sexta-feira, 31 de julho de 2015

“Cientista prova a existência de deus e ganha um dos mais cobiçados prêmios”, de acordo com a Revista ´Isto É´. veja a reportagem!

da Revista “Isto É”
Através de leis da física e da filosofia, pesquisador polonês Michael Heller mostra que Deus existe e ganha um dos mais cobiçados prêmios. Ele montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo.
Como um seminarista adolescente que se sente culpado quando sua mente se divide, por exemplo, entre o chamamento para o prazer da carne e a vocação para o prazer do espírito, o polonês Michael Keller se amargurava quando tentava responder à questão da origem do universo através de um ou de outro ramo de seu conhecimento – ou seja, sentia culpa.
Ocorre, porém, que Keller não é um menino, mas sim um dos mais conceituados cientistas no campo da cosmologia e, igualmente, um dos mais renomados teólogos de seu país. Entre o pragmatismo científico e a devoção pela religião, ele decidiu fixar esses seus dois olhares sobre a questão da origem de todas as coisas: pôs a ciência a serviço de Deus e Deus a serviço da ciência. Desse no que desse, ele fez isso.
O resultado intelectual é que ele se tornou o pioneiro na formulação de uma nova teoria que começa a ganhar corpo em toda a Europa: a “Teologia da Ciência”. O resultado material é que na semana passada Keller recebeu um dos maiores prêmios em dinheiro já dados em Nova York pela Fundação Templeton, instituição que reúne pesquisadores de todo o mundo: US$ 1,6 milhão.
O que é a “Teologia da Ciência”?
Em poucas palavras, ela se define assim: a ciência encontrou Deus. E a isso Keller chegou, fazendo- se aqui uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão: quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus.
Com repercussão no mundo inteiro, o seu estudo e sua coragem em dizer que Deus rege a ciência naquilo que a ciência ainda tateia abrem novos campos de pesquisa. “Por que as leis na natureza são dessa forma? Keller incentivou esse tipo de discussão”, disse a ISTOÉ Eduardo Rodrigues da Cruz, físico e professor de teologia da PUC de São Paulo.
Keller montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo. “Em todo processo físico há uma seqüência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre uma lei física que descreva esse processo”, diz ele. E, em seguida, fustiga de novo o pensamento: “Mas o que existia antes desse átomo primordial?”
Essas questões, sem respostas pela física, encontram um ponto final na religião – ou seja, encontram Deus. Valendo-se também das ferramentas da física quântica (que estuda, entre outros pontos, a formação de cadeias de átomos) e inspirando-se em questões levantadas no século XVII pelo filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz, o cosmólogo Keller mergulha na metáfora desse pensador: imagine, por exemplo, um livro de geometria perpetuamente reproduzido.
Embora a ciência possa explicar que uma cópia do livro se originou de outra, ela não chega à existência completa, à razão de existir daquele livro ou à razão de ele ter sido escrito. Keller “apazigua” o filósofo: “A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o significado”. Com o prêmio que recebeu, ele anunciou a criação de um instituto de pesquisas. E já escolheu o nome: Centro Copérnico, em homenagem ao filósofo polonês que, sem abrir mão da religião, provou que o Sol é o centro do sistema solar.
Fotos de nebulosas obtidas do telescópio espacial Hubble

Michael Keller usou algumas ferramentas fundamentais para ganhar o tão cobiçado prêmio científico da Fundação Templeton. Tendo como base principal a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, ele mergulhou nos mistérios das condições cósmicas, como a ausência de gravidade que interfere nas leis da física. Como explicar a massa negra que envolve o universo e faz nossos astronautas flutuarem? Como explicar a formação de algo que está além da compreensão do homem? Jogando com essas questões, que abrem lacunas na ciência, Keller afirma a possibilidade de encontrarmos Deus nos conceitos da física quântica, onde se estuda a relação dos átomos. Dependendo do pólo de atração, um determinado átomo pode atrair outro e, assim, Deus e ciência também se atraem. “E, se a ciência tem a capacidade de atrair algo, esse algo inexoravelmente existe”, diz Keller.
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos”
Salmo 19:1

