sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Documento antigo descreve beleza física de Jesus



Publius Lentulus.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-GMlek_f7gkyzLNiTxhU1vTEI8kFGwd-y899OVAypJSyvkBDpljmQvTExYQceMO1nAjbO_AV2EkbLz9mTUZ9fbLYSRVDleHzsD-oo9RQt7Vk1bq5ihyOw3BnQm-kQtPWZoaLAjtyy9zI/s1600/P5.pngAfirmam ser um documento da Antiguidade, cujo conteúdo é uma carta que teria sido encontrada nos arquivos do Duque de Cesare, de Roma. Tal documento, diz a fonte, faz parte da Ordem dos Lazaristas de Roma. Teria sido copiado de uma inscrição feita em folha de cobre, encontrada no interior de um vaso de mármore. A carta teria sido escrita por Publius Lentulus, senador romano, governador da Judéia e antecessor de Pôncio Pilatos, endereçada ao imperador romano, Tibério César. A carta de Lentulus é uma descrição minuciosa de Jesus de Nazaré, atendendo  pedido do imperador, que desejava saber quem era o homem que vinha sendo aclamado pelo povo.


A carta diz:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDagOb8k3r4JxOJDYqkvIxPoZu6bTYE3KIJusyEPIFNlYw6MuYxwxQxkd8PB3zx_Zm7SAbwmQVLL9XF1yK_SreOq3SaKfkb8uSsEOhgTDaYt7hSfJAJtFABlBGwKc3qHzA_eLdNj3Mk3_N/s1600/pai_nosso.jpg

“Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existe nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é o filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado. 

Em verdade, ó César, cada dia ouvem-se coisas maravilhosas desse Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra. É um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto. Há tanta majestado em seu rosto que aqueles que o veem são forçados a amá-lo ou temê-lo. Tem os cabelos da cor da amêndoa bem madura; são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes. Tem no meio de sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso pelos nazarenos. O seu rosto é cheio, o aspecto muito sereno. Nenhuma ruga se vê em sua face, de uma cor moderada. O nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, separada pelo meio. Seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros. O que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora; e quando ameniza, faz chorar. Faz-se amar e é alegre com gravidade. Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos. Na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que  é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante a sua mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo jamais visto por estas partes uma mulher tão bela. Porém, se a Majestade Tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível.

De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem vendo-o assim, porém em sua presença, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram jamais tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus. Muitos judeus o têm como  divino e muitos me querelam afirmando que é contra a lei de Tua Majestade. Eu sou grandemente molestado por estes malignos hebreus. Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e o tem praticado afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde; porém, à tua obediência estou prontíssimo: aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido. Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo.”

                                                                                                                                          Publius Lentulus

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