quinta-feira, 17 de março de 2016

Lição 12 - Novos Céus e Nova Terra - 20 de Março de 2016



TEXTO ÁUREO

"Porque  eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão."
(Is 65.17)


VERDADE PRÁTICA

Os crentes viverão eternamente com Jesus Cristo na cidade santa, a Nova Jerusalém. 



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Apocalipse 21.1-5,24-27

1 - E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
2 - E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
3 - E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.
4 - E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.
5 - E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
24 - E as nações andarão à sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.
25 - E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite.
26 - E a ela trarão a glória e honra das nações.
27 - E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.


INTRODUÇÃO

O pecado de desobediência de Adão e Eva afetaram toda a criação, incluindo a natureza. Como consequência da Queda a terra recebeu uma sentença de juízo (Gn 3.17). A natureza aguarda a sua redenção, que será instaurada por Deus no fim dos tempos (2 Pe 3.13). Paulo diz que Deus, "segundo o seu beneplácito", tomou a decisão  "de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra" (Ef 1.5,10). 

O Ensinador Cristão nos diz que será: Tudo novo! A Criação e o Ser Humano que precisam ser restaurados por Deus, aguardam ansiosamente a renovação de todas as coisas. Muitos não acreditam ser possível, um dia, o ser humano achar o verdadeiro significado da vida. Quando ele vir o seu Senhor chegando, em Glória, seja para ser justificado ou condenado, o homem saberá que um novo tempo se instalará na humanidade. E o estado de graça, de amor, de justiça e de verdade será instaurado para todo sempre, de eternidade em eternidade. 

A cada ano que passa, o meio ambiente é atingindo pela poluição da sociedade. As florestas são devastadas, o ar que respiramos ainda mais poluído. A violência cresce nas cidades. Na região geográfica onde você mora pelo menos alguém que você conheça já foi assaltado ou agredido ou até mesmo assassinado. O mundo em que vivemos não é seguro. Corremos riscos se andarmos sozinhos em lugares desertos. 
O advento do Pecado fez a Terra ficar doente e devastada pela ambição humana. Um descontrole total do clima, das cidades, da vida social das pessoas. Angústias, solidão, medo, ansiedade e tristeza são companheiras inseparáveis dos seres humanos. Além de lutar para sobreviver diariamente, as pessoas têm de enfrentar a própria natureza dilacerada pelas muitas decepções. O ser humano e o meio ambiente estão em crises. 
O texto bíblico de Romanos 8.19-23 afirma que a Criação sofre e está gemendo como quem tem dores de parto, debaixo de uma ganância insana do ser humano: “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (v.22). Mas não só o meio ambiente; nós também sofremos a todo o momento o resultado das nossas escolhas equivocadas: “mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (v.23). Em meio a este sofrimento, descontrole e escravidão do pecado, a Bíblia faz brotar uma promessa de Novo Céus e Nova Terra.
A Sagrada Escritura diz que somos peregrinos neste mundo, pois a nossa casa é celestial. Mas um dia oque é celestial tornará uma realidade aqui na Terra.  Novos Céus e nova Terra aparecerão. No dia em que os filhos de Deus se manifestar com Cristo, a Terra será sarada, o ser humano, plenamente regenerado. Então, viveremos para sempre, de eternidade em eternidade, com o Senhor Criador dos Céus e da Terra.  


Vejamos o que Billy  Graham nos diz sobre um novo céu e nova terra em seu livro A  SEGUNDA  VINDA  DE  CRISTO: Perspectiva do Sofrimento:

"Vi um novo céu e uma nova terra: porque o primeiro céu e a primeira terra já se foram, e o mar já não é. Vi também a Cidade Santa, a nova Jerusalém, descendo do céu da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para seu noivo." (Apoc. 21:1,2)
As características da nova Jerusalém estão descritas nos capítulos 21 e 22. Elas revelam que o céu será um lugar cujos habitantes serão livres dos temores e inseguranças que nos perseguem e atormentam nossa vida. 
No céu, não haverá o medo de uma crise de energia. Os recursos naturais do céu jamais serão esgotados. E não haverá competição quanto à distribuição desses recursos. Ficamos sabendo que, na "rua principal" da Nova Jerusalém, se situará a árvore da vida. Todas as nações terão acesso a ela. João a descreve como "a árvore da vida, que dava 12 frutos, produzindo em cada mês o seu fruto; e as folhas da árvore servem para a cura das nações." (22:2) A harmonia reinará entre a população do céu, e não haverá medo de inquietação política e tumultos.
Os habitantes da cidade estarão livres das pressões econômicas e financeiras que nos oprimem, aqui na terra. Muitos de vocês estão lutando para sustentar a família. Você não precisará se preocupar em arranjar um segundo emprego para poder alimentar a família, quando chegar ao céu. A Bíblia diz que Deus nos convidará para "beber gratuitamente da fonte da água da vida." (21:6) Não teremos que trabalhar para sobreviver. É claro que seremos ativos. Mas trabalharemos apenas pelo puro prazer de criar e produzir. Num certo sentido, o nosso trabalho será a nossa recreação.
No céu, estaremos livres do medo dos danos físicos. Isso pode ser deduzido de vários fatores. Não haverá noite. (22:5) O mal espreita quando a escuridão cai sobre uma cidade. A maioria de nossos crimes ocorre depois do pôr-do-sol. Mas na Nova Jerusalém não haverá noite e, sem ela, os incendiários, ladrões e estupradores não poderão agir. Na verdade, não haverá gente má no céu para nos assustar e ferir. (21:8,27)
E os portões dessa cidade jamais se fecharão. (2l:25) As cidades antigas eram fortificadas por meio de muros altos e portões, que eram fechados e trancados à noite, protegendo, desse modo, os seus habitantes de bandos de ladrões e inimigos. Não haverá a quem temer na cidade celestial, portanto, os portões permanecerão abertos. Poderemos entrar e sair da cidade em segurança completa. É preciso lembrar que as cidades antigas dependiam da luz natural, do sol e da lua, para sua fonte de iluminação. Porém, na Nova Jerusalém, a glória de Deus iluminará todas as ruas e becos. Caminharemos na paz e segurança da Sua presença.
Uma das maiores inseguranças do homem é o seu medo do fracasso pessoal. Às vezes, em nossos diversos empregos, responsabilidades, relacionamentos e atividades existem obstáculos ao nosso sucesso. Falhamos, por um motivo ou outro. Somos tomados de culpa, vergonha e uma sensação de insegurança ainda mais profunda. Porém, no céu, não conheceremos o fracasso. Teremos êxito no que nos propusermos fazer, pois não haverá "maldição". (22:3)
Como já ressaltamos anteriormente, o julgamento do homem por Deus será suspenso. Nosso trabalho será livre de frustração, e não haverá nenhuma sensação de fracasso. Nosso trabalho será revigorante e inspirador.
Espiritualmente, não haverá medo de separação ou sentimento de distância de Deus. Nosso relacionamento com Ele será íntimo e direto. Não haverá templos na nova Jerusalém. (21:22) As cidades antigas estavam cheias de templos, construções nas quais os homens tentavam chegar a Deus. No céu, não haverá necessidade de templos, pois o povo de Deus viverá na Sua presença e O louvará continuamente. Não haverá "períodos de seca" na nossa existência espiritual, pois viveremos em comunhão ininterrupta com o Senhor.
Você já se perguntou se não se teria saído bem melhor na escola, se tivesse realmente se aplicado aos estudos? Às vezes, acha que, se tivesse sido mais disciplinado nos seus treinos, poderia ter chegado à equipe principal de atletismo da escola? Como seria se você pudesse ser consistente no exercício de virtudes piedosas, como a paciência, a meiguice e autocontrole? Quais são os talentos e capacidades latentes que você possui que poderiam beneficiar a si mesmo e aos outros?
Acho que, quando chegarmos ao céu, teremos o nosso potencial totalmente realizado. Saberemos o tipo de pessoa que realmente poderemos ser, quando Deus obtiver o controle integral de nossas vidas. O Apocalipse descreve os habitantes celestiais, a nova sociedade, como gemas preciosas irradiando a sua beleza na presença de uma grande luz. Fala da "cidade Santa, Jerusalém, descendo do céu da parte de Deus, e tendo a glória de Deus. O seu brilho era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina". (21:10,11)
Quando uma noiva quer exibir o seu anel de brilhantes é comum que ela leve a sua platéia para junto de uma janela ou de um abajur. A pedra preciosa fica mais linda refletindo a luz. Isso bem poderia expressar como Deus fará ressaltar o que há de melhor em cada um de nós. Não haverá pecado para desfigurar a beleza de Seu povo, e nós refletiremos a Sua Glória.
Segundo a Bíblia, o céu é uma cidadela na qual moraremos em segurança, libertados dos temores que nos oprimem. Seremos livres para nos tornarmos o povo integro, produtivo e feliz que Deus quer que sejamos. 