sábado, 25 de julho de 2015

CREDO DAS ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

RIVALDO NASCIMENTO

EM BREVE IREMOS PUBLICAR E COMENTAR SOBRE CADA CREDO DAS ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL


 “Cremos” é uma declaração de fé concisa e sintetizada, que equivale aos Credos elaborados e presentes na Grande Tradição Cristã.
Sua origem nas Assembleias de Deus no Brasil remonta ao ano de 1938, quando o missionário norte-americano Theodoro Stohr, que atuava no interior de São Paulo, na edição do Mensageiro da Paz da segunda quinzena de outubro, p. 2, publicou um artigo traduzido por ele, sob o título “Em que crêem os pentecostais (no evangelho integral)”, onde um “Cremos” foi citado. As razões para a publicação do artigo de Sthor foram as constantes difamações, e as concepções errôneas acerca do movimento pentecostal.
A partir da 1ª edição de junho de 1969, p. 3, o “Cremos” passou a ser publicado no jornal Mensageiro da Paz. Na ocasião, o pastor Alcebíades Pereira de Vasconcelos era o diretor de publicações da CPAD (Casa Publicadora das Assembleias de Deus) e diretor do Mensageiro da Paz, função assumida em 10 de janeiro de 1969, ao substituir o jornalista Emílio Conde.
O atual "Cremos" das Assembleias de Deus no Brasil, publicado no Mensageiro da Paz desde 1969, afirma:

Cremos,

1) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19 e Mc 12.29);

2) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2Tm 3.14-17);

3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9);

4) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurar a Deus (Rm 3.23 e At 3.19);

5) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8);

6) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor. (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9);

7) No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12);

8) Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15);

9)
 No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);

10) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade (1Co 12.1-12);

11) Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira — invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda — visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16, 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14);

12) Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10);

13)
 No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15);

14)
 E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46

(Fonte: www.cpad.com.br)



terça-feira, 21 de julho de 2015

POR QUE FALTAM TEÓLOGOS PENTECOSTAIS DE REFERÊNCIA NO BRASIL?  


Pr. Antônio Gilberto*, consultor doutrinário e teológico da CPAD responde:
"Eu diria que o nosso problema no Brasil é falta de patrocínio. Eu viajo bastante e vejo isso em toda parte: a falta da disposição em apoiar os ensinadores. As igrejas não apoiam, as convenções não apoiam, os empresários cristãos não patrocinam. E quem vai pagar a conta? Estudar custa caro, muito caro. Resultado disso: temos talentos maravilhosos por aí que são desperdiçados. Eu mesmo recebo um volume enorme de escritos, pela misericórdia de Deus, na Casa Publicadora onde atuo como consultor doutrinário e teológico, e até do exterior, mas não há patrocínio da igreja pentecostal no Brasil a esses talentos."
"E outra causa: o desestímulo. Muitos jovens e até velhos recebem o chamado divino para o ensino e a gente nota a falta de estímulo. Muitos nas igrejas dizem aos ensinadores que larguem tal tarefa. E dizem: - vamos buscar a Deus e deixemos isso pra lá, etc. Eu já vi casos até de pessoas chamadas ao ensino totalmente reclusas em suas igrejas. E aí vemos como a nossa igreja sofre nessa área."
Lendo essas palavras do Pr. Antônio Gilberto (onde ele não reduz o problema à falta de patrocínio para estudos acadêmicos, mas realça-o dentre muitos), eu compreendo melhor a recomendação de Paulo a Timóteo para que honre duplamente os líderes que trabalham com ensino da Palavra na igreja (1Tm 5.17-18); e a semelhante recomendação à igreja da Galácia para que os aprendentes partilhem dádivas com seus ensinantes (Gl 6.6). Assim concluo com o mestre Antônio Gilberto que a Igreja faria muito bem se honrasse os mestres e jovens postulantes ao ministério que se esmeram para oferecer-lhe ensino bíblico de qualidade. Não é oferecer luxo nem honrarias especiais, mas apenas "dar honra a quem honra" (Rm 13.7). Uma igreja que investe em seus líderes, não tem nada a perder, só a ganhar! A igreja Assembleia de Deus no Brasil já deixou pra trás, lá na década de 50, um preconceito descabido contra o estudo teológico a nível acadêmico. Creio que as novas demandas do século 21 exigem uma nova tomada de atitude: investimento maciço em novos líderes, novos pensadores, que façam ainda mais profundamente o que eruditos pentecostais no mundo já fizeram ou fazem: “acrescentem ao nosso ardente testemunho de experiência [...] esforço intelectual mais determinado a fim de expor com precisão a nossa fé. Não devemos nos deleitar com emoções profundas à custa de reflexões superficiais” (Donald Gee, teólogo pentecostal inglês).
"Lança o teu pão sobre as águas porque depois de muitos dias o acharás" (Ec 11.1), é a Palavra de Deus para as igrejas pentecostais, que jamais devem abandonar o fervor, o calor pentecostal, a experiência e defesa bíblica dos dons, mas somar - como disse Donald Gee -, somar a isso esforço intelectual para expor e defender a "fé que uma vez nos foi dada". Não nos esqueçamos de que Paulo, a despeito de todo seu cabedal teológico e secular, era um homem cheio do Espírito Santo (At 13.9).
__________________________
* As palavras aspeadas do Pr. Antônio Gilberto são um trecho de uma entrevista feita pelo jovem teólogo pentecostal Gutierres Fernandes Siqueira. A entrevista completa com o Pr. Antônio Gilberto, respeitado mestre das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo, pode ser lida aqui: http://www.teologiapentecostal.com/…/erudicao-e-piedade-uma…


