TEXTO ÁUREO
"Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus."
(Rm 13.1)
VERDADE PRÁTICA
Deus instituiu autoridades e leis, a fim de preservar a sociedade humana de uma depravação total e irreversível.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 9.1-13
1 - E abençoou Deus a Noé e a seus filhos e disse-lhes: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra.
2 - E será o vosso temor e o vosso pavor sobre todo animal da terra e sobre toda ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar na vossa mão são entregues.
3 - Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado, como a erva verde.
4 - A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.
5 - E certamente requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; da mão de todo animal o requererei, como também da mão do homem e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem.
6 - Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.
7 - Mas vós, frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra e multiplicai-vos nela.
8 - E falou Deus a Noé e a seus filhos com ele, dizendo:
9 - E eu, eis que estabeleço o meu concerto convosco, e com a vossa semente depois de vós,
10 - e com toda alma vivente, que convosco está, de aves, de reses, e de todo animal da terra convosco; desde todos que saíram da arca, até todo animal da terra.
11 - E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra.
12 - E disse Deus: Este é o sinal do concerto que ponho entre mim e vós e entre toda alma vivente, que está convosco, por gerações eternas.
13 - O meu arco tenho posto na nuvem; este será por sinal do concerto entre mim e a terra.
OBJETIVO GERAL
Compreender que Deus instituiu autoridades e leis para preservar a humanidade.
1- Mostrar que Deus estabeleceu um novo começo a partir da família de Noé;
2- Analisar o arco de Deus como símbolo do seu novo pacto com a humanidade;
3- Explicar o princípio do governo humano.
PONTO CENTRAL
Deus estabeleceu o governo humano.
Introdução:
O Ensinador Cristão nos diz que "A democracia é a pior forma de governo, exceto todas as outras que têm sido tentadas de tempos em tempos" - frase atribuída a Winston Churchill.
Winston Leonard Spencer-Churchill foi
um político conservador e estadista
britânico, famoso principalmente por
sua atuação como primeiro-ministro do
Reino Unido durante a Segunda
Guerra Mundial. Ele foi primeiro-ministro britânico por duas vezes.
Dizem alguns filósofos que a história da humanidade pode se resumir na luta pelo poder. Ou como disse Karl Marx: "A história de toda a sociedade até aos nossos dias nada mais é do que a história da luta de classes".
Karl Marx foi um filósofo, economista
sociólogo, jornalista e revolucionário
socialista. Nascido na Prússia, ele
mais tarde se tornou apátrida e passou
grande parte de sua vida em Londres,
no Reino Unido.
Se Churchil e Marx estão certos, esta não é a discussão que desejamos levantar aqui - é bom lembrar que Churchil e Marx são cosmovisões completamente distintas uma da outra, conservadorismo x socialismo.
Entretanto, desde Noé e sua descendência, quando se começou a estabelecer um governo humano, até os dias contemporâneos, muita coisa aconteceu. Reinos se levantaram e reinos foram abatidos. Imperadores chegaram ao poder e imperadores foram retirados do poder. Os governos deixaram de ser uma pessoa para ser uma Carta Magna, com o advento das constituições federais. O Estado não é mais o indivíduo, como disse Luis XV da França ("O Estado sou eu").
Tudo isso faz parte do plano de Deus para o governo humano. Nosso Senhor disse: "Nenhum poder terias contra mim, se de cima te não fosse dado" (Jo 19.11a). Nosso Senhor deixa claro que todo poder que existe no mundo foi estabelecido por Deus. O apóstolo Paulo escreveu: "Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus" (Rm 13.1).
A ideia bíblica de que a autoridade foi ordenada por Deus para garantir a ordem e o bom funcionamento para a sociedade é apresentada nas Escrituras desde a família de Noé, quando do novo começo da humanidade, passando pela história de toda civilização humana.
Essa é uma boa oportunidade para refletirmos sobre os governos atuais que flertam com a ditadura, com a falta de interesse de desenvolver a educação da nação e a prioridade de proteger o cidadão com estratégias de segurança pública. São questões atuais e necessárias para serem refletidas. Ainda em Romanos, o apóstolo Paulo diz: "Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela" (13.3). Neste texto, está implícito que o governo, segundo a perspectiva de Deus e das Escrituras, é para fazer o bem, proteger as pessoas de bem e fazer justiça a quem for vítima de um algoz que praticar o mal.
