quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Lição 7 - As Bodas do Cordeiro - 14 de Fevereiro de 2016






TEXTO ÁUREO


"E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus." 
(Ap 19.9)


VERDADE PRÁTICA

Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em Jesus Cristo estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor. 


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 22.1-14

1 - Então, Jesus, tomando a  palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo: 
2 - O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho. 
3 - E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir. 
4 - Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. 
5 - Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio; 
6 - e, os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. 
7 - E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.
8 - Então, disse aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.
9 - Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. 
10 - E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia de convidados. 
11 - E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não  estava  trajado com veste nupcial. 
12 - E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. 
13 - Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o  e lançai-o  nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes. 
14 - Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.

OBJETIVO GERAL

Saber que todos os salvos em Jesus Cristo estarão reunidos nas Bodas do Cordeiro. 


OBJETIVOS ESPECÍFICOS



Mostrar o que será as Bodas do Cordeiro;
Explicar as consequências da rejeição ao convite do Cordeiro;
Compreender que somente a Noiva do Cordeiro se assentará à mesa do Rei.




INTRODUÇÃO

Após galardoar seus servos fiéis, no seu Tribunal, Jesus conduzirá a Igreja às mansões celestiais, onde será servida a grande Ceia do Senhor. Na lição de hoje estudaremos este evento glorioso. Veremos que os salvos de todos os lugares da Terra, em todos os tempos, ao longo da História, estarão reunidos, sob os olhares dos milhões de anjos, querubins, serafins e demais seres celestiais, participando da celebração do maior evento do universo.

O Ensinador Cristão nos diz que a palavra “bodas” quer dizer: enlace matrimonial, casamento, festa ou banquete em que se celebram as núpcias. É um momento de festa e de alegria o noivo e a noiva que farão um voto de casamento até que a morte os separe. Na Escatologia Bíblica, o período que lembra esse momento íntimo entre o noivo e a sua noiva, isto é, Jesus Cristo e a sua Igreja. 
Em uma passagem dos Evangelhos, quando próximo da sua crucificação, na verdade em sua última Páscoa com os discípulos, nosso Senhor disse: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino de Deus” (Mc 14.25). É bem significativo que o apóstolo João escreva no livro do Apocalipse esta mensagem: “Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro” (19.9). O cumprimento dessa bem-aventurança se dá exatamente no advento das Bodas do Cordeiro.  
Nas Bodas do Cordeiro, os crentes foram plenamente adornados de atos de justiça, pois já estiveram diante do Tribunal de Cristo, foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Assim como temos um momento de intimidade com Cristo por intermédio da comunhão da Ceia do Senhor, as Bodas do Cordeiro é o momento mais íntimo de Cristo com a sua Igreja. É o tempo de refrigério, de glória, de graça e de alegria. É um tempo que marcará a consumação  da redenção dos santos. Portanto, de fato, é bem-aventurado quem passa pelas Bodas do Cordeiro.  O momento do nosso encontro com Jesus Cristo, o Rei dos reis, é o momento para além da história, em que todo crente estará para sempre com o Senhor.

PONTO CENTRAL

Todos os salvos em Jesus Cristo vão participar das Bodas do Cordeiro. 


I - AS BODAS DO CORDEIRO



1. O que será? 

Será o encontro glorioso, já nos céus, entre Cristo e sua Igreja amada: "Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou" (Ap 19.7). Os chamados "casamentos do século" nem de longe podem comparar-se às Bodas do Cordeiro. Jesus previu esse acontecimento: "E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino" (Lc 22.29,30).  Na visão do Apocalipse, João teve o privilégio de registrar o anúncio do grande acontecimento, que marcará para sempre a união entre Cristo e sua Igreja. 

O J. Dwight Pentecost, Th.D. no Manual de Escatologia, nos diz que  em muitos trechos do Novo Testamento a relação entre Cristo e a igreja é revelada pelo uso de figuras do noivo e da noiva (Jo 3.29; Rm 7.4; 2 Co 11.2; Ef 5.25-33; Ap 19.7,8; 21.1-22.7.) Na translação da igreja, Cristo aparece como o noivo que leva a noiva conSigo, para que o rela­cionamento que foi prometido seja consumado e os dois se tornem um.

