sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Lição 10 - Milênio - Um Tempo Glorioso Para a Terra - 6 de Março de 2016




INTRODUÇÃO

Satanás será preso por mil anos, mas em seguida será solto, para logo em seguida ser lançado no Lago de Fogo. Neste tempo, onde estarão os salvos em Cristo? Eles estarão com Jesus Cristo e reinarão, juntamente com Ele, por um período de mil anos. Este será o tema da lição que estudaremos na aula de hoje  - o Milênio.

O livro do Apocalipse, no capítulo 20, mostra a condenação de Satanás e a sua prisão no abismo durante mil anos, onde Satanás não mais terá quaisquer atividades durante o tempo de mil anos. Assim, inicia-se o período do Milênio. Um período cuja melhor palavra da atualidade para descrevê-lo é Utopia. Quem hoje não sonha em ver o mundo dominado pela paz? A violência zerada. A injustiça social liquidada. As doenças não mais presente com o seu poder mortífero.  Quem não sonha com o mundo, onde quem morre aos 100 anos será considerado jovem? É sobre este tempo que as Escrituras dão conta e demonstram com riquezas de detalhes de que será literal e verdadeiro, conforme a tabela abaixo — no Milênio, muitas profecias do Antigo Testamento serão cumpridas fielmente: 
Algumas Profecias Que Afirmam A Literalidade Do Milênio

Salmo 2.8
As nações e o mundo inteiro sob o governo de um único Rei e Senhor.
Isaías 35.1,2
A descrição da glória do Senhor numa região totalmente desértica.
Zacarias 8.1-9
Descrição do cotidiano da capital do mundo no Milênio, isto é, Jerusalém.
Mateus 19.28
Palavra de Jesus acerca do Milênio.
Atos 15.16-18
Aplicação da profecia de Amós 9.11,12 pelo evangelista Lucas referendando o que o apóstolo Pedro havia ensinado
Apocalipse 2.25-28
A declaração de Jesus, por intermédio do apóstolo João, sobre a realidade do reino milenar vindouro.


Obs.: Há outras referências bíblicas acerca do Reino Milenar que o prezado professor poderá consultá-las para melhor fundamentar a sua aula: Salmos 24.7,8; Isaías 9.7; 11.6-10; 61.3; Jeremias 23.5,6; Ezequiel 40- 48; Daniel 2.44; Oseias 1.10; 3.5; Amós 9.11-15; Miqueias 4.1-8; Apocalipse 11.15. 
Ainda, à luz de Apocalipse 20, podemos vislumbrar quem estará no Milênio para reinar com Cristo. O texto bíblico diz que João viu “almas”, isto é, pessoas que foram martirizadas durante a Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 12.15) e os crentes que venceram ao longo da Era da Igreja. São esses dois grupos que reinarão com Cristo no Milênio. A partir deste reinado, onde Cristo é a cabeça, um período de paz e bênçãos será inaugurado na Terra. Onde a justiça prevalecerá (Zc 9.10),  o Espírito Santo restaurará todas as coisas, o mundo refletirá a ordem e a beleza de Deus, originariamente planejada por Ele no Éden, e o mundo animal será completamente transformado (Is 11.6-8; Ez 34.25).  De fato, é um Reino como nunca houve mundo!


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I. O QUE SIGNIFICA MILÊNIO.

É UM PERÍODO DE MIL ANOS EM QUE JESUS, JUNTAMENTE COM A SUA IGREJA GLORIFICADA, GOVERNARÁ A TERRA. AINDA NÃO SERÁ O PRINCÍPIO DE UM MUNDO NOVO, MAS TÃO SOMENTE O FIM DE UM MUNDO ANTIGO. O MILÊNIO ESTÁ LOCALIZADO NO SÉTIMO PERÍODO DISPENSACIONAL.

1. TÍTULOS CONFERIDOS AO MILÊNIO.

A) MIL ANOS (Ap 20.1-6). DEFINE A EXTENSÃO DO TEMPO.

B) A REGENERAÇÃO (Mt 19.28) ESTE TÍTULO MOSTRA O CARÁTER TERRENO DA ERA VINDOURA. SERÁ UM TEMPO EM QUE A TERRA SERÁ RENOVADA E RECRIADA A ORDEM SOCIAL (Is 11.6-9; Rm 8.19-25).

C) O ÚLTIMO DIA (Jo 6.40). ENCARA O MILÊNIO EM SUAS RELAÇÕES DISPENSACIONAIS. SERÁ O DIA DO DESCANSO SABÁTICO DE DEUS, APÓS OS SEUS SEIS DIAS DE LABOR (2 Pe 3.18).

D) TEMPOS DE REFRIGÉRIO (At 3.19-21). ESTE TÍTULO MOSTRA QUÃO ABENÇOADA SERÁ A ERA VINDOURA. A PALAVRA SUGERE REFRESCAMENTO, SUGERE A NOVA VIDA E A NOVA FERTILIDADE QUE SE SEGUE A UMA CHUVA ABUNDANTE APÓS UMA LONGA SECA.

E) TEMPO DE RESTAURAÇÃO DE TUDO (At 3.20,21). ESTE TÍTULO FALA SOBRE OS RESULTADOS DA RESTAURAÇÃO DE TUDO, QUE TERÁ PLENO CUMPRIMENTO NA ERA VINDOURA. OS PROFETAS FALARAM SOBRE: A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL À SUA TERRA, (PACTO PALESTINO, Gn 12.2,3; Dt 30.1-9; Rm 11.26). A RESTAURAÇÃO DA TEOCRACIA SOB O FILHO DE DAVI, (PACTO DAVÍDICO, 2 Sm 7.8-17; Zc 12.8).

F) DISPENSAÇÃO DA PLENITUDE DOS TEMPOS (Ef 1.10).

G) CONSOLAÇÃO OU REDENÇÃO DE ISRAEL (Lc 2.25-38). FALA DOS QUE ESPERAVAM A PLENITUDE NA MANIFESTAÇÃO DO MESSIAS.

H) O DIA DE CRISTO (Fp 1.6). ESTE TÍTULO CHAMA A ATENÇÃO PARA A EXALTAÇÃO E GLÓRIA DO PRÓPRIO REI. O DIA DO HOMEM ESTÁ TENDO PROSSEGUIMENTO ENQUANTO CRISTO ESTIVER AUSENTE NA TERRA, MAS DEUS ESTABELECEU O LIMITE, TENDO DECRETADO QUE SERÁ SEGUIDO PELO DIA DE JESUS CRISTO (Zc 14.9).

I) O REINO DE CRISTO (Ap 11.15) ESTE TÍTULO FAZ REFERÊNCIA À MAJESTADE PESSOAL DO GRANDE DEUS E SALVADOR JESUS CRISTO (Jr 23.5; Dn 7.14). O REINO DE CRISTO É AQUELE QUE DEUS PREPAROU DESDE ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO (Mt 19.27). ESTE REINO É CONHECIDO COMO: REINO DOS CÉUS (Mt 16.28), REINO DE DEUS (Lc 19.11), REINO DE DAVI (Mc 11.10).

2. O REINO LITERAL DE CRISTO.

MUITOS TÊM PROCURADO ATRIBUIR SENTIDO FIGURADO À PALAVRA MILÊNIO, MAS A BÍBLIA FALA DE UM REINADO DE MIL ANOS COMO COISA LITERAL, SEMELHANTE A QUALQUE OUTRO ESTADO POLÍTICO.

A) AS PROFECIAS FALAM DE UM TEMPO EM QUE JESUS GOVERNARÁ A TERRA (LC 1.32,33; Zc 14.9; Ml 1.11; dN 2.44,45; 7.12-14; Ez 34.24; Is 2.2,4,9; 1 Co 15.25). NENHUMA DELAS CUMPRIU-SE NA PRIMEIRA VINDA DE JESUS. ELA SÓ PODEM SER ENTENDIDAS COMO UM FUTURO REINADO DE JESUS SOBRE A TERRA.

B) AS PROFECIAS FALAM DE UM TEMPOI DE GLÓRIA E GRANDEZA PARA ISRAEL. (Is 60.1,22; 62.4,8,12; At 1.7,15,16; Am 9.11-15). DESDE QUE ISRAEL PERDEU SUA INDEPENDÊNCIA EM 721 a.C. E JUDÁ EM 588 a.C., A NAÇÃO NÃO A RECUPEROU SENÃO EM 14 DE MAIO DE 1948, QUANDO SE ESTABELECEU COMO ESTADO SOBERANO. O PERÍODO DE GRANDEZA QUE AS PROFECIAS PROMETEM TERÁ CUMPRIMENTO LITERAL NO MILÊNIO.