Todo poder estabelecido no mundo provém de Deus e prestará contas a Ele!
I - UM NOVO COMEÇO
Noé e sua família permanecem a bordo da arca por quase um ano (Gn 7.11; 8.13). Ao deixarem a embarcação, conscientizam-se de que, de agora em diante, terão de se deparar com uma realidade inteiramente nova.
1. Um novo relacionamento com a natureza. Se até aquele momento o homem havia convivido harmonicamente com a criação, a partir de agora, esse relacionamento será bastante traumático. Alerta o Senhor que os animais, por exemplo, terão medo e pavor do ser humano (Gn 9.2). Para combatê-los, haveriam de surgir grandes caçadores como Ninrode (Gn 10.9).
A natureza deveria ser domada a duras penas, a fim de que o habitat dos filhos de Noé se fizesse sustentável. Sobre o assunto, declara o apóstolo Paulo: "Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora" (Rm 8.22 - ARA).
No Milênio, porém, tal situação será revertida (Is 11.6). Por enquanto, todos jazemos sob um pesado cativeiro.
2. Uma nova dieta. Se antes do Dilúvio todos dispunham de uma dieta vegetal rica e farta, agora teriam de complementá-la com nutrientes animais. Todavia, deveriam abster-se do sangue (Gn 9.4). Semelhante recomendação fariam os apóstolos em Jerusalém (At 15.19,20).
3. A bênção divina. Reconstruir a sociedade humana era tarefa nada fácil. Noé e sua família teriam de recomeçar um processo civilizatório que, por causa da grande inundação, perdera quase dois mil anos de invenções, descobertas e avanços tecnológicos.
Nessa empreitada, o patriarca e seus filhos necessitariam da plenitude da bênção divina. Bem-aventurando-os, ordena-lhes o Senhor: "Mas vós, frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra e multiplicai-vos nela" (Gn 9.7). Não demoraria muito, conforme veremos nas próximas lições, para que o homem voltasse a progredir e a ocupar os mais remotos continentes.
Paul Hoff nos fala sobre estabelecer a nova ordem do mundo no Capítulos 8:15—9:17, de Gênesis. Ao sair da arca, Noé entrou em um mundo purificado pelo juízo de Deus; figurativamente era uma nova criação e a humanidade começaria de novo.
A primeira coisa que Noé fez foi oferecer um grande sacrifício a Deus como sinal de sua gratidão pelo grande livramento passado e como consagração de sua vida a Deus para o futuro. Deus estabeleceu a nova ordem dando provisões básicas pelas quais a vida do homem se regeria na terra depois do dilúvio:
a) Para dar segurança ao homem prometeu que as estações ficariam restabelecidas para sempre.
b) Reiterou o mandamento de que o homem se multiplicasse.
c) Confirmou o domínio sobre os animais dando-lhe permissão para comer sua carne porém não o seu sangue.
d) Estabeleceu a pena capital.
e) Fez aliança com o homem prometendo-lhe que jamais voltaria a destruir a terra por meio de um dilúvio.
Por que foi proibido comer o sangue? Alguns estudiosos creem que o sangue é o símbolo da vida, a qual só Deus pode dar; portanto, o sangue pertence a Deus e o homem não deve tomá-lo. Há, porém, uma explicação mais bíblica.
A proibição preparou o caminho para ensinar a importância do sangue como meio de expiação (Levítico 17:1014). O sangue representa uma vida entregue na morte. Deus estabeleceu a pena capital para restringir a violência.
O homem é de grande valor e a vida é sagrada, pois "Deus fez o homem conforme a sua imagem". Martinho Lutero viu neste mandamento a base do governo humano. Se o homem recebe autoridade de outros em certas circunstâncias, também tem autoridade sobre coisas menores, tais como propriedades e impostos.
O apóstolo Paulo confirma que tal poder é de Deus, e que a pena capital está em vigor (Romanos 13:1-7). O magistrado não traz debalde sua espada (instrumento de execução).
Deus fez um pacto com Noé e com toda a humanidade prometendo não mais destruir o mundo por um dilúvio. Ao presenciar a terrível destruição pelo juízo de Deus, o homem poderia perguntar-se: "Valerá a pena edificar e semear? Pode ser que haja outro dilúvio e arrase tudo." Mas, para dar-lhe segurança de que a raça continuaria e homem teria um futuro garantido.