sábado, 18 de julho de 2015

O QUE ACONTECERIA SE DEUS DE REPENTE DEIXASSE DE NOS AMAR?


   "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".
(João 3.6)
O texto citado acima nos diz que "Deus amou o mundo de tal maneira...".  Deus como amor, tem um certo contraste com outras formas de pensar e noções religiosas de pensadores e filósofos, citaremos alguns visões erradas sobre deuses versos amor:
1- Os antigos gregos imaginavam deuses tão imperfeitos  como eles mesmos. Seus deuses eram invejoso, desprezíveis, destruidores, vingativos e odiosos. Desta forma incapazes de apresentar o verdadeiro amor;
2- Aristóteles, que foi um filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande e viveu entre os anos de 385 a 322 a. C, fazia de Deus Impulsionador Inabalável, para ele Deus seria pensamento puro, a contemplar-se a si mesmo, porque nada haveria digno de contemplação fora dele. ele não teria amor pelo universo, e, na realidade, nem tinha consciência dele, porquanto nem merecia ser conhecido por ele, não amaria ao seu universo, mas moveria todas as coisas, sendo amado.  Este também, não é o Deus de João 3.16.
3- Os gnósticos, pensavam que Deus seria um ser totalmente transcendental.  Ele tinha contado com os universos somente através de uma longa linhagem de sombrias emanações angelicais ou mediadores.  Deus seria elevado por demais para ter qualquer contato direto com este mundo, ou mesmo para ao menos interessar-se pela criação.  O deísmo deles fazia de Deus um ser intocável, inatingível para qualquer ser mortal.  Também este Deus dos gnósticos, não é o Deus que permitiu o nosso acesso a Ele através de Jesus, conforme Hebreus 10.19: "Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus".
4- E por fim, o ponto de vista dos religiosos modernos, que exageram a vontade divina ou seu senso de vingança, também contradizem o quadro que o N.T. faz dele.  Aqueles que crêem em  " reprovação ativa" e em  amor limitado; Deus amaria não ao mundo, mas exclusivamente aos "eleitos", na realidade não acreditam que Deus é amor, ignorando passagem como o primeiro capítulo da epístola aos Efésios e as passagens de 1 Pe 3.18-20: Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água.

Portanto, todas a visões já vistas anteriormente, não identifica o amor do Deus todo Poderoso. T
odos os teólogos renomados são unânime ao dizer que por mais que qualquer pessoa possa se aprofundar em explicações sobre o grau e intensidade deste amor, acabaria fracassando. Há o amor do indivíduo por si mesmo, há o amor de um homem por outro ser humano, há o amor dirigido a Cristo, o Filho de Deus, porém, o amor de Deus (João 3.16), é  a fonte de todos os outros amores. Sendo Deus um ser Hiper, Mega, Ultra e Super inteligente, tem consciência da existência deste mundo, dizemos isto porque existe um pensamento errôneo da minoria, que dizem que Deus é uma energia, uma força ativa”.  Deus não só tem consciência deste mundo, como foi ele mesmo quem o criou e  ama a todos os homens que nele habitam.