C) AS PROFECIAS FALAM DE UM TEMPO EM QUE JERUSALÉM SERÁ A CAPITAL DO MUNDO INTEIRO. (Mq 4.2; Sf 3.13,20; Is 2.3,5; 60.1,3; 66.20; Zc 14.16). ESTA PREDIÇÃO TERÁ CUMPRIMENTO DURANTE O MILÊNIO QUANDO JESUS ESTABELECER JERUSALÉM COMO A CAPITAL DO MUNDO.

D) AS PROFECIAS FALAM DE UM REINADO DA IGREJA JUNTO COM JESUS. (Ap 1.6; 5.10; 11.15) REINAREMOS SOBRE AS NAÇÕES (Ap 2.26,27). HERDAREMOS O REINO (1 Co 6.9,10; Hb 12.28; Lc 12.31,32; 1 Co 6.2,4; Dn 7.18,27; Sl 149.5,9).


II. QUANDO SERÁ O MILÊNIO

TERÁ INÍCIO NO FIM DA GRANDE TRIBULAÇÃO. OBSERVEMOS A CRONOLOGIA:

1. NO FIM DOS SETE ANOS DA G. TRIBULAÇÃO, CRISTO VOLTARÁ COM SEUS SANTOS NA "REVELAÇÃO" (PARTE DA 2ª VINDA).

2. ELE LEVANTARÁ DENTRE OS MORTOS AQUELES QUE SE TORNARAM CRISTÃO DURANTE A G. TRIBULAÇÃO E MORRERAM. ISTO SERÁ A RESSURREIÇÃO DA (RESPIGA).

3. ELE VENCERÁ O ANTICRISTO NA BATALHA DO ARMAGEDOM E AMARRARÁ A SATANÁS LANÇANDO-O NO ABISMO POR MIL ANOS.  

4. ELE DIRIGIRÁ O JULGAMENTO DAS NAÇÕES PARA DETERMINAR QUAIS AS NAÇÕES SERÁ PERMITIDO CONTINUAR NO MUNDO DURANTE O MILÊNIO.

5. ELE ESTABELECERÁ SEU REINO MILENÁRIO SOBRE A TERRA COM SEU QUARTEL-GENERAL NA PALESTINA. ALI ELE GOVERNARÁ O MUNDO ATRAVÉS DOS DOZE APÓSTOLOS, DOS JUDEUS NA PELESTINA E DOS CRISTÃOS ESPALHADOS NO MUNDO. ISRAEL SERÁ A NAÇÃO DOMINANTE NO MUNDO E AS DEMAIS NAÇÕES SERÃO ABENÇOADAS ATRAVÉS DELA. VISTO QUE SATANÁS ESTARÁ AMARRADO, O BEM PREDOMINARÁ NO MUNDO. 


III. EM QUE SITUAÇÃO O MUNDO SE ACHARÁ QUANDO JESUS DESCER E INTRODUZIR O MILÊNIO.

HAVERÁ UM GOVERNO PERFEITO DURANTE O REINO MILENAR DE CRISTO. MAS NÃO HAVERÁ UM MUNDO PERFEITO. A TERRA SE ENCONTRARÁ EM RUÍNAS APÓS A BATLHA DE ARMAGEDOM. DUAS PARTES DA TERRA SERÁ EXTIRPADA, MAS A 3ª FICARÁ NELA (Zc 13.8,9). ESTA TERÇA PARTE PARTE DA HUMANIDADE CONSTITUIRÁ AS NAÇÕES DO COMEÇO DO MILÊNIO. NO INÇIO, HAVERÁ UMA RECONSTRUÇÃO SOB A SUPERVISÃO DE CRISTO, QUE CONDUZIRÁ A OBRA ATÉ QUE A PERFEIÇÃO SEJA ATINGIDA.

IV. COMO SERÁ A VIDA NO MILÊNIO

1. HAVERÁ EVAGELIZAÇÃO MUNDIAL DE TODOS OS HABITANTES DAQUELE TERÇO QUE FICARÁ (Zc 8.20-23).

2. A NATUREZA DA TERRA SERÁ MUDADA E A MALDADE TIRADA (Rm 8.19-23; Is 51.3; 32.15,16; 35.1,2,7-10).

3. A NATUREZA AN IMAL E HUMANA VOLTARÁ A SER NATURAL COMO DEUS CRIARA (Is 2.4; 11.5-10; 65.25).

4. HAVERÁ DESARMAMENTO TOTAL (Mq 4.2-7).

5. A NATUREZA FLORECERÁ. A VEGETAÇÃO SERÁ LIBERTA DA MALDIÇÃO DO DIA DA QUEDA (Gn 3.17-19; Rm 8.18-22; Sl67.6; Ez 34.26,27).

6. O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E ECONÔMICO SERÁ SURPREENDENTE.

7. NENHUMA CRIAÇÃO MORRERÁ, E OS HOMENS VIVERÃO A VIDA DAS ÁRVORES ATÉ O FIM DO MILÊNIO (Is 60.20-22; 65.19-24).

8. SATANÁS NEM OS ESPÍRITOS MAUS TERÃO INFLUÊNCIA, POIS ESTARÃO PRESOS (Is 27.1; Dn 7.12; rM 16.20; Ap 20.1-3).

9. O GOVERNO VAI SER CELESTIAL (Dn 7.14,27; Ap 5.10; 12.5; 20.4-6).

V. QUAL A DURAÇÃO DESTA DISPENSAÇÃO

O REINO DE CRISTO NÃO CHEGARÁ AO FIM QUANDO TERMINAREM OS MIL ANOS. O REINO É ETERNO. OS MIL ANOS NÃO FORMAM A TOTALIDADE DA DURAÇÃO DO REINO, MAS APENAS O PERÍODO DURANTE O QUAL SATANÁS ESTARÁ ACORRENTADO. NÃO EXISTE O QUE MUITOS CHAMAM DE "FIM DO MUNDO", POIS O REINO DE DAVI É ETERNO (Is 45.17; 2 Sm 7.13,16; Dn 7.18; Lc 1.32,33).

VI. PARA QUEM SERÁ O MILÊNIO

1. OS SANTOS (Ap 20.4-6).

2. OS JUDEUS QUE ESTIVERAM VIVENDO SOBRE A TERRA.

3. OS GENTIOS QUE SOBREVIVEREM.

OBS: A POPULAÇÃO DA TERRA ESTARÁ MUIDO REDUZIDA, PRINCIPALMENTE A POPULAÇÃO MASCULINA, DE TAL FORMA QUE SETE MULHERES NAQUELE DIA LANÇARÃO MÃO DE UM HOMEM (Is 4.1; 13.11,12). MAIS TARDE A POPULAÇÃO SE MULTIPLICARÁ COM RAPIDEZ (Is 65.9; 9.7).

VII. QUATRO CLASSES DE PESSOAS VIVERÃO NO MUNDO

1. CRENTE QUE FORAM LEVANTADOS COM SEUS CORPOS NO ARREBATAMENTO (REVELAÇÃO).

2. CRENTE QUE ESTAVAM VIVOS E CUJO OS CORPOS FORAM TRANSFORMADOS EM CORPOS ETERNOS NA OCASIÃO DO ARREBATAMENTO.

3. DESCRENTES QUE OBEDECEM DA BOCA PARA FORA AO REINO DE CRISTO, PORÉM, NO SEU CORAÇÃO A ELE SE OPÕEM.

4. CRENTES QUE SE CONVERTERAM DURANTE A G. TRIBULAÇÃO E AINDA ESTÃO NOS SEUS CORPOS MORTAIS, BEM COMO OS JUDEUS QUE CONFESSARAM SEU ERROS E ACEITARAM A CRISTO QUANDO ELE CHEGOU À BATALHA DO ARMAGEDOM.

QUEM REINARÁ COM CRISTO?

OS SANTOS DO ARREBATAMENTO, OS QUE FOREM RESSUSCITADOS EM ÉPOCA DO ARREBATAMENTO, OS MÁRTIRES DA G. TRIBULAÇÃO (1Co 6.2; 2 Tm 2.12; Ap 1.6; 2.26,27; 5.10; 12.5; Lc 19.17,19)

REFERÊNCIA SOBRE O REINO DE CRISTO: Dn 7.13, 14,27; Sl 2.6-9; Ap 5.10; Hc 2.14; Zc 9.10; 14.9,11,16; Lc 1.32,33; Mt 14.28; Lc 14.28; 19.17,19).

VIII. O FIM DO MILÊNIO

1. NO FIM DOS MIL ANOS, SATANÁS SERÁ SOLTO PARA LIDERAR OS INCRÉDULOS QUE APENAS DA BOCA PARA FORA LOUVAM A JESUS, NUMA REVOLTA CONTRA O REINO DE CRISTO.

