domingo, 23 de agosto de 2015

SEGUNDO CREDO DAS ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL


 

















Cremos:
2) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2Tm 3.14-17; 2 Pe 1.21; Isaías 51.15);



Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído  para toda a boa obra.

2 Timóteo 3:16,17


Vimos que o primeiro credo, nos traz a apresentação de um Deus Uno, subsistente em três pessoas divinas.  O segundo credo, por sua vez, nos apresenta a palavra deste Deus, sendo soprada pelo Espírito Santo ao homem.

Este credo nos mostra três declarações, que são:

1-  Cremos na inspiração verbal da Bíblia Sagrada;
2- A Bíblia Sagrada é a única regra infalível de fé normativa para a vida; e
3- A Bíblia Sagrada é a única regra infalível de fé normativa para o Caráter Cristão.
   
 A Bíblia apresenta algumas provas, que o quer os santos profetas de Deus escreveram, é a Palavra de Deus.  
Veremos estas provas não para crermos que ela é divina, mas porque cremos que ela é divina. É uma satisfação para nós, crentes na Bíblia, podermos apresentar evidências externas daquilo que cremos internamente, no coração.  Pois acreditamos que a pessoa que tem o Espírito de Deus, deposita toda a confiança nela, como sendo sa Palavra de Deus, sem exigir provas nem argumentos.

1-  Cremos na inspiração verbal da Bíblia Sagrada;

"Toda a Escritura é divinamente inspirada..."
  
Por que a Bíblia continua sendo o livro mais vendido nos últimos 50 anos, com uma média de quase  6 bilhões de exemplares vendidos em todo o planeta? O que diferencia a Bíblia de todos os demais livros do mundo?  Só existe uma resposta para estas duas perguntas:
O que difere a Bíblia dos demais livros, é a sua "inspiração divina".  Em Jó 32.8, diz: "Na verdade, há um espírito no homem, e o sopro do Todo-Poderoso o faz sábio". (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21). É devido à inspiração divina que ela é chamada a Palavra de Deus.
   
O que vem a ser "inspiração divina"?

Para compreendermos  o sentido de inspiração divina, devemos saber que o termo tem origem na palavra grega "theópneustos", "sobrada de Deus", é traduzida como "inspirada por Deus", em nossa versão portuguesa, em II Timóteo 3.16.

O teólogo Carl F. H. Henry, em seu livro "Inspiração", publicado em 1960, pela BDT, diz: 



"Segundo é aplicado às Escrituras, o vocábulo "inspiração" tem sido muito bem definido como "uma influência sobrenatural, exercida pelo Espírito Santo, sobre homens divinamente escolhidos, em virtude da qual seus escritos tornam-se fidedignos e autoritários".



      O pastor Antônio Gilberto da Silva, em seu livro, A Bíblia através dos séculos, publicado pela CPAD, em 1986 nos diz:


"inspira­ção divina é a influência sobrenatural do Espírito Santo como um sopro, sobre os escritores da Bíblia, capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina sem mistura de erro".

No  Life Application New Testament Commentary (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal), 1ª edição, publicada em 2009 pela CPAD e traduzida por Degmar Ribas, nos fala a respeito da inspiração divina que:

"Uma tradução mais próxima do texto original grego seria: "Toda Escritura tem o sopro de Deus".

 

Isto nos diz que cada palavra da Bíblia foi "soprada" por Deus.  As palavras da Bíblia vieram de Deus e foram escritas por homens.  O apóstolo Pedro afirmou isto quando disse que "os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pe 1.21).

   

A própria Bíblia reivindica a si a inspiração de Deus, pois a expressão "Assim diz o Senhor", como carimbo de autenticidade divina, ocorre mais de 2.600 vezes nos seus 66 livros; isso além de outras expressões equivalentes. Foi o Espírito de Deus quem falou através dos escritores. (Ver 2 Crônicas 20.14; 24.20; Ezequiel 11.5). 

Deus mesmo dá tes­temunho da sua Palavra. Em Salmo 78.1, "Escutai a minha lei, povo meu; inclinai os vossos ouvidos às palavras da minha boca". (ver Isaías 51.15,16; Zacarias 7.9,12). 