O seu amor é a mais alta forma de amor, a mais pura, ao ponto do Apóstolo João declarar que Ele é o próprio amor, conforme lemos em 1 João 4.8, que diz: "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor."  E este amor conforme diz Champlin, em sua Enciclopédia de Bíblia e Teologia e Filosofia, volume 1, "é a força central motivadora de todas as suas ações para com os homens". O Apóstolo Paulo, chama dentre todos os dons e todos os caminhos, o amor sendo o caminho mais excelente, quando fala em  1 Coríntios 12.31, "Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente", e este caminho mais excelente ele mostra em todo o capítulo 13, quando fala das características do amor Ágape.

Algum tempo atrás, uma frase mim chamou atenção, quando estava lendo uma matéria por nome de Didática Geral, do curso de Teologia da Faculdade das Assembleia de Deus sede em Campinas-SP.  A frase foi a seguinte: "O QUE ACONTECERIA SE DEUS DE REPENTE DEIXASSE DE NOS AMAR?".

E o Espírito Santo,  nos despertou para trazer alguns consequências, com base nas Sagradas Escrituras, se Deus não tivesse amado o mundo como fala João 3.16.
Podemos identificar no versículo conhecido como o texto áureo de toda a Bíblia, pelo menos três consequências que mudaria todo o curso da história da humanidade se Deus não tivesse amado o mundo:

1º) Ele não teria enviado Jesus Cristo;
2º) Não tínhamos conhecido Jesus para crê; e
3º) O mundo pereceria sem salvação.

Primeira consequência: Se Deus não tivesse amado o mundo, Ele não teria enviado Jesus Cristo;
- Não amando o mundo e não entregando seu filho, o Cordeiro não tinha sido morto desde a fundação do mundo, como diz Mateus 25.34 e Apocalipse 13.8, "...Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo".
- Se o Cordeiro não fosse enviado e consequentemente morto e ressuscitado e assunto a céu,  não existiria ninguém digno de proporcionar salvação para a humanidade. Na carta aos Romanos no capítulo 8 e verso 34, Paulo nos fala que Jesus foi morto, e ressuscitou e estar a direita de Deus e intercede por nós, "...Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós".
- Não havia ninguém digno conforme Ap 5.3,4 "E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele".
- Mas, Deus amor o mundo e os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro (Ap 5.8), e cantavam com alegria um novo cântico: "E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; (Ap 5.9).

- Sem o enviou de Jesus Cristo pelo Pai, não teríamos  vidas e nem acesso ao Pai, pois, como estar escrito em João 14.6, "...Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim". O mesmo João reforça esta verdade em 1 João 4.9, quando diz que Deus manifestou o seu amor enviando Jesus para vivermos: "Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos".


Segunda consequência: Se Deus não tivesse amado o mundo, Não tínhamos conhecido Jesus para crê;

Em João 4.8, nos diz que a condição de conhecer a Deus é através do amor, por que Ele é amor, "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor".

Desta forma, se Deus não tivesse nos amado não teria enviado a maior expressão do seu amor, Jesus Cristo, e consequentemente não teríamos conhecido Jesus para Crê.

E para crer é necessário haver fé, porque  em Hebreus 11.6, fala que sem fé é impossível agradar a Deus e se aproximar Dele. Então, sem o amor de Deus e sem Jesus Cristo não agradaríamos a Deus e não nos aproximaríamos e nem receberíamos o seu galardão: "Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam"(Hb 11.6).

Richard S. Taylor em seu Comentário Bíblico Beacon, nos descrever o significado da fé, tomando por base o texto de Hb 11.1: "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem".  A palavra fé (pistis) pode significar crença, confiança, fidelidade, persuasão firme ou convicção firme.  Mas na bíblia ela sempre encontra seu propósito em Deus.  Fé bíblica não é crer em si mesmo ou no homem, mas em Deus.  No versículo 2 do capítulo 11, o autor nos trás a certeza da fé, através do tipo de fé que os antigos (os pais antigos) alcançaram testemunhos, "Porque por ela os antigos alcançaram testemunho" (Hb 11.2).  Concluímos que sem o amor de Deus e a vinda de seu filho, não era possível crer. 