2. ELES SITIARÃO A CIDADE SANTA NA BATALHA DE GOGUE E MAGOGUE.

3. ELES SERÃO DERROTADOS E SATANÁS SERÁ LANÇADO NO INFERNO PARA TODO SEMPRE.

4. TODOS OS INJUSTOS DE TODOS OS TEMPOS SERÃO RESSUSCITADOS DENTRE OS MORTOS (2º RESSURREIÇÃO), BEM COMO OS CRENTES QUE MORREREM DURANTE O MILÊNIO.

5. O JUÍZO DO GRANDE TRONO BRANCO SERÁ PRONUNCIADO SOMENTE SOBRE OS MAUS, OCORRERÁ NOS ARES ENQUANTO A TERRA ESTIVER SENDO PURIFICADA E RENOVADA PELO FOGO.


TEXTO ÁUREO

"[..] que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos." 

(Ap 20.4)


VERDADE PRÁTICA

O mundo conhecerá o reinado de Jesus durante o Milênio. Será um tempo de paz e harmonia jamais visto.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Apocalipse 20.1-6

1 - E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. 
2 - Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. 
3 - E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo. 
4 - E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.
5 - Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. 
6 - Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.


I - O REINO MILENIAL

1. A restauração da Terra.  O Milênio será um período literal de mil anos. Este momento não é uma utopia como alguns afirmam. Deus criou tudo perfeito e outorgou ao homem autoridade e domínio para cuidar da Terra e dos animais.  Mas o homem fracassou em cuidar de si mesmo e do seu habitat. A Queda rompeu a comunhão direta do homem com Deus. Não só a humanidade, mas toda a natureza foi maculada pelo pecado e aguarda a redenção que se dará quando Cristo assumir o Reino Milenial (Rm 8.20-23). 
2. A Terra será governada por Jesus. "E o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia, um será o Senhor, e um será o seu nome" (Zc 14.9). O governo de Cristo vai alcançar todas as nações. Todos os reinos deste mundo são efêmeros, mas o reino de Cristo é eterno e vai abranger todos os países. Todos terão que se prostrar, reconhecendo o senhorio do Rei dos reis. Estejamos preparados para este glorioso momento com o nosso Salvador. 
3. Jerusalém será a capital do mundo. No Reino Milenial, Jerusalém será a capital espiritual e política do mundo (Is 2.1-3; 60.3). As nações terão de reconhecer o valor de Jerusalém, sob pena de sofrerem sérias consequências (Zc 14.16,17). 


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

"A palavra 'milênio' vem dos termos latinos mille ('mil') e annum ('ano'). A palavra grega Chilias, que também significa 'mil', aparece por seis vezes em Apocalipse 20, definindo a duração do Reino de Cristo antes da destruição do velho céu e da velha terra. O Milênio, portanto, refere-se aos mil anos do futuro Reino de Cristo sobre a terra que virá imediatamente antes da eternidade. Durante o Milênio, Cristo reinará no tempo e no espaço" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.316).



II - O GOVERNO DE JESUS CRISTO

1. Jesus governará com os seus servos. No Milênio, o governo de Cristo será teocrático, vindo do céu, implantado sem a mão do homem, que é corruptível. Seu reino jamais "passará a outro povo", será eterno (Dn 2.44,45; 7,27). Tudo o que ainda restar de estruturas dos impérios, reinos e governos, será aniquilado e substituído pelo Reino de Cristo. Jesus reinará com poder pleno sobre a Terra (1 Tm 1.17). As palavras do salmista, declaradas no Salmo 96 , serão cumpridas na implantação do Reino Milenial de Cristo sobre a Terra (Sl 96.7-13; Is 33.22). 
2. A Igreja reinará com Cristo (Ap 20.6; 1.6, 5.10). Todos os salvos em Jesus Cristo serão reis e sacerdotes e reinarão com Cristo com poder e autoridade (Ap 2.26,27; 2 Tm 2.12a). Além de julgar o mundo, os salvos, que fazem parte da Igreja de Cristo, hão de julgar os anjos! (1 Co 6.3). 
3. A Nova Jerusalém. É a cidade celeste e eterna, que será destinada a todos os salvos em Jesus Cristo. Segundo as Escrituras sua beleza é impar, mas somente os crentes, lavados e redimidos pelo sangue do Cordeiro, poderão desfrutar de tal preciosidade. A Nova Jerusalém não é uma utopia, como afirmam alguns teólogos. Ela é real e os crentes devem desejar alcançá-la. Neste mundo estamos sujeitos à morte, à dor, às enfermidades e a muitos outros males, mas há uma cidade santa sendo preparada para nós. Ali não haverá choro nem dor e todos viverão eternamente com Cristo (Ap 21.1,2,10-27). 


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

"O Milênio será um tempo de controle tanto político como espiritual. Politicamente, ele será universal (Dn 2.35), discricionário (Is 11.4) e caracterizado pela retidão e justiça. Será zeloso para com os pobres (Is 11.3-5), mas trará recriminação e juízo para quem transgredir as ordenanças do Messias (Sl 2.10-12).
Este reino literal de Cristo sobre a terra também terá características espirituais. Acima de tudo, será um reino de justiça, onde Cristo será o Rei e governará com absoluta retidão (Is 23.1). Será também um tempo em que se manifestarão a plenitude do Espírito e a santidade de Deus   (Is 11.2-5)" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.318).



III - ASPECTOS RELEVANTES DO MILÊNIO

1. Quem vai participar deste Reino. Vão participar do Milênio todos os salvos em Jesus Cristo, "o remanescente" dos israelitas, salvos por Cristo, na batalha do Armagedom (Rm 9.27) e os que escaparem da Grande Tribulação. 
2.  Haverá um conhecimento universal de Deus. "[...] A terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar" (Is 11.9;54.13). Haverá um derramamento pleno do Espírito Santo (Is 32.15). Será um verdadeiro avivamento mundial (Mq 4.2; Mt 24.14). 
3. Haverá paz na Terra. Jesus é o "Príncipe da Paz" (Is 9.6) e durante o Milênio o homem desfrutará da paz que só Jesus pode dar e que não depende das circunstâncias. As famílias viverão em completa união (Is 65.23), não haverá mais guerras ou ações terroristas, durante os mil anos de paz sobre a Terra (Is 2.4). 
A justiça e a verdade neste período serão plenas (Is 11.4,5), pois o Filho de Deus é  quem julgará com justiça e retidão. 
4. A natureza será transformada. Animais selvagens vão perder sua ferocidade e poderão conviver  harmoniosamente com o ser humano. Leia Isaías 11.6-8.  
A maldição da Terra por causa do pecado desaparecerá (Gn 3.17,18). Não haverá necessidade de agrotóxicos, pois a bênção de Deus estará sobre a produção de alimentos. Não haverá pestes, enchentes, terremotos, nem falta de alimentos na Terra (Jr 31.12; Sl 67.5,6), pois terá uma produção agrícola jamais vista. 
5. Haverá saúde e prosperidade para todos. As condições ambientais serão altamente favoráveis à melhoria da qualidade de vida no planeta. A longevidade surpreenderá a todos pelas excelentes condições de saúde (Is 65.20-22). Além da saúde, as condições de moradia para todos serão as melhores jamais vistas.


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

 "O Milênio será um tempo de controle tanto político como espiritual. Politicamente, ele será universal (Dn 2.35), discricionário (Is 11.4) e caracterizado pela retidão e justiça. Será zeloso para com os pobres (Is 11.3-5), mas trará recriminação e juízo para quem transgredir as ordenanças do Messias (Sl 2.10-12).
Este reino literal de Cristo sobre a terra também terá características espirituais. Acima de tudo, será um reino de justiça, onde Cristo será o Rei e governará com absoluta retidão (Is 23.1). Será também um tempo em que se manifestarão a plenitude do Espírito e a santidade de Deus   (Is 11.2-5)" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.318).



CONCLUSÃO

Deus tem um plano glorioso para o planeta Terra, que inclui a restauração espiritual, moral, social, ecológica e institucional. E essa realidade só se concretizará, no Milênio, quando Cristo implantar o seu reino na Terra. Jesus governará o mundo com poder e grande glória, após suplantar todos os reinos e governos do mundo.


RIVALDO NASCIMENTO

Ensinador Cristão Nº 65 do 1º trimestre de 2016. Marcelo Oliveira de Oliveira.

Tuler, Marcos - Sumário de Escatologia e Soteriologia/Marcos Tuler - Rio de Janeiro: 3D Editora, maio 2013, 3ª edição.