Os escritores, por sua vez, evidenciam ter inspiração divina, conforme 2 Reis 17.13, "E o Senhor advertiu a Israel e a Judá, pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Convertei-vos de vossos maus caminhos, e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a lei que ordenei a vossos pais e que eu vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas. (Ver Neemias 9.30; Mateus 2.15; Atos 1.16; 3.21; 1 Coríntios 2.13; 14.37; Hebreus 1.1; 2 Pedro 3.2.). 

 

Teorias falsas da inspiração da Bíblia

Quanto à inspiração da Bíblia, há várias teorias falsas, Veja­mos as principais teorias falsas da inspiração da Bíblia.
a. A teoria da inspiração natural, humana.

 Ensina que a Bíblia foi escrita por homens dotados de gênio e força inte­lectual especiais, como Milton, Sócrates, Shekespeare, Camões, Rui, e inúmeros outros. Isto nega o sobrenatural. 
É um erro fatal de conseqüências imprevisíveis para a fé. Os escritores da Bíblia reivindicam que era Deus quem fa­lava através deles (2 Sm 23.2 com At 1.16; Jr 1.9 com Ed 1.1; Ez 3.16,17; At 28.25, etc.).

b. A teoria da inspiração divina comum.

 Ensina que a inspiração dos escritores da Bíblia é a mesma que hoje nos vem quando oramos, pregamos, cantamos, ensinamos, an­damos em comunhão com Deus, etc. 
Isto é errado, porque a inspiração comum que o Espírito nos concede: 
1) Admite gradação, isto é, o Espírito Santo pode conceder maior co­nhecimento e percepção espiritual ao crente, à medida que este ore, se consagre e procure a santificação, ao passo que a inspiração dos escritores na Bíblia não admite graus. O escritor era ou não era inspirado, 
2) A inspiração comum pode ser permanente (1 Jo 2.27), ao passo que a dos escri­tores da Bíblia era temporária. Centenas de vezes encon­tramos esta expressão dos profetas: "E veio a mim a pala­vra do Senhor", indicando o momento em que Deus os to­mava para transmitir a sua mensagem.

c. A teoria da inspiração parcial.

 Ensina que algumas partes da Bíblia são inspiradas, outras não; que a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas apenas contém a Palavra de Deus.
Se esta teoria fosse verdadeira, estaríamos em grande confusão, por que quem poderia dizer quais as par­tes inspiradas e quais as não-inspiradas? 
A própria Bíblia refuta isso em 2 Timóteo 3.16 (ARA). Também em Marcos 7.13, o Senhor aplicou o termo "A Palavra de Deus" a todo o Antigo Testamento. 
Quanto ao Novo Testamento, no livro do Apocalipse 22.18,19, nos diz: "Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro".

d. A teoria do ditado verbal.

 Ensina a inspiração da Bíblia só quanto às palavras, não deixando lugar para a atividade e estilo do escritor, o que é patente em cada li­vro. Lucas, por exemplo, fez cuidadosa investigação de fa­tos conhecidos (Lc 1.4). 
Esta falsa teoria faz dos escritores verdadeiras máquinas, que escreveram sem qualquer no­ção de mente e raciocínio. Deus não falou pelos escritores como quem fala através de um alto-falante. Deus usou as faculdades mentais deles. 



e. A teoria da inspiração das idéias.

  Ensina que Deus inspirou as idéias da Bíblia, mas não as suas palavras. Es­tas ficaram a cargo dos escritores. 
 Ora, o que é a palavra na definição mais sumária, senão "a expressão do pensa­mento"? 
Tente o leitor agora mesmo formar uma idéia sem palavras... Impossível! 
Uma idéia ou pensamento inspira­do só pode ser expresso por palavras inspiradas. Ninguém há que possa separar a palavra da idéia. A inspiração da Bíblia não foi somente "pensada"; foi também "falada". 
Veja a palavra "falar" em 1 Coríntios 2.13: "As quais também falamos, não com palavras que a sabedoria humana ensina, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais". (Hebreus 1.1; 2 Pedro 1.21).
De um modo muito maravilhoso, vemos a inspi­ração das palavras da Bíblia, não só no emprego da pala­vra exata, mas também na ordem em que elas são empre­gadas; no original, é claro. Apenas três exemplos: Jó 37.9 e 38.19 (a palavra precisa); 1 Coríntios 6.11 (ordem das pala­vras no seu emprego).


A teoria correta da inspiração da Bíblia é a chamada Teoria da Inspiração Plenária ou Verbal. 