Orlando Boyer, em sua Pequena Enciclopédia Bíblica, nos descreve crer como o ato de ter confiança, fé e dar crédito.  Com esta definição concluímos que é impossível dar crédito a um Deus que não ama suas criaturas, e não existiria todos estes registros nas Sagradas Escrituras com relação a ter fé e acreditar no seu criador:

E o povo creu, Êx 4.31.  Pedirdes em oração, credo, recebereis, Mt 21.22.  Arrependei-vos e crede no evangelho, Mc 1.15.  Não temas, crê somente, Mc 5.36; Lc 8.50.  Tudo é possível ao que crê, Mc 9.23.  Em oração pedirdes, crede que recebestes, e será, Mc 11.24.  Quem crer e for batizado, Mc 16.16.  Feitos filhos de Deus ... aos que creem, Jo 1.12.  Todo o que nele crê não pereça, Jo 3.16.  O que não crê já está julgado, Jo 3.18.  Crê no filho tem a vida eterna, Jo 3.36.  Creu ele e toda a sua casa, Jo 4.53.  O que crê em mim, jamais terá sede, Jo 6.35.  Quem crer em mim como diz as Escrituras, Jo 7.38.  Quem crê em mim ainda que morra, viverá, Jo 11.25.  Credes em Deus, credes também em mim, Jo 14.1.  Aquele que crê em mim, fará também as obras, Jo 14.12.  Todos os creram estavam juntos, At 2.44.  Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, At 16.31.  Para a salvação de todo aquele que crê, Rm 1.16.  Abrãao creu em Deus... imputado para justiça, Rm 4.3; Gl 3.6; Tg 2.23.  O pai de todos os que creem, Rm 4.11.  Que nele crê não será confundido, Rm 10.11.  Sei em quem tenho crido, 2 Tm 1.12.  Quem se aproxima de Deus creia, Hb 11.6.  Crês ... Até os demônios creem, Tg 2.19.  Não vendo ... mas crendo exultais, 1 Pe 1.8.  Quem crê ... é nascido de Deus, 1 Jo 5.1. 
Em um versículo destacado acima, nos mostra mais um consequência importando, se Deus não tivesse enviado o seu filho por amor a humanidade, nos diz: Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; João 1:12.  Se Ele não fosse enviado não tínhamos conhecido para crer, e não crendo não eramos feito filho de Deus.
                 
A fé é isto, mas também é uma reação favorável da alma. 
é uma estrada com duas pistas: humana e a divina.  O poder divino é que a cria; é um dom de Deus, é um dom e operação do Espírito Santo, vemos isto em Efésios quando nos diz: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus". Efésios 2:8.  E em Colossenses nos diz que ressuscitaremos pela fé no poder de Deus: "Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos". Colossenses 2:12.  E o autor aos Hebreus nos orienta para olharmos para Jesus, que é o autor e consumador da nossa fé: "Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus". Hebreus 12:2.

E por fim, quanto ao fato de que a fé é uma operação divina, o trecho de Gálatas 5.22, mostra-nos que se trata de um dos aspectos do FRUTO DO ESPÍRITO: Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, , mansidão, temperança. Gálatas 5:22. 


Terceira consequência: Se Deus não tivesse amado o mundo, o mundo pereceria sem salvação;

Na última parte do versículo de João 3.16, nos fala que com o enviou de Jesus Cristo resultaria na não condenação do mundo todo e aquele que crer tenha a vida eterna, "...não pereça, mas tenha a vida eterna"(João 3.6).

Chegamos na pior consequência se Deus não tivesse amado a humanidade, na condenação eterna.
Porém, toda a existência do que conhecemos hoje só é possível por causa do amor do nosso Deus, pois em 1 João 4.19, diz que ele nos amor primeiro, "Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro".  E temos acesso a Salvação Eterna, quando cremos em seu filho, Jesus Cristo.

E mais uma vez examinando o que Champlin diz sobre salvação e vida eterna, ele nos mostra o texto de João 5.25,29:


"Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.

Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo;
E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem.
Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.
E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação".

E o texto introduz o conceito da vida necessária do Pai que é compartilhada com o filho, e através do filho, pelos filhos, que somos nós.  Está vida é necessária e independente, porque não pode não existir, e tem a fonte de ser, dentro de si, não de uma força exterior.  É a vida da natureza divina, compartilhada de modo finito com os homens.  Isto concorda com o conceito declarado em II Pe 1.4,5. Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo,


E também em João 3.15: "Para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna".

