sexta-feira, 7 de agosto de 2015

QUATRO PERGUNTAS QUE DEUS FEZ A ADÃO E EVA.


RIVALDO NASCIMENTO

QUATRO PERGUNTAS QUE DEUS FEZ A ADÃO E EVA.
 
E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
Gênesis 3:9
1º) Onde estás?
2º) Quem te mostrou que estavas nu?
3º) Comeste tu da árvore que te ordenei que não comesse?
4º) Por que fizeste isto? 



As perguntas que Deus faz para Adão e Eva, nos trás alguns ensinamento, que passaremos analisar cada uma.

Vemos que a primeira pergunta encontra-se em Gênesis 3.9:


"E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?"

1º) Onde estás?

A primeira pergunta faz com que Adão e Eva estejam conscientes da presença de Deus no éden.

Antes de falar sobre a "presença de Deus", gostaria de citar, a pergunta de John Gil, um famoso estudante da bíblia que viveu em Kettering, no Reino Unido por volta do século XVII, e  foi autor de uma análise da Bíblia, An Exposition of the Old and New Testament (Uma Exposição do Antigo e do Novo Testamento). A pergunta é a seguinte: "A que posição de miséria você chegou, ao dar ouvidos ao tentador e ao desobedecer a Deus?.  

Norman Champlin acha que "nenhum ser humano acha-se, de fato, onde já deveria estar, espiritualmente falando".  Desta forma o texto tem uma aplicação universal e também faz-nos lembrar do bom pastor (João 10.11-16) e de como ele buscava as suas ovelhas perdidas.  E ele fazia isto não para destruir, mas, sim, para restaurar.
Mas a ovelha desviada precisa ser repreendida antes que possa ouvir palavras de consolo.  

Quando Deus faz a primeira pergunta, Ele faz uma confrontação. O homem sempre terá de enfrentar a si mesmo.  A voz de Deus busca o homem e faz o homem descobrir a si mesmo.  O homem sempre terá de enfrentar a lei da colheita segundo a semeadura (Gl 6.7,8). A voz de Deus pode ser ignorada por muito tempo, mas a confrontação é inevitável.   

Onde estás?

Como já falamos antes, está primeira pergunta faz com que Adão e Eva estejam conscientes da presença de Deus no éden.

O autor da Bíblia de Estudo Pentecostal, em seu comentário nos diz que a culpa e a consciência do pecado motivaram Adão e Eva fugirem da presença de Deus.  Tinham medo e constrangimento na sua presença, sabendo que tinham pecado e que estavam sob o desagrado de Deus. Nessa condição viram que era impossível chegar à sua presença com confiança.

Examinando alguns comentarista, como R.N. Champlin e Orlando Boyar, este último, com relação a citação de passagens que falam sobre a presença de Deus, observamos alguns verdades. O Espírito de Deus permeia (penetra) a tudo, e Sua inteligência perscruta, ou seja, examina ou investiga rigorosamente, a todas as coisas.  Ele não está confinado ao espaço, mas é imanente (que está inseparavelmente contido na natureza de um ser, no sentido religioso, está na consciência individual) em tudo. Ele está acima de tudo, através de tudo e em tudo, podemos verificar esta verdade em Efésios 4.6 quando diz: 

"Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós".
O Espírito habita nos crentes e estar onipresente no mundo, como nos diz Romanos 8.9: "Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele".  Vemos também o salmista declarando no Salmo 139.7-12, que era impossível se esconder da sua presença, sobre está passagem comentaremos mais a frente.  Existe uma verdade em Atos 17.28, que é a prova que a Sua presença garante a continuação de todos os seres: "Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos..."

Se observarmos sobre o que Champlin diz sobre os indícios bíblicos, em sua Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, veremos que Deus vive livre das restrições do tempo e do espaço. Várias passagens nos fundamentam nessa ideia. A primeira dentre tantas, é que não há lugar para onde o ser humano possa ir, a fim de escapar do seu Espírito, como já citamos o salmista se ver em uma luta constante e impossível para se esconder de Deus, e percebe o que Adão e Eva não perceberam, que era impossível se esconder da presença de Deus:

"Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?

Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.

Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,

Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim.
Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa";

Salmos 139:7-12

Deus fala de uma forma tremenda no livro do profeta Jeremias e diz que Ele preenche o céus e a terra com a sua presença: "Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o Senhor. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o Senhor" (Jeremias 23.24).

Há quem diga que a debilidade da linguagem humana, obscurece o quadro, pois, quando falamos sobre Deus, o mais profundo de todos os assuntos, a maior de todas as realidades, o mais misterioso de todos os seres, os nossos melhores esforços são fraquíssimos.

Porém, nada melhor e eficaz para falar sobre a presença de Deus do que sua própria palavra escrita. Veremos a seguir algumas passagem que nos mostram que a presença de Deus na nossa vida não tem comparação:

Vemos que os primeiros a esconderem-se da presença de Deus foram Adão e Eva, em Gênesis 3.8, "Esconderam-se da presença do Senhor".  Sabemos o real motivo de terem se escondidos, em Isaías 59.2, Deus fala que o que faz separação entre Deus e o homem é os nossos pecados. "Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça". 

Moisés estava tão certo do resultado que a presença de Deus causava no homem,  em virtude de ter uma experiência pessoal em Êxodo 34.35, quando todo o povo viu que o seu rosto brilhava, por ter estado na presença de Deus. 

E olhando para os dias que vivemos, algumas pessoas brilham na vida profissional, outras nos palcos, outras na política. Brilhar é bom, todo mundo quer. Tudo o que brilha chama nossa atenção.  Porém, nem todos conseguem brilhar em sua área de atuação, a grande maioria fica opaca mesmo.

Na vida espiritual é a mesma coisa, alguns brilham e outros não deixam a Luz passar. O brilho espiritual depende da proximidade de cada um com Deus. Quanto mais perto, mais brilho, quanto mais distante, menos brilho? Não, mais escuridão.


E Moisés sabendo disto por sua própria vivência de intimidade com Deus, falou em Êxodo 33.15, que se a presença de Deus não acompanhasse ele na peregrinação no deserto até a terra prometida, eles não sairiam do lugar. "Então, lhe disse Moisés: Se a tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar".

Quando o rei Davi celebrava, por ter trazido a arca da aliança de Deus para Jerusalém e a introduziu na tenda, foi dado ordem pela primeira vez a Asafe e a seus irmãos de celebrarem com hinos ao SENHOR (1 Cr 16.7).  E neste hino em 1 Crônicas 16.11, fala para buscarmos o poder de Deus e a sua presença perpetuamente. "Buscai o SENHOR e o seu poder, buscai perpetuamente a sua presença".


Da mesma forma que Satanás que é o autor de toda a rebelião não conseguiu permanecer na presença de Deus em pecado, ele desejou e tentou o homem a pecar, para também sair da presença de Deus. Pois em Jó 1.12, nos diz que ele não estar mais na presença do Altíssimo: "...E Satanás saiu da presença do SENHOR".  Em Apocalipse 12.7,8, nos mostra que por causa do seu pecado ele foi tirado da presença de Deus: "Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles".

O rei Davi no Salmo 16, demostra que a confiança e a felicidade do crente e a certeza da vida eterna, só é possível com a presença de Deus.  Pois, no verso 11, ele declara que na presença de Deus há abundância de alegrias. "Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há abundância de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente".  

Houve um momento na vida do rei Davi, que esta alegria sumiu, pois, ele estava vivendo no pecado.  Acredito que Deus, também neste momento procurou por Davi, e poderia fazer a mesma pergunta que fez para Adão: "Onde estás Davi?".
Foi necessário Deus usar o profeta Natã, para ir até Davi depois dele ter estado com Bate-Seba, e ter revelado o seu pecado, só então, ele no Salmo 51, confessa o seu pecado, suplica o perdão e roga a Deus que lhe renove um espírito reto (v. 10). 