- O texto bíblico aqui empregado é o da "Bíblia de Estudos", tradução de João Ferreira de Almeida. Edição Revista e Corrigida, publicada por Editora Vida,
 
- Imagens: www.escola-dominical.com.br   






quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Lição 8 - A Grande Tribulação - 21 de Fevereiro de 2016




TEXTO ÁUREO

"Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra." 
(Ap 3.10)


VERDADE PRÁTICA

Jesus Cristo tiverem sido arrebatados, a Grande Tribulação começará na Terra.




LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 24.21,22; Apocalipse 7.13,14

Mt 24.21- porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais.
22 - E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias.
Ap 7.13 - E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram?
14 - E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.


OBJETIVO GERAL

Mostrar que depois do arrebatamento da Igreja terá início a Grande Tribulação. 


INTRODUÇÃO

Esta lição é uma advertência para todos aqueles que não querem ficar na Terra, quando a Igreja do Senhor for arrebatada. Veremos que depois do arrebatamento se dará a Grande Tribulação, o pior período da história da humanidade. Dos 22 capítulos do Apocalipse, 13 são dedicados a este acontecimento. Mais do que saber todos os detalhes deste período tenebroso, o cristão deve orar e vigiar (Mt 26.41), para não fazer parte dos que não subirão com a Igreja no arrebatamento. 

O Ensinador Cristão nos diz que enquanto está ocorrendo no céu o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro, na terra, após o Arrebatamento da Igreja, dar-se-á o início da Grande Tribulação. Será um período histórico de sete anos entre o Arrebatamento da Igreja de Cristo e a Segunda Vinda gloriosa de Jesus Cristo ao mundo. O período da Grande Tribulação remonta a profecia das 70 semanas das quais falou o  profeta Daniel. 

Ler o texto, “explicar” o texto e “aplicar” o texto é o trabalho objetivo de todo arauto de Deus. Mas para isso, exige-se dele uma profunda disciplina pessoal para o estudo - estude a pregação e a tradição dos puritanos (você pode encontrar um rico material na internet) , mergulhe no mundo da Bíblia e na cultura do seu tempo e cultive uma vida de oração e devoção a Deus. Assim começa nascer o arauto do Senhor.
As pessoas andam aflitas esperando algo da parte de Deus para cultivar uma vida cristã autêntica. A pregação da Palavra ainda é o meio pelo qual o Altíssimo fala, orienta e conduz seu povo. Por isso, no segundo capítulo de 2 Timóteo, o apóstolo Paulo condenou os obreiros que perdem o seu tempo com aquilo que é “comezinho”, que traz somente confusão e contenda e em nada edifica ou constrói, pelo contrário, “a palavra desses roerá como gangrena”.


70ª Semanas de Daniel = 7 anos de Tribulação


3 anos e 1/2 – primeira metade:
Grande acordo de paz;
Ascensão de um grande líder;
Políticas que ludibriam as nações, principalmente, Israel e povo judeu.


3 anos e 1/2 – segunda metade
Quebra do acordo;
Revelação da verdadeira motivação do grande líder mundial, o Anticristo.
Perseguição implacável aos que dizem não! ao sistema.


Quando as nações do mundo cercar a Israel, na cidade de Jerusalém, então, o Senhor Jesus, juntamente com a Sua Igreja, intervirá na injustiça tramada contra o povo, e na terra, que o Senhor escolheu (Jd 14,15) — A Bíblia diz que a terra da Palestina não pertence a ONU ou as quaisquer nações que ouse repartir aquela terra:
“Então ajuntarei os povos de todos os países e os levarei para o vale de Josafá e ali os julgarei. Eu farei isso por causa das maldades que praticaram contra o povo de Israel, o meu povo escolhido: espalharam os israelitas por vários países e dividiram entre si o meu país” (Jl 3.2).

As Escrituras mostram que o tempo da Grande Tribulação será marcado como o tempo da “ira de Deus”, da “indignação do Senhor”, da “tentação”,da “angústia”, de “destruição”, de “trevas”, de “desolação”, de “transtorno” e de “punição” (1 Ts 1.10; Is 26.20,21; Ap 3.10; Dn 12.1; 1 Ts 5.3; Am 5.18; Dn 9.27; Is 24.1-4,20,21). Será o tempo em que o Altíssimo intensificará os seus juízos àqueles que, conscientemente, se rebelaram contra o criador. Neste sentido, podemos dizer que os propósitos da Grande Tribulação são: (1) fazer justiça, (2) preservar um pequeno grupo de pessoas fiéis, que sobreviveram aos ataques do Anticristo. 
Deus derramará a sua ira na Grande Tribulação por intermédio da abertura dos selos (Ap 6), do toque das trombetas (que é o desdobramento do sétimo selo — Ap 8 – 11) e do derramamento das taças (Ap16). Então, a Grande Tribulação terá fim por ocasião da manifestação gloriosa do Filho de Deus nos Montes das Oliveiras (Zc 14.1-7; Mt 24.22,29,30).

I - A GRANDE TRIBULAÇÃO

1. O que é a Grande Tribulação? 

Segundo o Dicionário de Profecia Bíblica, a Grande Tribulação é um "período de aflição e angústias incomuns que terá início após o arrebatamento da Igreja. Deus, o justo Juiz, estará enviando sobre o mundo o seu juízo" (Is 13.11). Este período de aflição e angústias terá a duração de sete anos (Dn 9.27 a - "semana de anos"). Ela ocorrerá, entre o arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em Glória (segunda fase, para reinar). Só os santos escaparão desse período tenebroso. Os avisos dos juízos de Deus são prova do seu amor, visando livrar da destruição aqueles que aceitam a Cristo e obedecem à sua Palavra. Será uma aflição "como nunca houve" na Terra (Mt 24.21; Ap 7.13,14).

2. A Igreja passará pela Grande Tribulação?  

É preciso ressaltar que a Igreja não é o prédio onde os crentes se reúnem, mas a comunidade de salvos em Jesus Cristo. A Palavra de Deus afirma que esta comunidade não passará pela Grande Tribulação: "[...] e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura" (1 Ts 1.10). João, no Apocalipse, registrou o livramento da igreja de Filadélfia, um exemplo de Igreja que será arrebatada: "Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra" (Ap 3.10; Is 57.1). Esta promessa é para todas as Igrejas do Senhor (Ap 3.13,22).

Alguns acreditavam que os sinais da Grande Tribulação, que Jesus falava, seria nos tempos da era da igreja primitiva.
Porém, como muito bem explica o autor do MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia Norman, Geisler - Thomas Howe, que:



Jesus falou de sinais e maravilhas no que diz respeito à sua segunda vinda. Mas ele disse que "esta geração" não passaria, sem que tudo isso acontecesse. Isso quis dizer que esses eventos aconteceriam durante a vida dos que o ouviam?

SOLUÇÃO: Esses eventos (i.e., a Grande Tribulação, o sinal da volta de Cristo e o fim dos tempos) não ocorreram nos dias de seus ouvintes. Portanto, é racional entendermos que o seu cumprimento se dará ainda no futuro. Essa questão requer um exame mais cuidadoso do significado de "geração", quanto a sentidos diferentes relativamente aos contemporâneos de Jesus.
Primeiro, "geração" em grego (genea) pode significar "raça". Nessa situação específica, a afirmação de Jesus poderia significar que a raça judia não passaria até que todas as coisas se cumprissem. Por haver muitas promessas a Israel, inclusive a da herança eterna da terra da Palestina (Gn 12; 14-15; 17) e do reino Davídico (2 Sm 7), Jesus poderia estar se referindo à preservação da nação de Israel por Deus, de forma a cumprir com as promessas feitas a Israel.
De fato, Paulo fala de um futuro da nação de Israel, quando eles serão restabelecidos nas promessas do pacto de Deus com eles (Rm 11:11-26).
A resposta de Jesus à última pergunta de seus discípulos levava em conta que haveria um futuro reino para Israel, quando eles perguntaram: "Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?" Em vez de repreendê-los por falta de compreensão, Jesus respondeu: "Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade" (At 1:6-7).
Segundo, "geração" poderia referir-se também a uma geração em seu sentido usual, de pessoas vivendo no tempo indicado. Nesse caso, a palavra se referiria às pessoas que estarão vivas quando essas coisas acontecerem no futuro. Em outras palavras, a geração que estiver viva quando essas coisas começarem a acontecer (o abominável da desolação [v. 15], a grande tributação, tal como nunca houve antes [v. 21], o sinal do Filho do Homem no céu [v. 30] etc.) permanecerá viva até quando esses juízos se completarem. Portanto, já que comumente se crê que, no fim dos tempos, a tribulação terá a duração de sete anos (Dn 9:27; cf. Ap 11:2), Jesus estaria dizendo que "esta geração" que estiver vivendo a tribulação ainda estará viva no seu final.
Sob qualquer hipótese, não há razão alguma para se considerar que Jesus tivesse feito a afirmação, obviamente falsa, de que o mundo terminaria dentro do período de vida dos seus contemporâneos.