Deus fez aliança com ele. Deixou arCo-íris como sinal de sua fidelidade. E provável que o arco-íris já existisse, mas agora reveste-se de novo significado. Ao ver o arco-íris nas nuvens de tormenta, o homem se lembraria da promessa misericordiosa de Deus. A aliança com Noé é a primeira que se encontra na Bíblia. A relação de Deus com seu povo mediante alianças veio a ser assunto importantíssimo. Deus estabeleceu sua aliança sucessivamente com Noé, com Abraão, com Israel (por meio de Moisés) e com Davi.
Sergio Baruch, em seu Seminário Apostólico nos acrescenta uma boa exposição sistemática a respeito do Governo humano:
A DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO
“Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda se não viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé”. Hb 11.7
A terceira Dispensação do Governo Humano. Nas duas primeiras dispensações inocência e consciência, o homem fracassou inteiramente, e o julgamento do Dilúvio marca o fim da segunda dispensação e o começo da terceira.
A declaração da aliança com Noé sujeita a humanidade a uma prova. Sua feição distintiva é a instituição, pela primeira vez, do governo humano – o governo do homem pelo homem. O homem é responsável para governar o mundo de acordo com a vontade de Deus.
- A DURAÇÃO
Para compreendermos a época e a duração desta dispensação
observe os quadros abaixo que faz parte da Plenitude do Reino de Deus, Entendemos Reino de Deus como: “O domínio de Deus sobre todos e sobre todas as coisas”.
Esta dispensação durou 427 anos, desde o tempo do Dilúvio até à Dispersão dos homens sobre a superfície da terra (Gn 10.25; 11.10-19).
Noé, o sobrevivente do Dilúvio, era o pai do Século Pós-diluviano e do mundo presente. Embora sendo da décima geração depois de Adão, ele nasceu apenas 14 anos depois da morte de Sete, o filho de Adão que deu nome à linhagem piedosa. Durante essas oito gerações e por mais de 350 anos em que ele viveu entre os homens depois do Dilúvio, Noé era homem perfeito, um justo que andava com Deus, tornando-se herdeiro da justiça, que é pela fé.
• As condições do mundo no início desse período.
- O novo mundo, portanto, teve um pai piedoso.
- Durante os 600 anos antes do Dilúvio, Noé foi contemporâneo de Matusalém, seu avô.
- Matusalém, por sua vez, contava 243 anos de idade quando Adão morreu.
- Assim, Noé era conhecedor de todos os grandes acontecimentos do período antediluviano e dos primeiros tempos no Jardim do Éden, ou pela experiência própria ou por ouvir do seu avô, Matusalém.
- Por meio de Noé toda tradição do velho mundo transferiu-se para o novo.
- Esse novo mundo foi povoado pelos filhos do grande e justo Noé. Durante 350 anos seus filhos conviveram com o piedoso patriarca, sob a influencia do seu santo testemunho.
- Além de ser um “pregador da justiça”, em razão de sua integridade moral e comunhão com Deus, ele era a grande testemunha do juízo de Deus sobre o mundo ímpio que acabara de perecer, podendo apontar esse fato como prova e ilustração nas suas asserções.
- Seus três filhos, Sem, Cão e Jafé, também foram considerados dignos de escapar a essa catástrofe e testemunharam do juízo que sobreveio ao mundo.
- É natural concluir a existência de fortes influencias no mundo novo para induzir os homens a uma vida de santidade perante o Senhor.
• A Aliança de Deus com Noé (Gn 8.20-22; 9.9-17).
- Logo após sair da arca que o salvou das águas, Noé se aproximou de Deus levantando o altar, com sacrifício de sangue (Gn 8.20).
“E edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar. E o SENHOR cheirou o suave cheiro e disse o SENHOR em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como fiz”. Gn 8.20,21
- Deus atendeu ao seu servo, concedendo-lhe os termos duma nova aliança com o homem.
A INSTITUIÇÃO DO GOVERNO HUMANO.
- Durante séculos os homens haviam abusado do amor e da graça de Deus, e gastaram seu tempo entregues a toda qualidade de pecado e vício.
- Após o Dilúvio, o caminho, o único Caminho para a vida eterna, ainda permanecia aberto diante deles, e cabia-lhes o direito de aceitar ou rejeita-lo.