Ele sentiu a consequência do pecado e de estar fora da presença de Deus. A tristeza tomou o seu ser, e neste momento ele diz no verso 11: "Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito".  A certeza que temos que o pecado tinha lhe tirado a alegria que ele sentia no Salmos 16.11, é que no capítulo 51 e verso 12, ele pedi para Deus tornar a dar-me alegria. "Torna a dar-me alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário". 

Poderíamos ainda dizer que:

1- É impossível esconder-se da presença de Deus: Gn 3.8; Sl 139.7-12; Jr 23.24; Am 9.2; Jn 1.3,7;


2- É pavoroso a presença de Deus: Êx 19.16-18; Dt 33.2; Jz 5.4; Sl 18.7-16; 114.7; Is 64.1-3; Mq 1.3,4; Hc 3.3-6; Hb 12.21;

3- A presença do Senhor acompanhou a Israel: Êx 33.14,15; Is 63.9; e

4- Anjos e anciãos permanecem na presença do Senhor: Lc 1.19; Ap 5.8,11; 7.11.


Ficaremos por aqui para prosseguirmos para a segunda pergunta. 



2º) Quem te mostrou que estavas nu?

A segunda pergunta nos demostra que Deus queria motivar Adão e Eva para que façam uma auto-avaliação.

Adão e Eva falharam em não prestar atenção ao aviso de Deus registrado em 2.12,17.  Eles não compreenderam os motivos deste mandamento e assim escolheram agir da forma que melhor lhe parecia.
Quando Deus pergunta, Quem tinha mostrado para eles que estavam nus, era porque algo estava falando dentro deles, que eles tinham desobedecido ao seu criador.  Era a consciência humana que bradava dentro deles.

Existe uma passagem tremenda no Novo Testamento, que mostra uma mulher pecadora sendo acusada por uma multidão, porém, depois de um tempo, foram saindo um por um, e só restou a mulher e o Mestre Jesus.  "Os que o ouviram foram saindo, um de cada vez, começando pelos mais velhos. Jesus ficou só, com a mulher em pé diante dele. (João 8:9)

O que fez aquelas pessoas saírem uma por uma depois que Jesus disse a maravilhosa frase: "Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra".  Suas próprias consciências foi quem os acusaram, ou seja, assim como estas pessoas e Adão e Eva, tinham a certeza que estavam nus diante de Deus.  

O Apóstolo Paulo, ao contrário de Adão e Eva, nos diz em Atos 23.1, que andava diante de Deus com "toda boa consciência", também em Atos 24.16, ele afirma que procura sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.  

Uma consciência inculpável é citada nas Escrituras como uma das nossas armas mais essenciais para uma vida e um ministério espirituais bem sucedidos, Paulo assim falou em 2 Co 1.12, "Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e de modo particular convosco". Como também em  1 Tm 1.19, "Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé".


Uma boa consciência inclui a libertade interna de espírito que se manifesta quando sabemos que Deus não está ofendido por nossos pensamentos e ações, em Salmos 32.1 diz que é "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto". Expressa melhor ainda o Apóstolo Pedro quando diz em 1 Pedro 3.16: "Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo".

Quando uma boa consciência se corrompe, a fé, a vida de oração, a comunhão com Deus e um vida de boas obras são gravemente prejudicadas.  É por isso que foi registrado em Tito 1.15,16, a seguinte verdade: Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados. Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra.

Quem rejeita a boa consciência terminará em naufrágio na fé como falou bem o Apóstolo Paulo em 1 Timóteo 1:19 Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé.

Que a nossa consciência esteja sempre sendo ativada pelo Espírito Santo.  

Vejamos o que nos mostra a terceira pergunta.


3º) Comeste tu da árvore que te ordenei que não comesse?




A terceira pergunta tinha a ideia de fazer com que Adão e Eva estivesse consciente da natureza do pecado.

"...Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?