CONCLUSÃO:


Entendemos realmente o significado do "AMOR DE DEUS", quando pensamos em tudo que ele faz para tornar a vida possível: "Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação" (Atos 17. 25,26).
se Ele não tivesse amado o mundo Ele teria de negar a sua própria existência, pois como já vimos antes que 1 João 4.8, declara que ele é amor e Salmos 37.28, que Deus ama a justiça.  Enfim, se o amor de Deus não fosse real, não existiria amor entre os seres humanos (Ef 1.4), e o homem não guardaria a sua palavra, aonde teria a consequência do Pai, do Filho e do Espírito Santo não fariam morada no homem (João 14.23).
Em suma, seria um total caos na terra, "...E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo" (Gênesis 1:2).

Autor

Presbítero RIVALDO ANDRADE DO NASCIMENTO



quinta-feira, 16 de julho de 2015

MURO DAS LAMENTAÇÕES





Muro das Lamentações ou Muro Ocidental  é o segundo local mais sagrado do judaísmo, atrás somente do Santo dos Santos, no Monte do Templo.
Trata-se do único vestígio do antigo templo de Herodes, erguido por Herodes o Grande no lugar do Templo de Jerusalém inicial. Foi destruído por Tito no ano de 70.
Muitos fieis judeus visitam o Muro das Lamentações para orar e depositar seus desejos por escrito. Antes da sua reabilitação porIsrael, após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, o local servia de depósito para incineração de lixo.
Os restos que hoje existem datam da época de Herodes o Grande, que mandou construir grandes muros de contenção em redor doMonte Moriá, ampliando a pequena esplanada sobre a qual foram edificados o Primeiro e o Segundo Templo de Jerusalém, formando o que hoje se designa como a Esplanada das Mesquitas.
O Primeiro Templo, ou Templo de Salomão, foi construído no século X a.C., e derrubado pelos babilónios em 586 a.C.. O Segundo Templo, entretanto, foi construído por Zorobabel após o Exílio Babilônico, e voltou a ser destruído pelos romanos no ano 70 da nossa era, durante a Grande Revolta Judaica. Deste modo, cada templo esteve erguido durante 400 anos.
Quando as legiões do imperador Tito destruíram o templo, só uma parte do muro exterior ficou em pé. Tito deixou este muro para que os judeus tivessem a amarga lembrança de que Roma vencera a Judeia (daí o nome de Muro das Lamentações). Os judeus, porém, atribuíram-no a uma promessa feita por Deus, segundo a qual sempre ficaria de pé ao menos uma parte do sagrado templo como símbolo da sua aliança perpétua com o povo judeu. Os judeus têm pregado frente a este muro durante os derradeiros dois milênios, crendo que este é o lugar acessível mais sagrado da Terra, já que não podem aceder ao interior da Esplanada das Mesquitas, que seria ainda mais sagrado.
A tradição de introduzir um pequeno papel com pedidos entre as fendas do muro tem vários séculos de antiguidade. Entre as petições dos judeus estão ferventes súplicas a Deus para que regresse à terra de Israel, o retorno de todos os exilados judeus, a reconstrução do templo (o terceiro), e a chegada da era messiânica com a chegada do Messias judeu.
O Muro das Lamentações é sagrado para os judeus devido a ser o último pedaço do Templo pelos lados sul e leste. Alem disso, o Muro é o lugar mais próximo do sancta sanctorum ou lugar "sagrado entre os sagrados" (1 Reis 8:6-8). Das três secções do muro, a do leste, do sul e do oeste, a do oeste é o lugar tradicional de oração (daí o seu nome em hebraico, Hakótel Hama'araví, "o Muro Ocidental").
Na Esplanada das Mesquitas, rodeada pelo Muro, os muçulmanos construíram ao longo dos séculos a Cúpula da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa.

GUMRAN, OS ESSÊNCIOS E PERGAMINHO DO MAR MORTO



Qumran, Khirbet Qumran, “ruína da mancha cinzenta”, é um sítio arqueológico localizado em Israel, na Cisjordania, a uma milha da margem noroeste do Mar Morto, a 12 km de Jericó e a cerca de 22 quilômetros a leste de Jerusalém, em Israel.

Situado na fissura do Mar Morto entre dois barrancos profundos, em uma área onde atividades tectônicas são freqüentes e a precipitação média anual é muito baixa.

O meio ambiente atual é árduo e difícil para o cultivo; mas foi precisamente o clima árido e a inacessibilidade do local que contribuiu significativamente para preservação de estruturas e de materiais arqueológicos encontrados na região.

Nessa região há aproximadamente 330 dias de sol por ano e praticamente não há precipitações. O ar é tão seco e quente que a água das evaporações é seca imediatamente no ar, criando uma névoa e resultando em um cheiro de enxofre.