Ela ensina que todas as partes da Bíblia são igualmente inspiradas; que os escritores não funcionaram quais máquinas inconscientes; que houve cooperação vital e contínua entre eles e o Espíri­to de Deus que os capacitava. 

Afirma que homens santos escreveram a Bíblia com palavras de seu vocabulário, po­rém sob uma influência tão poderosa do Espírito Santo, que o que eles escreveram foi a Palavra de Deus.  

Explicar como Deus agiu no homem, isso é difícil! Se, no ser huma­no, o entrosamento do espírito com o corpo é um mistério inexplicável para os mais sábios, imagine-se o entrosamen­to do Espírito de Deus com o espírito do homem! Ao acei­tarmos Jesus como Salvador, aceitamos também a Palavra escrita como a revelação de Deus. Se o aceitamos, aceita­mos também a sua Palavra. A inspiração plenária cessou ao ser escrito o último livro do Novo Testamento. Depois disso, nem os mesmos escritores, nem qualquer servo de Deus pode ser chamado inspirado no mesmo sentido.
 
   A autenticidade da Bíblia
      

Veremos o que o Manual de Doutrinas das Assembleia de Deus no Brasil, elaborado pelo Conselho de Doutrinas da CGADB e publicado pela CPAD, em sua 6ª edição, em 2004, nos diz sobre a autenticidade da Palavra de Deus.
A autenticidade da Bíblia baseia-se na sua infalibilidade  e inerrância, ou seja, que não comete erros, que nunca se engana ou se confunde. Os atributos da divindade são por ela revelados. Ela é autêntica em tudo, pelo fato de o próprio Deus ser o seu Autor, e o Espírito Santo, o seu Inspirador. Nela são autênticas e inerrantes as revelações e os fatos narrados.
Uma das principais afirmações da autenticidade da Bíblia é sustentada por Jesus, quando diz aos judeus que as Escrituras dão testemunho dEle (Jo 5.39). Ora, se Jesus já existia antes da fundação do mundo e as Escrituras falam a respeito dEle, isso de fato prova a autenticidade da Bíblia Sagrada.
Devamos ter cuidado para não pensar a inspiração como psicografia — que, aliás, é de origem maligna —, não podemos negar o fato inextirpável de que só o sopro criativo e inteligente de Deus (graphê theopneustos, 2 Tm 3.16), pôde preservar a estrutura, a lógica e a coerência que a Bíblia possui.
As Escrituras tanto falam da inspiração do escritor quanto da inspiração do escrito: um é o agente, o outro é o efeito. Por exemplo, o texto de 2 Timóteo 3.16 ("Toda a Escritura é divinamente inspirada") faz referência ao escrito como inspirado. Já 2 Pedro 1.21 ("Homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo") fala do escritor.
A inspiração plenária da Bíblia é fato incontestável porque assuntos vitais como expiação, salvação, ressurreição, recompensa e castigo futuros requerem a direção de um Espírito infalível a fim de se evitarem informações que levem ao erro.
Quantos livros suportam sucessivas leituras? Quantos conseguem ser lidos todos os dias da vida? A Bíblia pode ser lida não só muitas vezes, mas todos os dias e em todas as horas da vida. A Bíblia tem o seu lugar reservado em todas as bibliotecas do mundo, em cada casa e no coração do homem. Ela pode ser lida centenas de vezes, sem que se possam sondar as suas profundezas e sem que se perca o interesse pela sua leitura.



Diferença entre "revelação" e "inspiração" (no tocante à Bíblia)

Revelação é a ação de Deus pela qual Ele dá a conhecer ao escritor coisas desconhecidas, o que o homem, por si só, não podia saber. Exemplos: Daniel 12.8; 1 Pedro 1.10,11. 
A inspiração nem sempre implica em reve­lação. Toda a Bíblia foi inspirada por Deus, mas nem toda ela foi dada por revelação. Lucas, por exemplo, foi inspira­do a examinar trabalhos já conhecidos e escrever o Evan­gelho que traz o seu nome. (Ver Lucas 1.1-4). O mesmo se deu com Moisés, que foi inspirado a registrar o que presen­ciara, como relata o Pentateuco.