I - TODAS AS COISAS SERÃO RENOVADAS

1. Deus criou os céus. Quando a Bíblia fala a respeito dos "céus", normalmente refere-se ao espaço sideral. No princípio, Ele criou "os céus", mas o "Céu", morada de Deus já existia. Deus habita nos "céus", acima do espaço sideral (Sl 11.4). 
2. A renovação divina dos céus. Deus irá restaurar todo o universo, expurgando os efeitos da Queda e as ações do Diabo e seus anjos. A Terra passará por um processo de transformação e estará livre dos efeitos da ação maligna e do homem (Is 34.4; Ap 21.4).  Na renovação divina, toda a Terra será transformada (2 Pe 3.7). 


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

"O Novo Céu
O céu na eternidade será diferente daquele onde Deus agora habita. Na consumação de todas as coisas, Deus renovará os céus e a terra, fundindo seu céu a um novo universo e formando uma habitação perfeita que será o nosso lar eterno. Em outras palavras, o céu irá expandir-se e englobar todo o universo da criação. Tudo será transformado em um lugar perfeito e magnífico, adequado à glória do céu. O apóstolo Pedro descreveu isto como a esperança de todos os remidos (2 Pe 3.13).
Naturalmente, uma reforma cósmica radical sempre esteve nos planos de Deus. Esta foi também a graciosa promessa que, por meio dos profetas do AT, Deus deu a  seu povo (Is 65.17-19). 
Deus declara que transformará de tal forma o céu e a terra que  hoje conhecemos, que corresponderá a uma nova criação. Observe que, em um novo universo, a Nova Jerusalém será o foco de todas as coisas. O novo céu e a nova terra serão tão magníficos que tornarão os antigos insignificantes. No capítulo final da profecia de Isaías, o Senhor promete que este novo céu e esta nova terra perdurarão para sempre, juntamente com todos os santos de Deus (Is 66.22)" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.111,12).


A Nova Jerusalém
"A nova Jerusalém é verdadeiramente santa, preparada por Deus para uma hora e propósito especiais. Ela já existe no céu (Gl 4.26). É a cidade que Abraão buscou, e que todo o povo de Deus continua a buscar. O próprio Deus é o seu arquiteto e fundador. É um lugar preparado para um povo devidamente preparado. 
O tabernáculo (habitação de Deus). A partir daqui, o Senhor Deus estará continuamente com a raça humana na terra. Num certo sentido, céus e terra convergirão num único ponto. A Nova Jerusalém, que estará sobre a terra, será o quartel-general de Deus. Não mais estaremos separados. Nós, sobre a terra, e Deus em seu trono. As especiais manifestações de sua presença serão contínuas. 
Ele estará com seu povo para sempre." Leia mais em Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer, CPAD, pp. 296,297.


II - NOVOS CÉUS E NOVA TERRA 

1. Em Cristo, céus e terra serão congregados. O apóstolo Pedro afirma que aguardamos novos céus e nova Terra (2 Pe 3.13). O texto da Epístola de Pedro nos mostra que o propósito divino é uma nova criação (Is 66.22). Os céus e a Terra serão purificados e restaurados pelo fogo. Os crentes esperam ansiosamente pela restauração do mundo de Deus.  
2. Novos céus e nova terra. A Igreja de Jesus tem sido perseguida ao longo da História, mas está perto o tempo em que não haverá mais nenhuma ação maligna ou humana contra o povo do Senhor (Hb 11.36-39). Com a restauração de todas as coisas, nos "novos céus" e "na nova terra", "não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão". 


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

"Nos novos céu e terra nada nos trará medo e nada nos separará um dos outros. A única água descrita será 'o rio puro da água da vida' (Ap 22.1). Este rio claro como cristal desce pela rua principal do céu (Ap 22.2).
Apocalipse 21.3-7 traz uma descrição das características mais marcantes dos novos céus e nova terra.
As Escrituras aqui prometem que o céu será um Reino de perfeita bem-aventurança. Nos novos céus e na nova terra não haverá lugar para lágrimas, dor, tristeza e pranto. Lá o povo de Deus habitará com Ele por toda a eternidade, completamente livre de todos os efeitos do pecado e do mal. Deus é retratado secando pessoalmente as lágrimas dos remidos.
No céu, a morte estará completamente aniquilada (1 Co 15.26). Ali não haverá doença, fome, problemas ou tragédias. Haverá apenas a alegria completa e bênçãos eternas" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.112).