Qumran tornou-se célebre em 1947 com a descoberta de manuscritos antigos que ficaram conhecidos como os Manuscritos do Mar Morto.

Em 1947, os primeiros manuscritos foram encontrados em uma caverna às margens do Mar Morto por um jovem beduíno que cuidava de um rebanho de ovelhas. A notícia do achado espalhou-se rapidamente após a venda e aquisição dos primeiros manuscritos. De imediato a comunidade científica interessou-se pelo achado.

Aproximadamente 930 fragmentos de manuscritos hebraicos, aramaicos e gregos foram encontrados em onze cavernas em Qumran, datando de 250 a.C. ao século I da Era Cristã.

TANQUE DE BETESDA





O tanque de Betesda é um local referido na Bíblia, mencionado somente no Novo Testamento. Alguns manuscritos antigos utilizam a designação Betsata (Casa das Azeitonas) para se referirem a este reservatório de água. Nos tempos bíblicos, este local havia sido transformado num grande centro de peregrinação para pessoas que pretendiam obter cura através dos alegados poderes curativos das suas águas.


Este reservatório ou tanque ficava perto da Porta das Ovelhas, na zona Norte de Jerusalém. Ao redor deste tanque existiam cinco alpendres ou colunatas onde muitos doentes, bem como cegos e coxos, se juntavam aguardando que as águas consideradas milagrosas se agitassem. Segundo várias traduções da Bíblia, a agitação destas águas era provocada por um anjo de Deus, sendo que o primeiro doente que entrasse na água ficaria milagrosamente curado.

Segundo o relato bíblico, ali aconteceu um dos milagres de Jesus, a cura do paralítico, um dos seus mais extraordinários milagres.

O local é atualmente identificado como um reservatório duplo, com uma área geral de cerca de 46 X 92 m, encontrado durante reparações e subsequentes escavações da Basílica de Santa Ana em 1888, no bairro de Bezeta, em Jerusalém, próximo da Porta das Ovelhas e da Fortaleza Antônia.

Existia evidência de colunatas, e de um afresco desbotado, que representava um anjo agitando as águas, embora a pintura talvez fosse uma adição posterior. O local parece ajustar-se à descrição bíblica.

MAR VERMELHO, EGITO.



O mar Vermelho (árabe:Bahr el-Ahmar, hebraico Yam Suf ou Hayam Haadóm) é um golfo do Oceano Índico entre a África e a Ásia. Ao sul, o mar Vermelho comunica com o oceano Índico pelo estreito de Bab el Mandeb e o golfo de Áden. A norte se encontram apenínsula do Sinai, o golfo de Aqaba e o canal de Suez (que permite a comunicação com o mar Mediterrâneo).
O mar Vermelho tem um comprimento de aproximadamente 1900 km, por uma largura máxima de 300 km e uma profundidade máxima de 2 500 metros na fossa central, com uma profundidade média de 500 m, sua água tem um percentual de salinidade de aproximadamente 4% (ou 40‰). O mar Vermelho é famoso pela exuberância de sua vida submarina, sejam as inúmeras variedades de peixes ou os magníficos corais. A superfície do mar Vermelho é de aproximadamente 450 000 km², com uma população de mais de 1000 espécies de invertebrados, de 200 espécies de corais e de ao menos 300 espécies de tubarões.
As temperaturas na superfície do mar Vermelho são relativamente constantes, entre 21 e 25 °C. A visibilidade se mantém relativamente boa até 200 metros de profundidade, mas os ventos podem surgir rapidamente e as correntes se revelarem traiçoeiras.
A configuração do mar Vermelho é devido à separação das placas tectónicas da África e da península Arábica. O movimento começou há cerca de trinta milhões de anos e continua atualmente, o que explica a existência de uma atividade vulcânica nas partes mais profundas e nas margens. Admite-se que o mar Vermelho transformar-se-á em um oceano, como propõe o modelo de John Tuzo Wilson.
O mar Vermelho é um destino turístico privilegiado, principalmente para os amantes de mergulho submarino.
Os países banhados pelo mar Vermelho são Arábia SauditaDjibutiEgitoEritreiaIêmenIsraelJordânia e Sudão.
Algumas cidades costeiras do mar Vermelho: AssabPort SoudanPort SafagaHurghadaSuezSharm el SheikhEilatAqabaDahadJeddahAl Hudaydah.
Ao contrário do que possa parecer, o mar Vermelho, braço do oceano Índico entre a costa da África e a península Arábica, não tem esse nome por causa de sua cor. De longe suas águas têm um aspecto azulado. Normalmente são também bastante límpidas, o que faz que a região seja utilizada para atividades de mergulho. A mais provável origem do nome são as bactérias trichodesmium erythraeum, presentes na superfície da água. Durante sua proliferação elas deixam o mar com manchas avermelhadas em alguns lugares. Outra possibilidade são as montanhas ricas em minerais na costa arábica, apelidadas de "montanhas de rubi" por antigos viajantes da região. Outra possibilidade é a primeira praga citada no livro de gênesis antigo testamento da bíblia onde o mar se tornou em sangue.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Via Dolorosa com Rivaldo Andrade