Exemplos de partes da Bíblia que foram dadas por re­velações:

a.  Os primeiros capítulos de Gênesis. Como escreveria Moisés sobre um assunto anterior a si mesmo? Se não foi revelação, deve ter lançado mão de escritores existentes. Há uma antiga tradição hebraica que declara isto.

b.  José interpretando os sonhos de Faraó (Gn 40.8; 41.15,16,38,39).

c.  Daniel declarando ao rei Nabucodonosor o sonho que este havia esquecido, e em seguida interpretando-o (Dn 2.2-7,19,28-30).

         d.  Os escritos do apóstolo Paulo. Ora, Paulo não andou com o Senhor Jesus. Ele creu por volta do ano 35 d.C, po­rém, em suas epístolas, conduz-nos a profundezas de ensino doutrinário sobre a Igreja, inclusive no que tange à es-catologia. Assuntos de primeira grandeza sobre a regenera­ção, justificação, paracletologia, ressurreição, glorificação, etc, são abordados por ele. - Como teve Paulo conheci­mento de tudo isso? Ele mesmo no-lo diz em Gálatas 1.11,12 e Efésios 3.3-7: por revelação! Nos seus escritos, há passagens onde essa revelação é bem patente, como em 1 Coríntios 11.23-26, onde ele diz: "Porque eu recebi do Se­nhor o que também vos ensinei..." Por sua vez, o capítulo 15 de 1 Coríntios, também por ele escrito, é a passagem mais profunda e completa da Bíblia sobre a ressurreição. 

 

Por que Deus nos deu a Bíblia?


Em Dt 29.29 há uma distinção entre as coisas encobertas que somente Deus sabe, e aquelas coisas que Ele optou por revelar ao homem mediante as ações e as palavras divinas. Aquelas coisas que Deus quis revelar estão na Bíblia.

 
Imagine só, procurar servir a Deus sem a sua Palavra escrita! Seus atos de redenção seriam conhecidos por nós, no decurso de muitas eras, como mero disse-que-disse. Suas características seriam desconhecidas e cada místico teria uma opinião diferente a respeito da personalidade de Deus. Os meios da salvação seriam tão diversificados como as pessoas que os proclamassem.
 

Não há dúvida que Deus se revela indiretamente através da natureza, dos atos de redenção e dos milagres divinos. Se, porém, a revelação que a humanidade possuísse da parte de Deus fosse limitada a essas coisas, a tendência seria negligenciar, distorcer ou deturpar as ações divinas. Em resumo: sem uma revelação escrita que registre e explique os atos de Deus, que revele a Sua Pessoa, e que descreva a Sua vontade, nossa fé seria reduzida às advinhações dos místicos. E cada um adoraria a Deus a seu próprio modo.  

Para dar ao homem uma revelação específica da sua vontade, Deus se mostrou mediante a inspiração. A inspiração é o milagre através do qual Deus registra e explica seus atos e revela seu caráter e pensamentos ao homem. Em outras palavras, é o processo mediante o qual os pensamentos de Deus vieram a ficar à nossa disposição na forma escrita: “As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais”.
 



   
    Vejamos agora a segunda parte do credo, que afirma que a bíblia é a única regra de fé para a vida do cristão e para formar e moldar o caráter cristã.









"Toda a Escritura é inspirada por Deus útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" 

(2 Tm 3.16,17).



Caráter é um conjunto das qualidades boas ou más de um individuo, a ética do juiz é a lei e a de Deus é a bíblica, a Bíblia nos ensina a não ser conivente com o erro, mesmo que ele esteja protegido por leis. O caráter determina a conduta do ser humano com relação a Deus e a ele mesmo e também com o próximo. A pessoa não é apenas definida por aquilo que ela é, mas também pelo seu estado moral que a distingue em seu grupo (Pv 11.17;12.2;14.14;20.27).

Champlin diz que o "alvo do caráter cristão é a perfeição absoluta".  Os crentes se encontram em muitos pontos variados, ao longo desse caminho, mas todos os crentes autênticos estão seguindo no caminho da perfeição.  
O caráter, uma vez completado, será semelhante ao de Cristo, pois os remidos haverão de participar de seu ser essencial e de sua natureza moral, até que, finalmente compartilhem de sua natureza metafísica. 2 Pedro 1.4 nos diz, "Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo".


As bem-aventuranças(Mt 5:3-12) enfatizam oito sinais principais da conduta e do caráter cristãos, especialmente em relação a Deus e aos homens, e as bênçãos divinas que repousam sobre aqueles que externam estes sinais.