- Mas se o rejeitassem, continuando desobedientes às leis divinas, eram passíveis de punição imediata por parte dos seus contemporâneos, pois Deus instituiu um governo terrestre que serviria de freio sobre os delitos dos ímpios.
O pacto que Deus fez com Noé.
- Por causa do apelo à violência e ao derramamento de sangue que surge no coração humano (Gn 6.11; 8.21), Deus procurou salvaguardar a intocabilidade da vida humana, reprimindo o homicídio na sociedade.
1 E abençoou Deus a Noé e a seus filhos e disse-lhes: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra.
2 E será o vosso temor e o vosso pavor sobre todo animal da terra e sobre toda ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar na vossa mão são entregues.
3 Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado, como a erva verde.
4 A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.
5 E certamente requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; da mão de todo animal o requererei, como também da mão do homem e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem.
6 Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.
7 Mas vós, frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra e multiplicai-vos nela.
8 E falou Deus a Noé e a seus filhos com ele, dizendo:
9 E eu, eis que estabeleço o meu concerto convosco, e com a vossa semente depois de vós,
10 e com toda alma vivente, que convosco está, de aves, de reses, e de todo animal da terra convosco; desde todos que saíram da arca, até todo animal da terra.
11 E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra.
12 E disse Deus: Este é o sinal do concerto que ponho entre mim e vós e entre toda alma vivente, que está convosco, por gerações eternas.
13 O meu marco tenho posto na nuvem; este será por sinal do concerto entre mim e a terra. Gn 9.6
A DURAÇÃO DESTA ALIANÇA.
- É notável que desde o tempo de Noé, nunca mais Deus tratou com alguém que represente a raça humana em sua totalidade, entregando-lhe NOVOS TERMOS duma aliança que afete toda a humanidade. Por isso, desde os dias de Noé e até que chegasse o tempo de Deus dar novas leis à humanidade, essa aliança (com Noé) continuaria em vigor. Só no Milênio, sob o governo de Cristo, haverá outra aliança que substituirá a de Noé.
ORIGEM DAS NAÇÕES.
• Os descendentes de Sem.
- Povoaram as regiões asiáticas, desde as praias do Mediterrâneo até o oceano Índico, ocupando a maior parte do território entre Jafé e Cam. Foi dentre eles que Deus escolheu o seu povo, cuja história constitui o tema central das Sagradas Escrituras.
- Sem, nascido 120 anos antes do Dilúvio, conheceu a seu pai, Noé, seu avô Lameque e seu bisavô, Matusalém, antes do Dilúvio.
- Lameque, por sua vez, conheceu a Adão por mais de 50 anos, e Matusalém o conheceu por mais de 250 anos.
- Esses fatos demonstram a maneira pela qual os conhecimentos históricos do princípio da raça foram comunicados às gerações posteriores.
- Noé viveu até o tempo de Abraão.
- Sem chegou a alcançar o tempo de Isaque e Jacó, filho e neto de Abraão.
- Sem foi pai de cinco filhos que se tornaram em cinco grandes raças e numerosas tribos menores.
- Arfaxade foi pai dos caldeus, que povoaram a região marginal do Golfo Pérsico. Foi progenitor de Abraão, oito gerações anteriores.
• Os descendentes de Cão.
- Foram notavelmente poderosos no principio da história do mundo antigo. Constituíam a base dos povos que mais relações travaram com os hebreus, seja como amigos, seja como inimigos. Eles estabeleceram-se na África, no litoral mediterrâneo da Arábia e na Mesopotâmia.
- Cão foi pai de quatro filhos Cuxe (Etiópia), Pute (Líbia), Canaã (Palestina) e Misraim (Egito) que se tornaram as raças turanianas e negras.
- Cuxe (Etiópia) gerou seis filhos (Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá, Sabtecá e Ninrode).
- Ninrode (filho de Cuxe), rei da Babilônia, foi o fundador do antigo Império Babilônico. Foi o falso “Messias” e fundador de toda religião falsa e idólatra do mundo.
- Misraim (filho de Cuxe), é Menes I, o primeiro rei do Egito.
• Os descendentes de Jafé.
- Foram os povos indo-europeus, ou arianos. Embora não tivessem sobressaído na história antiga, tornaram-se nas raças dominantes do mundo moderno.
