nossos alunos, ajudando-os a descobrir a verdade e aplicá-la a suas próprias vidas.
4.2- Um professor compartilha
Há uma diferença entre compartilhar e repartir. Compartilhar implica em dar com liberdade e com amor, enquanto que repartir é um ato mecânico e frio. Tomando isto em conta, deveria ser evidente que Jesus compartilhava. Primeiro, compartilhava a Sua vida fazendo-se constantemente disponível às pessoas. Segundo, Ele compartilhava Seu conhecimento de Deus e das verdades espirituais mediante Suas palavras, Suas ações e Suas atitudes. Terceiro, Ele compartilhava Seu poder e autoridade com Seus seguidores enviando-os a pregar o Evangelho e a realizar milagres em Seu nome.
Como professores, devemos compartilhar o nosso conhecimento dos assuntos que ensinamos. Precisamos ter cuidado para não agir como peritos que sabem tudo e que mecanicamente dispensam sabedoria e fatos determinados, mas de modo a compartilhar nossa própria experiência e conhecimentos de maneira amorosa e pessoal.
4.3- Um professor controla
Jesus sempre manteve o controle da situação quando ensinava. Por exemplo, certa feita, quando as pessoas se aglomeravam ao Seu redor, o que impedia que todos os presentes O ouvissem, Jesus entrou em um barco para ensinar, enquanto a multidão permanecia na margem do lago (Mt 13.1-2; Lc 5.1-3). Quando estava se preparando para alimentar uma multidão de pessoas famintas, Ele a fez assentar, dividida em grupos menores (Mc 6.39-40). Quantas vezes os inimigos tentaram interromper Seu ensino com perguntas capciosas? A cada vez, Ele não somente respondeu suas perguntas difíceis mas também usou a interrupção para ensinar alguma lição espiritual (Mt 22.34-35).
Não creia que o controle seja simplesmente uma questão de disciplina e de comportamento em classe. Um professor também precisa controlar as atividades de aprendizagem dos alunos, de forma tal que produza neles mudança e crescimento. Em outras palavras, mantenha os alunos na direção correta. Não permita desviar-se por causa de distrações. A aprendizagem é realizada de melhor forma quando o professor está seguro de seus objetivos e pode orientar os alunos com plena confiança. Lembrese do seguinte: o professor é quem controla o comportamento em classe, as atividades de aprendizagem e a situação do ensino.
4.4- Um professor planeja
Desde o princípio de Seu ministério, Jesus seguia um plano formado no céu, muito antes de Ele ter vindo ao mundo. Seu ensino tinha um quando, um onde e um como. Ele foi a lugares designados e fez as coisas no momento apropriado. Leia Mt 12.1; 16.21; Mc 1.14-15; e Jo 7.8. Jesus operava de acordo com um plano claramente traçado e Seus ensinos eram as palavras que Seu Pai lhe dera para realizar esse plano (Jo 7.1617). O professor também precisa seguir um plano de ensino definido. Para poder controlar a situação, é preciso saber exatamente onde se está indo e ter os objetivos claramente enfocados. Isto ajuda a planejar as atividades de aprendizagem e a orientar os alunos. Ao preparar-se para ensinar, planeje o tempo de aula, as atividades de aprendizagem a serem apresentadas, os materiais utilizados e outros tantos detalhes.
4.5- Um professor se interessa
Já falamos sobre a maneira como Jesus amava as pessoas e se interessava por seus problemas. Um professor deve ter a capacidade de fazer todas estas coisas das quais falamos (guiar, compartilhar, controlar e planejar), mas se elas forem feitas de modo frio e impessoal, não haverá o verdadeiro ensino. Para que os alunos possam aprender, devem sentir o calor e o amor genuínos de seu professor. Em uma atmosfera de interesse, a aprendizagem é melhor produzida e os alunos se desenvolvem. Seus alunos, como plantas delicadas, precisam de um manejo cuidadoso. Alguns serão fáceis de manejar, porém outros não. O professor que se interessa sinceramente poderá trabalhar com todos os tipos de alunos e poderá produzir uma mudança neles. Este estudo revela que o Mestre dos Mestres usava em Seu ensino uma mistura destes princípios fundamentais. Ainda que era o divino Filho de Deus, o Salvador, Ele usava métodos e idéias que também podemos utilizar. À medida que você se esforça para melhorar seu ministério de ensino, pode depender de Jesus para guiá-lo e capacitá-lo a ser um professor de efeito.
5- Ele vive o que ensina
Você conhece expressões como: “Uma ação vale mais do que mil palavras!” , “Sua vida fala tão alto que não posso ouvir o que você diz!” e “Viva o que você prega!”. Todas estas frases ressaltam o fato de que nós professores não podemos somente explicar aos outros como viver. Precisamos, nós mesmos, viver a vida cristã a todo tempo e ser um exemplo vivo do cristianismo para nossos alunos.
Dizer uma coisa e fazer outra é hipocrisia, e uma violação do princípio básico do ensino eficaz. Há quem pense ser possível ensinar e ministrar sem considerar a própria vida pessoal, mas isso é impossível. Não podemos separar o ensino da vida. O que ensinamos é resultado direto do que somos. A vida e personalidade do professor influenciam diretamente o aluno e a aprendizagem. Sistemas e equipamentos podem auxiliar no emprego de muitos métodos e técnicas de ensino, no entanto, as influências imprescindíveis do amor, do interesse e do exemplo cristão só podem ser demonstradas por seres humanos. Durante toda a vida de Cristo as pessoas tinham que confessar, como fez Pilatos, “não acho base alguma para acusar este homem”. Embora seja verdade que nossas vidas são isentas de pecados como foi a vida de Cristo, podemos organizar nossas aulas com oração e pedir ao Senhor para nos ajudar a ser fiéis vivendo a verdade que compartilhamos com nossos alunos. Sempre seremos vasos indignos, mas isto não precisa se tornar em desculpa para abandonar o trabalho, porque a mensagem que levamos nos levanta. Ao vivermos a vida cristã, os alunos começarão a ver o mundo através de nossos olhos. Eles sentirão como nos sentimos e entenderão como entendemos. Foi dito que é pouco o que pode ser ensinado pelo que o professor diz, mais é ensinado pelo que o professor faz, porém se ensina muito mais através do que o professor é.
Conclusão
Que possamos amar aqueles que nós ensinamos, conhecer o assunto, ensinar da melhor forma e também viver o que ensinamos. Glórias ao Senhor!
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