Gênesis 3:11"

Este foi o ato pelo qual fez Adão ter se escondido da presença de Deus e da sua consciência ter lhe acusado, a desobediência a uma ordem dada diretamente para ele em Gênesis 2.16-17, que diz: "E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás". E quando estava observando esta passagem, percebi um dos motivos porque Deus cobra o ato da desobediência diretamente a Adão, o motivo é que quando a ordem foi proferida, a mulher ainda não tinha sido criada, verificamos isto no verso 18: "Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea", ou seja, possivelmente, seguindo a ordem cronológica, Deus só tinha criado a mulher após ter dado a ordem para o homem.     

Pois bem, agora por causa da desobediência o homem é conhecedor da natureza do pecado.  Antes de falarmos sobre esta terrível natureza, que é o pecado, daremos uma rápida definição do termo pecado segundo Champlin, em sua Enciclopédia de bíblia, Teologia e Filosofia, volume 5.

Esta palavra que tem feito a criação, o homem e o Espírito Santo gemer (Rm 8.22,23,26), vem do grego, "amartia".  Este termo é derivado de uma raiz que indica "errar o alvo", "fracassar".  Trata-se do fracasso de não atingir um padrão conhecido, mas antes, desviando-se do mesmo.  Pecar é afastar-se daquilo que Deus considera a conduta ideal, do homem ideal, exemplificado em Jesus Cristo.

A Natureza do Pecado

1. O pecado é cósmico, ou seja, ele é relacionado a tudo o que há no universo, em sua natureza. Nenhum ser humano peca sozinho. O pecado sempre fará parte de uma rebelião cósmica contra Deus e contra a retidão.  I João 3.8 enfaticamente assevera que aquele que "prática pecado" é do diabo: "Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo".

Esse ser maligno é intitulado em II Co 4.4, como o "deus deste mundo". "nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus", e são muitos os seus súditos e escravos.  Foi necessário uma providência cósmica para remover o pecado, e o julgamento tomará conta disso.

2. Mas o pecado também é pessoal.  Embora as forças satânicas forneçam a agitação (Ef 6.11), o indivícuo é responsável pelas suas ações, e portanto, ele é convocado a arrepender-se.  O homem não pode alterar o quadro cósmico, mas pode ser pessoalmente redimido.

3. Sem importar se cósmico ou pessoal, o fato é que o pecado é, definitivamente, uma questão de rebeldia. O pecado tem por objetivo destruir uma alma eterna. "Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências (1 Pe 2.1).  O pecado é algo muito mais sério do que aquilo que gostamos de pensar a seu respeito.

4. Foi preciso a missão de Cristo para dar solução ao problema do pecado, conforme nos mostram em:

 Romanos 5.1, "Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo";  

Colossenses 1.20, "e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.

Efésios 1.10 de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra;


Desse modo, o N.T. descreve o "pecado" sob boa variedade de modos, cada um deles com o uso de um quadro falado sobre o que isso significa.

Acrescentaremos também, sobre a natureza do pecado, as visões contidas no Manual Prático de Teologia, de Eduardo Joiner, sobre o Pelagianismo, Agostianismo e Semi-Pelagianismo.

Pelagianismo

O ensino pelagianismo versou, na maior parte, sobre a doutrina do pecado original. Pelágio e seus seguidores, Celstino e Júlio, ensinaram que a transgressão só pode existir no ato independente e pela livre vontade do indivíduo.  Negavam, portanto, o pecado original, e sua ofensa só prejudicara a si mesmo, e que seus descendentes nasciam exatamente na mesma condição moral. Diziam que a prevalecência do pecado em seus descendentes é o resultado deles seguirem o exemplo de Adão e, por um longo costume, este modo de vida torna-se um hábito natural.

Agostianismo

Porém, o teólogo Agostinho ensinou que todos pecaram em Adão e que todos eram aquele Adão.  A corrupção da natureza, ou seja, o pecado original principiando em Adão, era a concupisciência, a ascendência da carne sobre o espírito, introduzindo assim uma certa necessidade de pecar.  A corrupção, transmitida à posteridade do primeiro homem, tornou-os pecadores e culpados em si mesmos, bem como pecadores em Adão.