- Jafé foi pai de sete filhos Magogue (Russos), Java (Gregos, Latinos e Franceses), Tubal (Turquia), Gomer (Alemães, Celtas, Eslavos, Escandinavos-suecos, dinamarqueses e noruegueses, Goters, Teutões, Saxões, Holandeses, Suíços, Belgas, e os Anglo-persas).
A GRANDE FALHA.
• A construção da Torre de Babel.
- O coração corrupto do homem não somente rejeitou o caminho da redenção, como também deliberadamente desobedeceu ao mandamento especial de que os homens se espalhassem sobre a terra. Antes começaram a construir cidades e agregar-se nelas.
- Ninrode neto de Cão por Cuxe, começou (foi o primeiro) a ser poderoso na terra. O principio do seu reino foi Babel, mas construiu mais sete cidades (Gn 10.10,11).
8 E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra.
9 E este foi poderoso caçador diante da face do SENHOR; pelo que se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do SENHOR.
10 E o princípio do seu reino foi Babel, e Ereque, e Acade, e Calné, na terra de Sinar.
11 Desta mesma terra saiu ele à Assíria e edificou a Nínive, e Reobote-Ir, e Calá,
12 e Resém, entre Nínive e Calá (esta é a grande cidade).
Gn 10.8-12
- O governo humano foi instituído por ordem divina, mas o IMPERALISMO de Ninrode e de outros daquele tempo já era diferente, sendo um plano de Satanás que visa unir o mundo e fazer guerra contra o Senhor Jesus Cristo.
- Mesmo em tempos remotos, os homens uniram-se para fazer planos de não se espalharem (Gn 11.4), planos pelos quais poderiam fazer para si um nome (Gn 4.17).
- O ponto alto desses planos para engrandecer o nome do homem foi a construção da Torre de Babel nas planícies de Sinear (Mesopotâmia), torre que imaginavam chegaria até o céu (Gn 11.4; 2 Tm 3.1-4; Sl 49.11-13).
1 E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
2 E aconteceu que, partindo eles do Oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali.
3 E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume, por cal.
4 E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
5 Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
6 e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.
Gn 11.1-6
- Sinar (Gn 11.2) é o nome que o AT dá ao território da antiga Suméria e, posteriormente, chamado Babilônia ou o termo geral Mesopotâmia. ( )
- O pecado do povo na terra de Sinar foi a ambição de dominar o mundo e dirigir o seu próprio destino, à parte de Deus, através da união política centralizada, poder e grandes conquistas. Esse desígnio era fruto do orgulho e rebeldia contra Deus.
- Deus frustrou o propósito deles, multiplicando idiomas em seu meio, de tal maneira que não podiam comunicar-se entre si (Gn 11.7,8). Isso deu origem à diversidade de raças e idiomas no mundo. Nesse tempo, a raça humana deixando a Deus, voltou-se para a idolatria, a feitiçaria e a astrologia (Is 47.12; Ex 22.18; Dt 18.10).
- As funestas conseqüências deste estado espiritual nos seres humanos é descrita em Rm 1.21-28. Deus os entregou à impureza dos seus próprios corações (Rm 1.24,26,28), e, com Abrão, Ele prosseguiu dando cumprimento ao propósito da salvação da raça humana (Gn 11. 31).
“Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda se não viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé”. Hb 11.7
A terceira Dispensação do Governo Humano. Nas duas primeiras dispensações inocência e consciência, o homem fracassou inteiramente, e o julgamento do Dilúvio marca o fim da segunda dispensação e o começo da terceira.
A declaração da aliança com Noé sujeita a humanidade a uma prova. Sua feição distintiva é a instituição, pela primeira vez, do governo humano – o governo do homem pelo homem. O homem é responsável para governar o mundo de acordo com a vontade de Deus.
- A DURAÇÃO
Para compreendermos a época e a duração desta dispensação
observe os quadros abaixo que faz parte da Plenitude do Reino de Deus, Entendemos Reino de Deus como: “O domínio de Deus sobre todos e sobre todas as coisas”.
Noé, o sobrevivente do Dilúvio, era o pai do Século Pós-diluviano e do mundo presente. Embora sendo da décima geração depois de Adão, ele nasceu apenas 14 anos depois da morte de Sete, o filho de Adão que deu nome à linhagem piedosa. Durante essas oito gerações e por mais de 350 anos em que ele viveu entre os homens depois do Dilúvio, Noé era homem perfeito, um justo que andava com Deus, tornando-se herdeiro da justiça, que é pela fé.