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

"Grande Tribulação
Jesus alertou seus discípulos de que os últimos dias, aqueles imediatamente anteriores à sua segunda vinda, iriam compor o período de tempo mais tenebroso e traumático do que qualquer outro na história humana (Mt 24.21).
Os discípulos estavam familiarizados com o tempo de angústia descrito nesta profecia, pois muitos profetas já haviam alertado Israel sobre a vinda de um tal período de intenso sofrimento. Jeremias o chamara de 'tempo de angústia para Jacó' (Jr 30.7). O AT e o NT referem-se a ele por diversos nomes, como 'Dia do Senhor', 'Septuagésima Semana', 'Dia da Desolação', 'Ira Vindoura', 'Hora do Julgamento', 'Tribulação' e 'Grande Tribulação'.
Tanto o profeta Daniel como o apóstolo João foram claros ao especificarem que esta fase durará sete anos. O perverso 'príncipe que há de vir' (o Anticristo, em Dn 9.26) firmará aliança com Israel, dando início a um tempo de sete anos. Ele então romperá esta aliança após três anos e meio, profanando o Templo reconstruído em Jerusalém. A Grande Tribulação será o mais terrível período de sofrimento e terror já experimentado pela humanidade. Apesar de perdurar por sete anos, a devastação neste tempo parecerá interminável para aqueles que perderam o  arrebatamento e foram deixados na terra.
Diversas passagens bíblicas proféticas explicam que a Grande Tribulação incluirá:
1. Juízo sobre aqueles que rejeitaram o Salvador;
2. O fim da condescendência para com aqueles que se rebelam contra Deus;
3. Uma decisão para aqueles que devem escolher entre Cristo e o Anticristo;
4. Caos, a ponto de pôr em dúvida o ilusório sentimento de segurança do homem;
5. Um reavivamento sem precedentes e a maior colheita de almas na história humana" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.247-48).



* A Grande Tribulação
"Tanto Daniel quanto Jesus viram um cumprimento mais importante. Daniel 12.1 dá um pulo para frente, para o tempo da Grande tribulação, e a identifica como 'um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo'. Jesus também identificou aquele tempo como a 'grande aflição' (Mt 24.21). No mundo presente, muitos crentes já estão sofrendo aflição, mas a Grande Tribulação será marcada pela ira de Deus mais do que qualquer coisa que o mundo já tem conhecido, conforme indica Apocalipse 6-8. Naquele período, também surgirá um ditador mundial, o Anticristo" Leia mais em Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, CPAD, p.636.


II - A MANIFESTAÇÃO DA TRINDADE SATÂNICA NA GRANDE TRIBULAÇÃO 

1. A manifestação do Anticristo. 

O Anticristo será aquele que se colocará no lugar de Cristo. Ele é a besta que João viu subindo "do mar" ou dos "povos" (Ap 13.1; Lc 21.25). O espírito dele já está no mundo (1 Jo 2.18; 4.3). Com certeza, será um líder político e fará "grandes coisas" (Dn 7.8, 20,25). O Anticristo tem um "sinal", um "nome" e um  "número" (Ap 13.17). Seu número é 666 (Ap 13.18). Quem não tiver essa marca será morto (Ap 13.15) e não poderá comprar ou vender qualquer coisa durante o seu reinado (Ap 13.16,17). 

2. Um governo único. 

A tentativa de um governo único pode ser vista na criação da Comunidade Europeia que conta hoje com cerca de 28 estados-membros. Os 10 chifres da Besta de Apocalipse 13.1 e 17.3 indicam que haverá um conglomerado de nações que aceitarão a liderança do Anticristo. Será a "ponta pequena" que Daniel viu que dominará os povos com muita eloquência (Dn 7.8) e fará guerra aos santos (Dn 7.25). 

3. O falso profeta. 

Ele, juntamente com o Diabo e o Anticristo, vão formar a chamada trindade satânica, que dominará o mundo após o arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus. O governo do Anticristo prevalecerá por três anos e meio (Dn 7.25-28), pois virá a vitória final de Cristo sobre todos os reinos, poderes humanos e malignos (Ap 12.10).


A RELAÇÃO ENTRE O ANTICRISTO E AS DUAS BESTAS

             A palavra anticristo aparece somente nas Epístolas de João. É usa­da em l João 2.18,22,4.3 e 2 João 7. Um estudo dessas referências revela­rá que João está preocupado principalmente com um erro imediato de doutrina — a negação da pessoa de Cristo. A ênfase não está na revela­ção futura de um indivíduo, mas sim na manifestação presente da falsa doutrina. Para João o anticristo já estava presente. Surge então a ques­tão referente à relação entre o "anticristo" das epístolas de João e as bestas do Apocalipse.
            O prefixo anti- pode ser usado tanto no sentido de "em vez de" quanto no sentido de "contra". Aldrich observa corretamente:
            A solução do problema da identificação do anticristo parece depender do esclarecimento da questão de ser ele fundamentalmente o grande inimi­go de Cristo ou o falso cristo. (Aldrich, op. cit., p. 39)

            Thayer fundamenta a existência dessas possibilidades quando diz que a preposição tem dois usos básicos: primeiro, contra ou oposto a; e, em segundo lugar, uma troca, em vez de ou no lugar de. (Joseph Henry Thayer, Greek-English lexicon of the New Testament, p. 49) Um estudo das cinco aplicações de anticristo nas epístolas de João parece mostrar clara­mente a idéia de oposição e não a de troca. Trench observa:
            Para mim as palavras de João parecem decisivas como indicação de que a resistência a Cristo e o desafio a Ele, isso, e não alguma assimilação enga­nosa de Seu caráter e trabalho, é a marca essencial do anticristo; logo, é isso que devemos esperar encontrar incorporado ao seu nome [...] e nesse sentido, se não todos, pelo menos muitos dos Pais compreendiam a pala­vra. (Richard C. Trench, Synonyms of the New Testament, p. 107)

            A palavra anticristo parece contrapor-se a "falso cristo" nas Escri­turas. Essa palavra é usada em Mateus 24.24 e em Marcos 13.22. Quan­to ao contraste entre as palavras, o mesmo autor diz:
            O [Pseudochristos, falso cristo] não nega ser cristo; pelo contrário, ele se ba­seia nas expectativas que o mundo tem de tal pessoa; ele tão-somente se apropria delas, afirmando com blasfêmia que ele é o Prometido, em quem as promessas de Deus e as esperanças dos homens são realizadas [...]
            A diferença, então, está clara [...] [antichristos, anticristo] nega que há um Cristo; [...] [Pseudochristos, falso Cristo] afirma ser Cristo. (Ibid., p. 108)

            Parece que João tem em mente a idéia de oposição, em vez da idéia de substituição. Essa idéia de oposição direta a Cristo parece ser a caracte­rização específica da primeira besta, pois ela coloca seu reino contra o reino do Filho de Deus. Se o anticristo deve ser identificado com algu­ma das duas bestas, é com a primeira. (Cf. Newell, op. cit., p. 195-201 sobre argumentos que apóiam essa teoria) No entanto, talvez João não esteja fazendo referência a nenhuma das duas bestas, mas sim ao siste­ma ilícito que as caracterizará (2 Ts 2.7). Já que ele está realçando o peri­go de um abandono doutrinário atual, ele os lembra de que tal é o ensinamento da filosofia do anticristo de Satanás, que Paulo acreditava já estar em ação (2 Ts 2.7).
            Sem dúvida essa filosofia do anticristo gerada por Satanás, mencionada por João, culminará nas bestas e em seus mi­nistérios conjuntos, quando a primeira besta estará em oposição direta a Cristo como alguém que cumpre falsamente a aliança de dar a Israel sua terra, e a segunda besta assumirá o lugar de liderança no meio reli­gioso que pertence por direito a Cristo. Mas João não tenta identificar nenhuma das bestas como o anticristo, mas sim advertir àquele que negar a pessoa de Cristo que estará trilhando o caminho que por fim desembocará na manifestação do sistema ímpio de atividades de ambas as bestas. Elas, na sua unidade corporativa, são o ápice da impiedade.


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

"A HEGEMONIA DO ANTICRISTO
Daniel foi o primeiro profeta a escrever sobre o empenho do Anticristo em formar um governo mundial. Durante o último século, diversos grupos têm trabalhado febrilmente nos bastidores em prol de um governo mundial único, sempre em nome da paz mundial. Tais condições estabelecerão as bases para a subida do Anticristo ao poder.
O vácuo espiritual deixado pelo desaparecimento de milhões de crentes também possibilitará que o Anticristo promova seus planos para estabelecer uma religião mundial única. Esta religião pagã reunirá todas as crenças, com exceção do cristianismo bíblico. Todavia, com a operação do Espírito Santo por meio dos 144.000 evangelistas e das duas testemunhas em Jerusalém, muitos virão a Cristo durante a Grande  Tribulação, não obstante tal escolha, muito provavelmente, resulte em morte. 