            A hora das bodas. É revelada nas Escrituras como algo que ocorre entre a translação da igreja e a segunda vinda de Cristo. Antes do arre­batamento a igreja ainda aguarda essa união. Conforme Apocalipse 19.7, as bodas já terão ocorrido na segunda vinda, pois a declaração é : "são chegadas as bodas do Cordeiro". O tempo aoristo, êlthen, traduzido por "chegadas", significa ato concluído, mostrando que as bodas já foram consumadas. Esse casamento parece seguir os acontecimentos do bema de Cristo, visto que, quando surge, a igreja aparece adornada com "os atos de justiça dos santos" (Ap 19.8), que só podem referir-se às coisas que foram aceitas no tribunal de Cristo. Desse modo, as bodas devem ocorrer entre o tribunal de Cristo e a segunda vinda.



2. Quem poderá participar destas bodas? 

Todos os salvos em Jesus Cristo. João viu a multidão incalculável de remidos por Cristo que estarão com Ele nos céus (Ap 5.11). A Noiva do Cordeiro (a Igreja) é composta dos cristãos verdadeiros e dos crentes de todas as épocas.


            J. Dwight Pentecost, Th.D. no Manual de Escatologia, tem a seguinte visão com relação as bodas, veremos a seguir:

Ele nos diz que é necessário distinguir as bodas do Cordeiro da ceia de casamento. As bodas do Cordeiro referem-se particularmen­te à igreja e ocorrem no céu. A ceia de casamento inclui Israel e ocorre na terra. Em Mateus 22.1-14, em Lucas 14.16-24 e em Mateus 25.1-13, trechos em que Israel aguarda o retorno do noivo e da noiva, a festa ou a ceia de casamento é localizada na terra e tem referência especial a Israel.
            A ceia de casamento torna-se então uma parábola de todo o período do milênio para o qual Israel será convidado durante o período tribulacional, convite que muitos rejeitarão, sendo por isso lançados fora, e muitos aceitarão e serão recebidos. Por causa da rejeição, o con­vite será estendido aos gentios, de sorte que muitos deles serão incluídos.
            Israel, na segunda vinda, estará esperando que o Noivo venha para a cerimônia de casamento e o convide para aquela ceia, na qual o Noi­vo apresentará Sua noiva para os amigos (Mt 25.1-13).
            Referindo-se à declaração de Apocalipse 19.9, "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro", duas inter­pretações são possíveis. Chafer diz: "É preciso distinguir entre as bo­das, que ocorrem no céu e são celebradas antes do retorno de Cristo, e a ceia das bodas (Mt 25.10; Lc 12.37), que ocorre na terra depois de seu retorno". (Lewis Sperry Chafer, Systematic theology, IV, p. 396) Essa visão prevê duas celebrações, uma no céu, antes da segunda vinda e a outra após a segunda vinda, na terra.
            Uma segunda interpretação vê o anúncio de Apocalipse 19.9 como uma previsão da ceia de casamento que ocorrerá na terra após as bodas e a segunda vinda, a respeito das quais está sendo feito um anúncio no céu antes do retorno à terra. Visto que o texto grego não diferencia a ceia de casa­mento da ceia das bodas (ou as núpcias das bodas), mas usa a mesma palavra para ambas e visto que a ceia de casamento é usada sistemati­camente em relação a Israel na terra, seria melhor adotar essa visão e ver as bodas do Cordeiro como o acontecimento celestial no qual a igreja é eternamente unida a Cristo, e a festa ou ceia das bodas como o milê­nio para o qual judeus e gentios serão convidados, que ocorrerá na ter­ra e onde o Noivo será honrado pela apresentação da noiva a todos os seus amigos que estão reunidos ali.

            A igreja, que foi o plano de Deus para a época presente, é agora vista transladada, ressuscitada, apresentada ao Filho pelo Pai e trans­formada no objeto por meio do qual a glória eterna de Deus se manifes­ta para sempre. A presente era testemunhará o início, o desenvolvi­mento e a conclusão do propósito de Deus, a fim de "constituir dentre eles um povo para o seu nome" (At 15.14).