Via Dolorosa é uma rua na cidade velha de Jerusalém, que começa na Portão do Leão e percorre a parte ocidental da cidade de Jerusalém, terminando na Igreja do Santo Sepulcro.
De acordo com a tradição cristã, foi por este caminho que Jesus Cristo carregou a cruz. A rua possui nove das catorze estações da cruz. As cinco últimas estações estão no interior da Igreja do Santo Sepulcro. Entretanto, é impossível que Jesus tenha passado por ela, já que a rua não existia antes de um século após sua morte.

Visão de Nazaré, do Monte da transfiguração, Carmelo e o monte Golan,



Nazaré  é a capital e maior cidade do distrito Norte de Israel. Também funciona como uma capital árabe para oscidadãos árabes de Israel que constituem a vasta maioria da população local.  No Novo Testamento, a cidade é descrita como local de nascimento da Virgem Maria e onde Jesus passou sua infância , e por este motivo é um centro de peregrinação cristã, com muitos santuários celebrando as associações bíblicas.


Monte Tabor é uma alta colina da Galileia, na secção leste do vale de Jizreel, 17 km a oeste do Mar da Galileia, como o topo à cota de 575 metros acima do nível do mar.
Muitos acreditam que foi no topo deste monte que, segundo os Evangelhos do Novo Testamento da Bíblia, terá ocorrido atransfiguração de Jesus Cristo, sendo por isso considerado como um dos lugares místicos da Terra Santa, ligado ao culto da Transfiguração, particularmente reverenciado pelas igrejas orientais, nomeadamente pela Igreja Ortodoxa Grega.
É também conhecido como "Har Tavor", "Itabyrium", "Jebel et-Tur" ou "Monte da Transfiguração".
Monte Carmelo é uma montanha na costa de Israel com vista para o Mar Mediterrâneo. O seu nome (Karmel) significa "jardim" ou "campo fértil". A grande cidade israelita de Haifa localiza-se parcialmente sobre o Monte Carmelo, além de algumas outras cidades menores, como Nesher e Tirat Hakarmel.
Este trata-se do local onde se deu o duelo espiritual entre o profeta Elias e os profetas de Baal. Foi no Monte Carmelo que Eliasprovou aos homens que o Deus de Israel era o verdadeiro Deus, e não Baal.
o Monte Carmelo é citado como o sendo o local onde Elias desconcertou os profetas Baal, levando de novo o povo de Israel à obediência ao Senhor. Foi também no Monte Carmelo que, segundo a BíbliaElias fez descer fogo do céu, que consumiu por duas vezes os 50 soldados com o seu capitão, que o Rei Acazias tinha mandado ali para prender o profeta, em virtude ter este feito parar os seus mensageiros que iam consultar Baal: Zebube, deus de Ecrom." (2 reis 1.9 a 15).
A bíblia ainda cita esta montanha como o local em que a mulher sunamita que perdera seu filho, foi encontrar-se com o profeta Eliseu (2 Reis 4.8 a 31) para entender a sua perda.
COLINAS DE GOLAN, muito citado na bíblia e também  o ponto mais alto de Israel.: “é como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião. ali, ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre.”(Salmos 133:3), 
Davi (II Sam.1:21) chama-lhe "Montes de Gilboa". Na atualidade são denominados Colinas de Gebel Fakua. Nesse monte os filisteus derrotaram Israel e morreu Saul com um de seus filhos, Jônatas (I Sam. 31). Por causa dessa triste hecatombe, Davi amaldiçoou os montes de Gilboa (II Sam. 1:21).