A MARCA DA BESTA
O Anticristo romperá seu tratado com a nação de Israel, profanará o Templo reconstruído em Jerusalém e matará as duas testemunhas que vinham proclamando o evangelho. Então assumirá o controle total do sistema monetário mundial, exigindo que todos levem sua marca; ou seja, a marca da besta (Ap 13.16,17)" 
 (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.249,50).


III - O JUÍZO DE DEUS SOBRE O MUNDO (Ap 6.1-17; 8.1-14)

1. O livro selado e sua abertura (Ap 5.1). 

João viu um livro "escrito por dentro e por fora" com sete selos. Ninguém podia abrir tal livro. Jesus é o único digno de abri-lo e desatar os sete selos. João contemplou o livro onde estão registrados os juízos de Deus que virão sobre a humanidade. Com a abertura do primeiro selo se dará os primeiros dos três julgamentos. Quando o primeiro selo é aberto, surge um cavalo branco com um cavaleiro (Ap 6.1,2). Os cavalos representam o julgamento de Deus contra o pecado dos homens. A Bíblia não afirma que o cavaleiro montado no cavalo branco é Jesus Cristo, mas o Anticristo que virá seduzir as nações. 

2. O segundo selo. 

Ao abrir o segundo selo, João vê que outro cavalo saiu e desta vez ele é vermelho. Este cavalo vermelho representa a guerra, o sangue que será derramado na Terra.  Haverá uma terrível guerra mundial. O inimigo atacará Jerusalém, profanará o templo (Dn 8.13) e os judeus são aconselhados a fugir para as montanhas (Mt 24.16). 

3. O terceiro selo. 

Como resultado da guerra, haverá uma terrível fome, figurada pelo cavalo preto (Ap 6.5) e quem não tiver o sinal da besta não poderá comprar nem vender (Ap 13.17,18). Haverá uma escassez nunca vista.

4. O quarto e quinto selos. 

Na abertura do quarto selo, aparece um cavalo amarelo, simbolizando a morte que acontecerá em decorrência dos flagelos anteriores (Ap 6.7,8). 
No quinto selo, João deixa de ver animais e tem a visão dos mártires que foram mortos na Grande Tribulação por sua fé em Cristo, por seu testemunho e amor à Palavra de Deus (Ap 6.9-11); estes são salvos em meio à Grande Tribulação. Eles clamam por vingança contra os "que habitam sobre a terra" (Ap 6.10). 

5. O sexto e o sétimo selo. 

Vê-se um grande tremor de terra, eclipse total do sol, a lua fica vermelha, "estrelas" caem (meteoros), o espaço sideral se muda, os montes e ilhas são arrasados, os governantes da Terra, os poderosos e os povos se escondem, clamando que os montes caiam sobre eles, por causa da "ira do cordeiro" (Ap 6.12-17). Não se sabe quantos morrerão nesse evento.
Quando o sétimo selo for aberto, o mundo já estará na segunda metade da Grande Tribulação e sete anjos tocarão sete trombetas. São mais sete acontecimentos terríveis que cairão sobre a Terra, tipificados nas sete trombetas (Ap 8 - 11).

6. As sete trombetas e as sete taças da ira de Deus (Ap 8 -11; 15-16). 

Sete anjos tocam sete trombetas, e vários acontecimentos catastróficos tem início: a vegetação é queimada; os mares são atingidos pela mortandade dos peixes; rios e fontes de água são prejudicados; o espaço sideral é abalado; demônios e anjos terríveis são soltos e atormentam os moradores da Terra;  a terça parte dos homens morre pelas catástrofes enviadas por Deus como juízo sobre o mundo pecaminoso, que blasfema contra o Criador. 
As sete taças da ira de Deus (Ap 15-16) representam as últimas pragas ou os últimos juízos de Deus sobre a humanidade ímpia (Sl 9.17). Sete anjos são encarregados de derramar esses juízos terríveis sobre os homens que rejeitaram a Cristo. No capítulo 16 de Apocalipse, são descritos os eventos das sete taças.



SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

  "A Ira Divina
Até este ponto, os juízos infligidos à terra durante a Grande Tribulação são, em grande medida, consequências de atos humanos. Daqui em diante, contudo, os juízos são claramente sobrenaturais. Apocalipse 6.12-15 descreve um terremoto tão poderoso que 'todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar'. Aparentemente, também ocorrem colossais erupções vulcânicas, escurecendo o céu e fazendo a lua parecer vermelha. O apóstolo João também escreve sobre objetos semelhantes a meteoritos caindo sobre a terra. As pessoas terão plena consciência de que testemunham a mão de Deus em ação (Ap 6.15-17).
Então saraiva, fogo e sangue cairão do céu, incendiando um terço das árvores e plantas da terra. Mais dois meteoros cairão do céu, matando um terço da vida marinha, destruindo um terço dos navios e envenenando um terço da água potável da terra. As trevas envolverão a terra, com a luz do sol e da lua sendo diminuída em um terço. 
Apocalipse 9 descreve uma praga de criaturas semelhantes ao gafanhoto e picam as pessoas. Por cinco meses, essas criaturas atormentarão os incrédulos, mas não os matarão" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.249,250).


CONCLUSÃO

O cristão precisa viver em santidade para que não venha fazer parte da Grande Tribulação. Que jamais venhamos nos esquecer da recomendação bíblica: "Abstende-vos de toda aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.22,23).


RIVALDO NASCIMENTO


- Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia / Norman Geisler, Thomas Howe; traduzido por Milton Azevedo Andrade. — São Paulo: Mundo Cristão, 1999.


Ensinador Cristão Nº 65 do 1º trimestre de 2016. Marcelo Oliveira de Oliveira.

Tuler, Marcos - Sumário de Escatologia e Soteriologia/Marcos Tuler - Rio de Janeiro: 3D Editora, maio 2013, 3ª edição.

- J. Dwight Pentecost, Th.D. - Manual de Escatologia, e traduzido por Carlos Osvaldo Cardoso Pinto, Th.M. - Editora Vida.

- O texto bíblico aqui empregado é o da "Bíblia de Estudos", tradução de João Ferreira de Almeida. Edição Revista e Corrigida, publicada por Editora Vida,
 

- Imagens: www.escola-dominical.com.br   

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Lição 7 - As Bodas do Cordeiro - 14 de Fevereiro de 2016






TEXTO ÁUREO


"E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus." 
(Ap 19.9)


VERDADE PRÁTICA

Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em Jesus Cristo estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor. 


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 22.1-14

1 - Então, Jesus, tomando a  palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo: 
2 - O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho. 
3 - E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir. 
4 - Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. 
5 - Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio; 
6 - e, os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. 
7 - E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.
8 - Então, disse aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.
9 - Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. 
10 - E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia de convidados. 
11 - E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não  estava  trajado com veste nupcial. 
12 - E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. 
13 - Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o  e lançai-o  nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes. 
14 - Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.

OBJETIVO GERAL

Saber que todos os salvos em Jesus Cristo estarão reunidos nas Bodas do Cordeiro. 


OBJETIVOS ESPECÍFICOS



Mostrar o que será as Bodas do Cordeiro;
Explicar as consequências da rejeição ao convite do Cordeiro;
Compreender que somente a Noiva do Cordeiro se assentará à mesa do Rei.




INTRODUÇÃO

Após galardoar seus servos fiéis, no seu Tribunal, Jesus conduzirá a Igreja às mansões celestiais, onde será servida a grande Ceia do Senhor. Na lição de hoje estudaremos este evento glorioso. Veremos que os salvos de todos os lugares da Terra, em todos os tempos, ao longo da História, estarão reunidos, sob os olhares dos milhões de anjos, querubins, serafins e demais seres celestiais, participando da celebração do maior evento do universo.