III - NOVA JERUSALÉM

1. Foi preparada no céu. Será um lugar santo de comunhão e relacionamento com Deus (Ap 21.3). Ali encontraremos uma linda praça, no meio da qual atravessa o "rio da vida", com a "árvore da vida" em suas margens (Ap 22.2; 21.6). Só os que têm o nome escrito no Livro da Vida entrarão nessa linda cidade. Neste mundo tenebroso, enfrentamos lutas e sofremos com a degradação do meio ambiente, as enchentes, secas e variações climáticas, mas haveremos de desfrutar de um novo lugar que está preparado para aqueles que creem e o aguardam. 
2. Os muro e as doze portas. "E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel" (Ap 21.12, 13). Cada porta é "uma pérola"; a praça é "de ouro puro, como vidro transparente" (Ap 21.21); o muro é de jaspe, "a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro" (Ap 21.18,21). Os nomes nas portas representam a fidelidade de Deus para com Abraão, Isaque e Jacó (cf. Rm 9.27; 11.29). Nela, não haverá templo, pois o "seu templo é o Senhor, Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro" (Ap 21.22). 
3. Os doze fundamentos da cidade. "E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro" (Ap 21.14). Os nomes dos apóstolos nos fundamentos representam a Igreja de Cristo como "coluna e firmeza da verdade" (1 Tm 3.15), através da "doutrina dos apóstolos" (At 2.42), que representa a mensagem do evangelho de Cristo. Seus fundamentos são gloriosos (Ap 21.19,20). Só chegando lá poderemos ver o cuidado do Senhor em projetar tanto brilho e fulgor da cidade divina. A cidade tem formato cúbico (Ap 21.16,17). 
4. Ali não haverá mais tristeza. "E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas" (Ap 21.4; 1 Co 15.26). Um dos principais motivos para a tristeza é a morte. Nas grandes cidades ou nos pequenos lugarejos, sempre existe um cemitério, onde entes queridos são enterrados. Ninguém pode escapar da morte. Mas, na Nova Jerusalém, a morte não mais existirá (Ap 20.14; 1 Co 15.26). Não haverá luto nem lágrimas.
Ela descerá do céu (Ap 21.2) e servirá de fonte permanente de luz para as nações (Ap 21,24,26). A Cidade Santa iluminará as nações, mas nela não haverá "nem sol, nem lua", pois "a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada" (Ap 21.23).  
5. Não haverá pecado nem pecadores. "E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro" (Ap 21.27). Ali não haverá maldição contra ninguém (Ap 22.3), pois os corruptos já estarão no lago de fogo e só os salvos viverão na Santa Cidade. Todos os ímpios que não se arrependerem ficarão de fora (Ap 22.15; 1 Co 6.10) e todos os que praticam atos indignos aos olhos de Deus não terão acesso à Nova Jerusalém, pois seu lugar e destino é o inferno (Sl 9.17).



SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

 "Nova Jerusalém
As Escrituras descrevem a Nova Jerusalém como a 'Jerusalém que é de cima' (Gl 4.26), 'a cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial' (Hb 12.22), e 'a Santa Cidade' que 'de Deus descia do céu' (Ap 21. 2,10). O AT refere-se a ela como a habitação de Deus. No NT, é também a morada celestial dos santos. As sagradas estruturas da cidade celestial contribuíram para o projeto do Tabernáculo e do Templo na terra. Quando descer como o 'tabernáculo de Deus com os homens' (Ap 21.3), será um Templo tanto físico (Ap 21.12-21) como espiritual (Ap 21.22).
O AT representa a Jerusalém celestial como o 'monte' e o 'santuário' celestial. Ezequiel refere-se ao 'monte santo de Deus' e a 'santuários' no céu (Ez 28.14,16). Salmos 2 menciona 'Aquele que habita nos céus' e 'o nome santo monte Sião' (vv. 4,5). A primeira expressão diz respeito ao lugar no céu onde Deus está entronizado. A segunda refere-se à Jerusalém terrestre, onde Deus dará o trono a seu Rei, após derrotar as nações na batalha do Armagedom. Os salmos davídicos também aludem a Deus em sua 'casa' ou 'templo' (Sl 11.4), apesar de o Templo ter sido erguido somente após a morte de Davi. Tais referências são, portanto, relativamente ao Templo celestial, como vemos em um dos salmos de forma explícita: 'O Senhor está no seu santo templo; o trono do Senhor está nos céus' (Sl 11.4)'" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.328).


CONCLUSÃO

Um dos hinos da Harpa Cristã declara: "Metade da glória celeste jamais se contou ao mortal". O que a Bíblia revela, afastando um pouco o véu da eternidade, não é a expressão plena da realidade que se descortinará aos olhos dos salvos em Cristo Jesus, que com Ele reinarão, na Nova Jerusalém. Por isso, vale a pena ser crente fiel, santo e dedicado a fazer a vontade de Deus.








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