Ao aceitar a Cristo como Salvador e Senhor, o ser humano passa a ser uma nova criatura.  Então a sua vida passa a ser moldada pelas normas e regras da palavra de Deus, que é a regra infalível e normativa da vida e caráter cristão.  Ela usa os frutos do Espírito Santo, revelado pelo o apóstolo Paulo em Gálatas 5.21, que são: "Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança". 

O apostolo Pedro negou a Jesus pela sua inconstância, mas como pode um sanguíneo como ele se tronar constante?  Pedro se tornou corajoso e cheio de fé, dormia em uma prisão sabendo que seria morto, somente Deus pode mudar uma pessoa com temperamento impulsivo dando lhe calma, um homem controlado (At 4.19,20). Com tudo vemos um Pedro humilde, amoroso e com maturidade.

Ao ver o apostolo Paulo falando em paz, mansidão, amabilidade ou bondade, dá para imaginar um cabeça dura, obstinado, falar em bondade ou agradecendo seus cooperadores pelos serviços prestados? 



O Espírito Santo com seu poder transformador transforma o caráter doentio, a insensibilidade moral no que concerne aos princípios e valores morais, onde até alguns denominados evangélicos estão corrompidos em suas naturezas e consciências cauterizadas entristecendo a Deus o Criador. Observemos os limites da Palavra de Deus e vivamos de modo digno da fé que professamos. Sem que a permissividade, a mentira, a malicia, a concupiscências, a cobiça, a ambição  e outras coisa semelhantes encontrem em nós guarida. Que sejamos transformados e consigamos viver a nova vida em Cristo. (1Co 5.17).

Em suma: 

 

A Escritura Sagrada é a segurança para caminharmos no mundo de trevas: "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho" (SI 119.105). Muitos andam em trevas por não conhecerem a luz gloriosa de Deus. 

A Bíblia é a maravilhosa biblioteca de Deus com seus sessenta e seis livros. É acima de tudo a verdade para o fatigado peregrino; é hábil, eficaz e vigoroso cajado. Para os sobrecarregados e oprimidos pelos fardos da vida, ela é suave descanso; para os que foram feridos pelos delitos e pecados, é um bálsamo consolador. Aos aflitos e desesperados, sussurra uma alegre mensagem de esperança. Para os desamparados e arrastados pelas tormentas da vida, é uma âncora segura; para a solidão, é uma mão repousante que acalma e tranqüiliza suas mentes (Eleanor, L. Doan). Amém!!!

 

Rivaldo Nascimento

Bibliografia:

[1] Bíblia de Estudo Pentecostal. Flórida, EUA: CPAD, 1995.

[2] Champlin, R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. volume 6, 11ª edição, São Paulo, Hagnos, 2013. 

e são elas que de mim testificam
João 5:39

[3] Silva, Antônio Gilberto da, A Bíblia através dos séculos, Rio de Janeiro, Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1986.


[4] Ferreira, Raimundo Oliveira, Doutrinas Bíblicas, uma Introdução à Teologia, 4ª edição, São Paulo, EETAD, 1999.

[5] Conselho de Doutrina da CGADB, Manual de Doutrinas das Assembleia de Deus no Brasil6ª Edição, Rio de Janeiro, CPAD, 2004.

[6] SILVA, Eliezer Lira – lição n. 1, 3º trimestre de 2007 – CPAD

[7] Gibbs, Carl B. Princípios de interpretação bíblica, Manual de Estudo Independente por Carl Gibs; Global University; desenvolvimento de instrução Carl B. Gibs; ilustrações Gunar Berg de Andrade; tradução para o português Godon Chown. -- Campinas, SP : FAETAD, 2012







 

Um comentário:

  1. Olá! A paz do Senhor! Parabéns pelo seu texto!

    Quando li, notei que você citou uma frase do teólogo Carl F. H. Henry sobre a inspiração das Escrituras. De acordo com o seu texto, estaria originalmente no livro Inspiração, publicado em 1960, pela BDT. Tenho procurado essa citação em algum livro para poder citar em um trabalho acadêmico de teologia, mas não acho. Seria possível você me dizer se você leu essa frase diretamente no livro dele ou se foi citado em algum outro livro? E qual o nome e a página desse livro? Estou querendo saber onde tem para ver se consigo adquirir esse livro ou, pelo menos, a cópia da página desse livro para eu poder olhar e fazer a citação.

    Você pode me ajudar?

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