Semi-Pelagianismo

O Semi-Pelagianismo esforçou-se para mediar estes dois extremos. Ao passo que admitiu o pecado original, considerava as energias que restavam ao homem suficientes para que ele iniciasse a sua salvação, porém sustentava que a graça divina é absolutamente necessária para desenvolvê-la e aperfeiçoá-la.

A teoria Metodista, diz que o homem em si mesmo não tem poder para influenciar em nada em favor de sua salvação.

A doutrina Arminiana coloca-se de acordo com a bíblia ao ensinar que todos pecaram e precisam do resgate do novo Adão, Cristo.

Finalmente, podemos dizer sobre a doutrina do pecado original, que não há outra doutrina de nossa santíssima fé que reclame tão universal e irresistivelmente a confirmação da consciência e juízo comuns da humanidade.  Esta doutrina brilha por sua própria luz, ainda que a sua luz seja trevas.

A doutrina do pecado original está na raiz da doutrina da redenção por Jesus Cristo.


4º) Por que fizeste isto? 

No dia 11 de agosto de 2012, foi publicado no Jornal de Portugal Correio da Manhã, que um jovem de 19 anos, estava com vários amigos na praia ‘Caneiro dos Dois Irmãos’, em Gaia, local não vigiado, quando foi arrastado pela forte corrente.  E o que mim chamou atenção nessa triste história, foi quando os bombeiros encontraram o corpo, a sua mãe gritando olhando para o seu corpo disse: "Porque fizeste isto, meu filho? Tu não merecias este fim".  Realmente, observe que o jovem estava em um local proibido para estar, e com certeza quando a sua mãe falou esta frase, ela deve ter pensado: "porque ele desobedeceu os avisos de proibido tomar banho".

Quando Deus faz a terceira pergunta para Adão, ele tenta se justificar dizendo que a mulher que Deus tinha dado para ele foi quem fez ele comer. "Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi" (Gn 3.12).

E Deus se dirigiu a mulher e faz esta dura e profunda pergunta, por que fizeste isto?

Esta pergunta tem um sentido como se Deus tivesse dizendo para Eva que ela não tinha noção da consequência que perpetuaria por milênio, na criação e na humanidade.   

Porém, Deus com o seu infinito amor (João 3.16), durante a sentença dada ao diabo, Deus já declara que Jesus Cristo é a cura para o pecado (Gn 3.15), pois sua expiação apaga a dívida (At 3.19); e a santificação em Cristo transforma o pecador, para que seja um ser santo e celestial. E Deus é fiel e justo, conferindo esse imenso benefício aos homens que se submetem a ele, isto é, que exercem fé em Cristo e ao seu mundo eterno.


Se você aceitou Jesus como seu Salvador, as respostas para estas perguntas são maravilhosas:

1º Onde estás?

Você responde: estou com Cristo, pois a palavra diz:

"Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos (Mt 28.20);

2º) Quem te mostrou que estavas nu?

Se você estar se sentindo nu, Jesus tem uma veste para ti:

O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.

Apocalipse 3:5

3º) Comeste tu da árvore que te ordenei que não comesse?

Para Adão foi negado comer a árvore da Vida, mas, para os vencedores o senhor te diz:

"...Ao que vencerdar-lhe-ei acomer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus" (Ap 2.7b).  

4º) Por que fizeste isto? 

Deus diz, em sua palavra, por que você pecou, Eu fiz algo maravilhoso por você. Enviei o meu filho para te salvar:

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que enviou o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".

Por Rivaldo Nascimento.

E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
Gênesis 3:9
E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
Gênesis 3:9
E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
Gênesis 3:9
E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
Gênesis 3:9
E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
Gênesis 3:9
E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
Gênesis 3:9
E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
Gênesis 3:9

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