• As condições do mundo no início desse período.
- O novo mundo, portanto, teve um pai piedoso.
- Durante os 600 anos antes do Dilúvio, Noé foi contemporâneo de Matusalém, seu avô.
- Matusalém, por sua vez, contava 243 anos de idade quando Adão morreu.
- Assim, Noé era conhecedor de todos os grandes acontecimentos do período antediluviano e dos primeiros tempos no Jardim do Éden, ou pela experiência própria ou por ouvir do seu avô, Matusalém.
- Por meio de Noé toda tradição do velho mundo transferiu-se para o novo.
- Esse novo mundo foi povoado pelos filhos do grande e justo Noé. Durante 350 anos seus filhos conviveram com o piedoso patriarca, sob a influencia do seu santo testemunho.
- Além de ser um “pregador da justiça”, em razão de sua integridade moral e comunhão com Deus, ele era a grande testemunha do juízo de Deus sobre o mundo ímpio que acabara de perecer, podendo apontar esse fato como prova e ilustração nas suas asserções.
- Seus três filhos, Sem, Cão e Jafé, também foram considerados dignos de escapar a essa catástrofe e testemunharam do juízo que sobreveio ao mundo.
- É natural concluir a existência de fortes influencias no mundo novo para induzir os homens a uma vida de santidade perante o Senhor.
• A Aliança de Deus com Noé (Gn 8.20-22; 9.9-17).
- Logo após sair da arca que o salvou das águas, Noé se aproximou de Deus levantando o altar, com sacrifício de sangue (Gn 8.20).
“E edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar. E o SENHOR cheirou o suave cheiro e disse o SENHOR em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como fiz”. Gn 8.20,21
- Deus atendeu ao seu servo, concedendo-lhe os termos duma nova aliança com o homem.
A INSTITUIÇÃO DO GOVERNO HUMANO.
- Durante séculos os homens haviam abusado do amor e da graça de Deus, e gastaram seu tempo entregues a toda qualidade de pecado e vício.
- Após o Dilúvio, o caminho, o único Caminho para a vida eterna, ainda permanecia aberto diante deles, e cabia-lhes o direito de aceitar ou rejeita-lo.
- Mas se o rejeitassem, continuando desobedientes às leis divinas, eram passíveis de punição imediata por parte dos seus contemporâneos, pois Deus instituiu um governo terrestre que serviria de freio sobre os delitos dos ímpios.
O pacto que Deus fez com Noé.
- Por causa do apelo à violência e ao derramamento de sangue que surge no coração humano (Gn 6.11; 8.21), Deus procurou salvaguardar a intocabilidade da vida humana, reprimindo o homicídio na sociedade.
1 E abençoou Deus a Noé e a seus filhos e disse-lhes: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra.
2 E será o vosso temor e o vosso pavor sobre todo animal da terra e sobre toda ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar na vossa mão são entregues.
3 Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado, como a erva verde.
4 A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.
5 E certamente requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; da mão de todo animal o requererei, como também da mão do homem e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem.
6 Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.
7 Mas vós, frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra e multiplicai-vos nela.
8 E falou Deus a Noé e a seus filhos com ele, dizendo:
9 E eu, eis que estabeleço o meu concerto convosco, e com a vossa semente depois de vós,
10 e com toda alma vivente, que convosco está, de aves, de reses, e de todo animal da terra convosco; desde todos que saíram da arca, até todo animal da terra.
11 E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra.
12 E disse Deus: Este é o sinal do concerto que ponho entre mim e vós e entre toda alma vivente, que está convosco, por gerações eternas.
13 O meu marco tenho posto na nuvem; este será por sinal do concerto entre mim e a terra. Gn 9.6
A DURAÇÃO DESTA ALIANÇA.
- É notável que desde o tempo de Noé, nunca mais Deus tratou com alguém que represente a raça humana em sua totalidade, entregando-lhe NOVOS TERMOS duma aliança que afete toda a humanidade. Por isso, desde os dias de Noé e até que chegasse o tempo de Deus dar novas leis à humanidade, essa aliança (com Noé) continuaria em vigor. Só no Milênio, sob o governo de Cristo, haverá outra aliança que substituirá a de Noé.
ORIGEM DAS NAÇÕES.
• Os descendentes de Sem.