O Ensinador Cristão nos diz que a palavra “bodas” quer dizer: enlace matrimonial, casamento, festa ou banquete em que se celebram as núpcias. É um momento de festa e de alegria o noivo e a noiva que farão um voto de casamento até que a morte os separe. Na Escatologia Bíblica, o período que lembra esse momento íntimo entre o noivo e a sua noiva, isto é, Jesus Cristo e a sua Igreja. 
Em uma passagem dos Evangelhos, quando próximo da sua crucificação, na verdade em sua última Páscoa com os discípulos, nosso Senhor disse: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino de Deus” (Mc 14.25). É bem significativo que o apóstolo João escreva no livro do Apocalipse esta mensagem: “Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro” (19.9). O cumprimento dessa bem-aventurança se dá exatamente no advento das Bodas do Cordeiro.  
Nas Bodas do Cordeiro, os crentes foram plenamente adornados de atos de justiça, pois já estiveram diante do Tribunal de Cristo, foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Assim como temos um momento de intimidade com Cristo por intermédio da comunhão da Ceia do Senhor, as Bodas do Cordeiro é o momento mais íntimo de Cristo com a sua Igreja. É o tempo de refrigério, de glória, de graça e de alegria. É um tempo que marcará a consumação  da redenção dos santos. Portanto, de fato, é bem-aventurado quem passa pelas Bodas do Cordeiro.  O momento do nosso encontro com Jesus Cristo, o Rei dos reis, é o momento para além da história, em que todo crente estará para sempre com o Senhor.

PONTO CENTRAL

Todos os salvos em Jesus Cristo vão participar das Bodas do Cordeiro. 


I - AS BODAS DO CORDEIRO



1. O que será? 

Será o encontro glorioso, já nos céus, entre Cristo e sua Igreja amada: "Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou" (Ap 19.7). Os chamados "casamentos do século" nem de longe podem comparar-se às Bodas do Cordeiro. Jesus previu esse acontecimento: "E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino" (Lc 22.29,30).  Na visão do Apocalipse, João teve o privilégio de registrar o anúncio do grande acontecimento, que marcará para sempre a união entre Cristo e sua Igreja. 

O J. Dwight Pentecost, Th.D. no Manual de Escatologia, nos diz que  em muitos trechos do Novo Testamento a relação entre Cristo e a igreja é revelada pelo uso de figuras do noivo e da noiva (Jo 3.29; Rm 7.4; 2 Co 11.2; Ef 5.25-33; Ap 19.7,8; 21.1-22.7.) Na translação da igreja, Cristo aparece como o noivo que leva a noiva conSigo, para que o rela­cionamento que foi prometido seja consumado e os dois se tornem um.

            A hora das bodas. É revelada nas Escrituras como algo que ocorre entre a translação da igreja e a segunda vinda de Cristo. Antes do arre­batamento a igreja ainda aguarda essa união. Conforme Apocalipse 19.7, as bodas já terão ocorrido na segunda vinda, pois a declaração é : "são chegadas as bodas do Cordeiro". O tempo aoristo, êlthen, traduzido por "chegadas", significa ato concluído, mostrando que as bodas já foram consumadas. Esse casamento parece seguir os acontecimentos do bema de Cristo, visto que, quando surge, a igreja aparece adornada com "os atos de justiça dos santos" (Ap 19.8), que só podem referir-se às coisas que foram aceitas no tribunal de Cristo. Desse modo, as bodas devem ocorrer entre o tribunal de Cristo e a segunda vinda.



2. Quem poderá participar destas bodas? 

Todos os salvos em Jesus Cristo. João viu a multidão incalculável de remidos por Cristo que estarão com Ele nos céus (Ap 5.11). A Noiva do Cordeiro (a Igreja) é composta dos cristãos verdadeiros e dos crentes de todas as épocas.


            J. Dwight Pentecost, Th.D. no Manual de Escatologia, tem a seguinte visão com relação as bodas, veremos a seguir:

Ele nos diz que é necessário distinguir as bodas do Cordeiro da ceia de casamento. As bodas do Cordeiro referem-se particularmen­te à igreja e ocorrem no céu. A ceia de casamento inclui Israel e ocorre na terra. Em Mateus 22.1-14, em Lucas 14.16-24 e em Mateus 25.1-13, trechos em que Israel aguarda o retorno do noivo e da noiva, a festa ou a ceia de casamento é localizada na terra e tem referência especial a Israel.
            A ceia de casamento torna-se então uma parábola de todo o período do milênio para o qual Israel será convidado durante o período tribulacional, convite que muitos rejeitarão, sendo por isso lançados fora, e muitos aceitarão e serão recebidos. Por causa da rejeição, o con­vite será estendido aos gentios, de sorte que muitos deles serão incluídos.
            Israel, na segunda vinda, estará esperando que o Noivo venha para a cerimônia de casamento e o convide para aquela ceia, na qual o Noi­vo apresentará Sua noiva para os amigos (Mt 25.1-13).
            Referindo-se à declaração de Apocalipse 19.9, "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro", duas inter­pretações são possíveis. Chafer diz: "É preciso distinguir entre as bo­das, que ocorrem no céu e são celebradas antes do retorno de Cristo, e a ceia das bodas (Mt 25.10; Lc 12.37), que ocorre na terra depois de seu retorno". (Lewis Sperry Chafer, Systematic theology, IV, p. 396) Essa visão prevê duas celebrações, uma no céu, antes da segunda vinda e a outra após a segunda vinda, na terra.
            Uma segunda interpretação vê o anúncio de Apocalipse 19.9 como uma previsão da ceia de casamento que ocorrerá na terra após as bodas e a segunda vinda, a respeito das quais está sendo feito um anúncio no céu antes do retorno à terra. Visto que o texto grego não diferencia a ceia de casa­mento da ceia das bodas (ou as núpcias das bodas), mas usa a mesma palavra para ambas e visto que a ceia de casamento é usada sistemati­camente em relação a Israel na terra, seria melhor adotar essa visão e ver as bodas do Cordeiro como o acontecimento celestial no qual a igreja é eternamente unida a Cristo, e a festa ou ceia das bodas como o milê­nio para o qual judeus e gentios serão convidados, que ocorrerá na ter­ra e onde o Noivo será honrado pela apresentação da noiva a todos os seus amigos que estão reunidos ali.

            A igreja, que foi o plano de Deus para a época presente, é agora vista transladada, ressuscitada, apresentada ao Filho pelo Pai e trans­formada no objeto por meio do qual a glória eterna de Deus se manifes­ta para sempre. A presente era testemunhará o início, o desenvolvi­mento e a conclusão do propósito de Deus, a fim de "constituir dentre eles um povo para o seu nome" (At 15.14).



3. Quem ficará de fora deste glorioso evento? 

A Palavra de Deus nos assegura que ficarão de fora todos os que não se mantiveram fiéis e puros até a volta de Jesus, porém, Apocalipse 22.15 apresenta uma relação, mais detalhada, dos que ficarão de fora das Bodas do Cordeiro. Não poderão participar: "os cães, os feiticeiros e os que se prostituem, e os homicidas, os idólatras e qualquer que ama e comete a mentira" (Ap 22.12-15). A palavra "cães" é vista também em Filipenses 3.2 com o mesmo sentido. Os "cães" são provavelmente os maus obreiros, aqueles que "matam", dispersam e exploram as ovelhas do Senhor Jesus. Quanto à prostituição, o termo pode se referir tanto à venda do corpo quanto a qualquer tipo de relação sexual ilícita. Deus criou o sexo e estabeleceu leis imutáveis. Na Bíblia, temos esses preceitos em vários textos como em Mateus 5.32; 15.19; 19.9 (relações ilícitas); 1 Coríntios 5.1 (fornicação); 6.18; 7.2 (impureza); Apocalipse 17.2 (devassidão). As Escrituras Sagradas hoje nos advertem: "Que vos abstenhais da prostituição".

O Pastor Marco Tüler em seu livro Sumário de Escatologia e Soteriologia nos diz que existem três classes de chamados:

a) Os que recebem a chamada com indiferença. "Não quiseram vir". Cuidavam dos próprios interesses.

b) Os que são ingratos. "Não fazendo caso". Embora amigos do Rei maltrataram seus servos. Prejudicam a obra e nunca estão satisfeitos.

c) Os violentos e assassinos. Maltrataram e mataram os servos do rei em rebeldia contra o rei. Aqueles que se rebelam contra o rei e seu reino e o desafiam - apóstatas. 


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

"A Bíblia descreve muitos casamentos. O próprio Deus celebrou o primeiro de todos os casamentos (Gn 2.18-25). Dentre alguns casamentos célebres, podemos destacar o de Jacó e Lia, o de Rute e Boaz, o de Acabe e Jezabel, e o casamento em Caná, onde Jesus realizou seu primeiro milagre.
No entanto, o mais maravilhoso dos casamentos ainda está por vir. Jesus profetizou acerca dele por meio de parábolas (Mt 22.2; 25.1; Lc 12.35,36) e João descreveu o que Deus lhe mostrou em uma visão: 'Regozije-mo-nos, e alegremo-nos, e demo-lhes glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou' (Ap 19.7).
O anfitrião deste casamento será Deus Pai. Ele é descrito preparando a cerimônia e enviando seus servos para chamar os convidados (Lc 14.16-23). O noivo é Jesus Cristo, o Filho amado do Pai. Em João 3.27-30, João Batista referiu-se a Jesus como 'esposo' e a si mesmo como o 'amigo do esposo'. Em Lucas 5.32-35, Jesus, em uma alusão à sua morte, disse: 'Dias virão, porém, em que o esposo lhe será tirado, e, então, naqueles dias, jejuarão'."
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp. 105,06).