- Povoaram as regiões asiáticas, desde as praias do Mediterrâneo até o oceano Índico, ocupando a maior parte do território entre Jafé e Cam. Foi dentre eles que Deus escolheu o seu povo, cuja história constitui o tema central das Sagradas Escrituras.
- Sem, nascido 120 anos antes do Dilúvio, conheceu a seu pai, Noé, seu avô Lameque e seu bisavô, Matusalém, antes do Dilúvio.
- Lameque, por sua vez, conheceu a Adão por mais de 50 anos, e Matusalém o conheceu por mais de 250 anos.
- Esses fatos demonstram a maneira pela qual os conhecimentos históricos do princípio da raça foram comunicados às gerações posteriores.
- Noé viveu até o tempo de Abraão.
- Sem chegou a alcançar o tempo de Isaque e Jacó, filho e neto de Abraão.
- Sem foi pai de cinco filhos que se tornaram em cinco grandes raças e numerosas tribos menores.
- Arfaxade foi pai dos caldeus, que povoaram a região marginal do Golfo Pérsico. Foi progenitor de Abraão, oito gerações anteriores.
• Os descendentes de Cão.
- Foram notavelmente poderosos no principio da história do mundo antigo. Constituíam a base dos povos que mais relações travaram com os hebreus, seja como amigos, seja como inimigos. Eles estabeleceram-se na África, no litoral mediterrâneo da Arábia e na Mesopotâmia.
- Cão foi pai de quatro filhos Cuxe (Etiópia), Pute (Líbia), Canaã (Palestina) e Misraim (Egito) que se tornaram as raças turanianas e negras.
- Cuxe (Etiópia) gerou seis filhos (Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá, Sabtecá e Ninrode).
- Ninrode (filho de Cuxe), rei da Babilônia, foi o fundador do antigo Império Babilônico. Foi o falso “Messias” e fundador de toda religião falsa e idólatra do mundo.
- Misraim (filho de Cuxe), é Menes I, o primeiro rei do Egito.
• Os descendentes de Jafé.
- Foram os povos indo-europeus, ou arianos. Embora não tivessem sobressaído na história antiga, tornaram-se nas raças dominantes do mundo moderno.
- Jafé foi pai de sete filhos Magogue (Russos), Java (Gregos, Latinos e Franceses), Tubal (Turquia), Gomer (Alemães, Celtas, Eslavos, Escandinavos-suecos, dinamarqueses e noruegueses, Goters, Teutões, Saxões, Holandeses, Suíços, Belgas, e os Anglo-persas).
A GRANDE FALHA.
• A construção da Torre de Babel.
- O coração corrupto do homem não somente rejeitou o caminho da redenção, como também deliberadamente desobedeceu ao mandamento especial de que os homens se espalhassem sobre a terra. Antes começaram a construir cidades e agregar-se nelas.
- Ninrode neto de Cão por Cuxe, começou (foi o primeiro) a ser poderoso na terra. O principio do seu reino foi Babel, mas construiu mais sete cidades (Gn 10.10,11).
8 E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra.
9 E este foi poderoso caçador diante da face do SENHOR; pelo que se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do SENHOR.
10 E o princípio do seu reino foi Babel, e Ereque, e Acade, e Calné, na terra de Sinar.
11 Desta mesma terra saiu ele à Assíria e edificou a Nínive, e Reobote-Ir, e Calá,
12 e Resém, entre Nínive e Calá (esta é a grande cidade).
Gn 10.8-12
- O governo humano foi instituído por ordem divina, mas o IMPERALISMO de Ninrode e de outros daquele tempo já era diferente, sendo um plano de Satanás que visa unir o mundo e fazer guerra contra o Senhor Jesus Cristo.
- Mesmo em tempos remotos, os homens uniram-se para fazer planos de não se espalharem (Gn 11.4), planos pelos quais poderiam fazer para si um nome (Gn 4.17).
- O ponto alto desses planos para engrandecer o nome do homem foi a construção da Torre de Babel nas planícies de Sinear (Mesopotâmia), torre que imaginavam chegaria até o céu (Gn 11.4; 2 Tm 3.1-4; Sl 49.11-13).
1 E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
2 E aconteceu que, partindo eles do Oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali.
3 E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume, por cal.
4 E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
5 Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
6 e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.
Gn 11.1-6
- Sinar (Gn 11.2) é o nome que o AT dá ao território da antiga Suméria e, posteriormente, chamado Babilônia ou o termo geral Mesopotâmia. ( )
- O pecado do povo na terra de Sinar foi a ambição de dominar o mundo e dirigir o seu próprio destino, à parte de Deus, através da união política centralizada, poder e grandes conquistas. Esse desígnio era fruto do orgulho e rebeldia contra Deus.
- Deus frustrou o propósito deles, multiplicando idiomas em seu meio, de tal maneira que não podiam comunicar-se entre si (Gn 11.7,8). Isso deu origem à diversidade de raças e idiomas no mundo. Nesse tempo, a raça humana deixando a Deus, voltou-se para a idolatria, a feitiçaria e a astrologia (Is 47.12; Ex 22.18; Dt 18.10).
- As funestas conseqüências deste estado espiritual nos seres humanos é descrita em Rm 1.21-28. Deus os entregou à impureza dos seus próprios corações (Rm 1.24,26,28), e, com Abrão, Ele prosseguiu dando cumprimento ao propósito da salvação da raça humana (Gn 11. 31).
II -O ARCO DE DEUS
Antes do Dilúvio, não havia chuva. Um vapor regava a terra. A partir de agora, porém, haveria de cair regularmente sobre a terra, como sinal da bênção divina (Mt 5.45). A pergunta, todavia, era inevitável: "E se viesse outro dilúvio?".
1. Um novo pacto com a humanidade. Visando acalmar-lhes o espírito, promete-lhes o Senhor: o mundo não voltará a ser destruído por uma nova inundação. Sem essa promessa, a descendência de Noé teria desperdiçado seus esforços na construção de arcas, torres e barragens.
Em sua misericórdia, o Senhor promete: "E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra" (Gn 9.11).
2. O sinal do pacto noético. A fim de que a humanidade se lembrasse da misericórdia de Deus, após cada chuva, o Senhor torna-lhes bem visível o seu pacto: "O meu arco tenho posto na nuvem; este será por sinal do concerto entre mim e a terra. E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, aparecerá o arco nas nuvens" (Gn 9.13,14).
O arco de Deus, seria um fenômeno tão novo como a chuva regular. Vendo-o a cada chuvarada, os descendentes de Noé poderiam repousar nos cuidados divinos.
III - O PRINCÍPIO DO GOVERNO HUMANO
Uma nova civilização estava prestes a recomeçar. Mas, para que alcançasse plenamente os seus objetivos, era imperioso que ela se formasse sob o império das leis. Por esse motivo, Deus institui o governo humano.
1. O governo humano. Teologicamente, o governo humano é a instituição estabelecida por Deus, logo após o Dilúvio, através da qual o Senhor delega ao homem não somente a governança do planeta, como também a administração da justiça (Rm 13.1). Essa instituição, sem a qual a civilização humana seria inviável, pode ser sumariada nesta única sentença divina: "Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem" (Gn 9.6).
O Senhor Jesus, ao ratificar esse princípio, foi enfático ao realçar o lado benevolente e amoroso que deveria reger o governo humano: "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas" (Mt 7.12).
2. O aperfeiçoamento do governo humano. Israel teve em vários períodos de sua história, alguns governos que chegaram a ser perfeitos. Haja vista o reinado de Ezequias (2 Cr 29.1,2). Aliás, esses homens procuraram cumprir a Lei de Moisés, porque sabiam que nenhum reino poderá ser construído anarquicamente.
Dessa forma, Noé e seus descendentes, sob as novas regras baixadas pelo Senhor, puderam dar continuidade a história humana, apesar das lacunas deixadas pelo Dilúvio.
De acordo com um governo perfeito, após a queda só existirá um governo perfeito que será o Governo de Milenial de Cristo, também conhecida como Era Messiânica, e será caracterizada por um reino de paz (Is 2.4; 11.5-9). As profecias de Isaías revelam muitas outras características, incluindo:
- Alegria (Is 9.3-4)
- Glória (Is 24.23)
- Justiça (Is 9.7)
- Conhecimento pleno (Is 11.1-2)
- Instruções e orientações (Is 2.2-3)
- Fim da maldição sobre a terra e a eliminação de toda enfermidade (Is 11.6-9; 33.24)
- Maio expectativa de vida (Is 65.20)
- Prosperidade (Is 4.1; 35.1-2; 62.8-9)
- Harmonia no reino animal (Is 11.6-9; 62.25).
Rivaldo Nascimento
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