* Bodas do Cordeiro
"Consumação da união mística entre Cristo e a sua Igreja. Será uma celebração tão elevada e inefável, que não encontrará precedente algum quer no tempo, quer no espaço; começará com o arrebatamento dos santos, e há de continuar por toda a eternidade. Nas Bodas do Cordeiro, a Igreja apossar-se-á de toda a sua herança como a Noiva de Cristo, e Cristo a possuirá, concretizando, assim, de maneira amorosa e eterna, o alvo maior do Plano Redentivo: Deus entre o seu povo, e o seu povo a desfrutar-lhe de todos os benefícios advindos desta comunhão. Será um  acontecimento tão ímpar na história do amor de Deus, que todos são convidados a tomar parte (Ap 19.9)." Leia mais em Dicionário de Profecia Bíblica, CPAD, p. 35.



II - A REJEIÇÃO AO CONVITE DO CORDEIRO



1. O convite ao povo de Israel. 

Na parábola das Bodas, que se encontra em nossa Leitura Bíblica em Classe, Jesus quis antecipar o que acontecerá com os que não estiverem preparados para entrar nos céus. No texto de Mateus 22.1-14, vê-se que "um certo rei celebrou as bodas de seu filho" [...] (v. 2). Esse rei representa Deus, o Pai, que já preparou tudo nos céus para as bodas do Cordeiro, de seu Filho Jesus Cristo. Num primeiro momento, aquele rei manda "seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir" (v. 3). Refere-se aos judeus, que, durante séculos, não quiseram ouvir os profetas que lhes transmitiram a Palavra de Deus, convidando-os para viverem com Ele.  Atualmente, muitos também não dão ouvidos aos profetas do Altíssimo que têm alertado a Igreja quanto à volta do Rei.










2. A tragédia dos que rejeitaram a Deus. 

Por rejeitarem a Deus e ao seu Filho, os judeus vêm sofrendo ao longo dos tempos.  Eles sofreram com os cativeiros assírio e babilônico, onde amargaram a dor por causa de sua desobediência. No ano 70 d.C., Jerusalém foi invadida pelos romanos, sob o comando do general Tito, e todos foram dispersos e perseguidos por várias nações. Até hoje, Israel como um todo sofre por não reconhecer Jesus como o Messias. Mas há um remanescente que será salvo (Rm 9.27; Ap 7.4-8). 










3. O Rei convida a todos. 

Na parábola das Bodas (Mt 22.1-14) o rei envia o convite a todos que pertencem ao seu reino, porém seus súditos não quiseram comparecer às bodas. Estes que tiveram a liberdade de rejeitarem o convite referem-se a Israel. No entanto, nas Bodas do Cordeiro, todos os que rejeitarem o convite de Jesus Cristo (judeus e gentios) serão excluídos eternamente da presença e da comunhão do Filho de Deus. 


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

"A Tragédia da Oportunidade Perdida
Enquanto esperamos pela volta do Senhor não podemos ficar na ponta dos pés, a cada momento, olhando para o céu. A vida precisa continuar. Este é o verdadeiro argumento da parábola das dez virgens: Cristo pode postergar o seu retorno e, se assim for, devemos manter a nossa esperança, continuar aguardando e, enquanto isso, continuar a servi-lo fielmente. Aqueles que não levam em conta que o Senhor pode demorar mais do que esperam, no fim, irão se encontrar desesperados quando estiverem diante de um futuro que não planejaram. Então, quando o Senhor voltar realmente, eles se sentirão envergonhados (cf. 1 Jo 2.28 - ARA). 
A única maneira de nos certificar se estamos prontos para a volta do Senhor é nos mantermos prontos todos os dias. O bom senso deverá nos ensinar que, de qualquer forma, essa é a única perspectiva adequada sobre o futuro. Afinal de contas, não sabemos quando vamos morrer. Isso pode acontecer a qualquer momento, mesmo que o Senhor atrase a sua volta por mais uma geração. Precisamos estar sempre preparados para a morte, assim como para a volta do Senhor, porque de qualquer maneira iremos enfrentar um julgamento (Hb 9.27). Estar preparado para a volta do Senhor irá, portanto, preparar-nos também para enfrentar a morte. 
Enquanto isso, devemos continuar a nossa vida e fazer o nosso trabalho, planejando para o futuro com sabedoria e santo entendimento. Aqueles que pensam que o iminente retorno do Senhor cancela toda necessidade de um planejamento prudente, não entendem o que a Escritura está esperando de nós" (MACARTHUR, John. A Segunda Vinda. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.165,66).



III - A NOIVA DO CORDEIRO



1. Assentados à mesa do Rei. 

Os crentes do Antigo Testamento juntar-se-ão aos fiéis da Igreja, num só grupo, para assentar-se à mesa do Rei: "E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul e assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus" (Lc 13.29). Será a consagração gloriosa de todos os salvos que venceram as lutas, obstáculos e barreiras e mantiveram-se limpos, puros: "O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos" (Ap 3.5). Jesus apresentará sua Noiva "sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante" (Ef 5.27).

2. As características da Noiva do Cordeiro. Vejamos algumas de suas principais marcas: 



a) É fiel. 

Mesmos enfrentando as intempéries da vida, a Igreja, com a ajuda do Espírito Santo, permanecerá fiel ao seu Noivo. Hoje em dia, infelizmente, temos visto a infidelidade de muitos crentes. Estes são infiéis a seus cônjuges, pastores, igreja e ministério. 

b) É santa. 

Só pode ser "Igreja" quem é santo (1 Pe 1.15); quem vive em santificação (Hb 12.14).




c) Não dá lugar ao mundo. 

Vivemos neste mundo, mas não pertencemos a ele. Não podemos aceitar sua maneira de pensar (Rm 12.2). A Palavra de Deus nos adverte: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" (1 Jo 2.15).

d) Espera pelo seu Noivo. 

A Igreja aguarda com ansiedade o glorioso dia em que vai se encontrar com o seu Noivo. Esta é a nossa verdadeira esperança.


e) Adora a Deus. 

Como Igreja do Senhor precisamos adorá-lo em espírito e em verdade (Jo 4.23). Quando nos reunimos como Igreja temos de ter a consciência de que o mais importante é a adoração a Deus. Muitos, infelizmente, vão à Igreja, não para adorar ao Senhor, mas apenas para serem vistos pela liderança ou para cuidarem dos seus próprios interesses. 

f) Proclama a mensagem do Noivo. 

Jesus mandou seus servos proclamarem o Evangelho por todo o mundo, a toda a criatura (Mc 16.15). 



SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

 "As Bodas do Cordeiro
Quando Jesus aparecer para destruir o Anticristo e as suas tropas, os exércitos dos céus seguirão a Jesus, montados em cavalos brancos (que simbolizam o triunfo) 'e vestidos de linho fino, branco e puro' (Ap 19.14). Esse fato identifica-os com a noiva do Cordeiro (a Igreja) que participam das bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Isto significa que já estiveram no céu, e já estão plenamente vestidos da 'justiça dos santos' (v. 8). Esse fato também deixa subentendido que aqueles atos de justiça já estão completos, e que os crentes foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Ficaria subentendido, também, que já tinham comparecido diante do tribunal de Cristo (2 Co 5.10). Que tempo de alegria e deleite aquelas bodas serão!" (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.639).




CONCLUSÃO

Diante da revelação acerca do futuro glorioso da Igreja, vale a pena buscar a santificação para poder participar dessa maravilhosa festa celestial. Nas Bodas do Cordeiro, só haverá alegria, com a presença de bilhões de crentes salvos, de todo o mundo, de todos os tempos, rodeados de anjos, do arcanjo, de querubins, serafins, dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos.


RIVALDO NASCIMENTO




Ensinador Cristão Nº 65 do 1º trimestre de 2016. Marcelo Oliveira de Oliveira.

Tuler, Marcos - Sumário de Escatologia e Soteriologia/Marcos Tuler - Rio de Janeiro: 3D Editora, maio 2013, 3ª edição.

- J. Dwight Pentecost, Th.D. - Manual de Escatologia, e traduzido por Carlos Osvaldo Cardoso Pinto, Th.M. - Editora Vida.

- O texto bíblico aqui empregado é o da "Bíblia de Estudos", tradução de João Ferreira de Almeida. Edição Revista e Corrigida, publicada por Editora Vida,
 
- Imagens: www.escola-dominical.com.br