3. Quem ficará de fora deste glorioso evento? 

A Palavra de Deus nos assegura que ficarão de fora todos os que não se mantiveram fiéis e puros até a volta de Jesus, porém, Apocalipse 22.15 apresenta uma relação, mais detalhada, dos que ficarão de fora das Bodas do Cordeiro. Não poderão participar: "os cães, os feiticeiros e os que se prostituem, e os homicidas, os idólatras e qualquer que ama e comete a mentira" (Ap 22.12-15). A palavra "cães" é vista também em Filipenses 3.2 com o mesmo sentido. Os "cães" são provavelmente os maus obreiros, aqueles que "matam", dispersam e exploram as ovelhas do Senhor Jesus. Quanto à prostituição, o termo pode se referir tanto à venda do corpo quanto a qualquer tipo de relação sexual ilícita. Deus criou o sexo e estabeleceu leis imutáveis. Na Bíblia, temos esses preceitos em vários textos como em Mateus 5.32; 15.19; 19.9 (relações ilícitas); 1 Coríntios 5.1 (fornicação); 6.18; 7.2 (impureza); Apocalipse 17.2 (devassidão). As Escrituras Sagradas hoje nos advertem: "Que vos abstenhais da prostituição".

O Pastor Marco Tüler em seu livro Sumário de Escatologia e Soteriologia nos diz que existem três classes de chamados:

a) Os que recebem a chamada com indiferença. "Não quiseram vir". Cuidavam dos próprios interesses.

b) Os que são ingratos. "Não fazendo caso". Embora amigos do Rei maltrataram seus servos. Prejudicam a obra e nunca estão satisfeitos.

c) Os violentos e assassinos. Maltrataram e mataram os servos do rei em rebeldia contra o rei. Aqueles que se rebelam contra o rei e seu reino e o desafiam - apóstatas. 


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

"A Bíblia descreve muitos casamentos. O próprio Deus celebrou o primeiro de todos os casamentos (Gn 2.18-25). Dentre alguns casamentos célebres, podemos destacar o de Jacó e Lia, o de Rute e Boaz, o de Acabe e Jezabel, e o casamento em Caná, onde Jesus realizou seu primeiro milagre.
No entanto, o mais maravilhoso dos casamentos ainda está por vir. Jesus profetizou acerca dele por meio de parábolas (Mt 22.2; 25.1; Lc 12.35,36) e João descreveu o que Deus lhe mostrou em uma visão: 'Regozije-mo-nos, e alegremo-nos, e demo-lhes glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou' (Ap 19.7).
O anfitrião deste casamento será Deus Pai. Ele é descrito preparando a cerimônia e enviando seus servos para chamar os convidados (Lc 14.16-23). O noivo é Jesus Cristo, o Filho amado do Pai. Em João 3.27-30, João Batista referiu-se a Jesus como 'esposo' e a si mesmo como o 'amigo do esposo'. Em Lucas 5.32-35, Jesus, em uma alusão à sua morte, disse: 'Dias virão, porém, em que o esposo lhe será tirado, e, então, naqueles dias, jejuarão'."
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp. 105,06).



* Bodas do Cordeiro
"Consumação da união mística entre Cristo e a sua Igreja. Será uma celebração tão elevada e inefável, que não encontrará precedente algum quer no tempo, quer no espaço; começará com o arrebatamento dos santos, e há de continuar por toda a eternidade. Nas Bodas do Cordeiro, a Igreja apossar-se-á de toda a sua herança como a Noiva de Cristo, e Cristo a possuirá, concretizando, assim, de maneira amorosa e eterna, o alvo maior do Plano Redentivo: Deus entre o seu povo, e o seu povo a desfrutar-lhe de todos os benefícios advindos desta comunhão. Será um  acontecimento tão ímpar na história do amor de Deus, que todos são convidados a tomar parte (Ap 19.9)." Leia mais em Dicionário de Profecia Bíblica, CPAD, p. 35.



II - A REJEIÇÃO AO CONVITE DO CORDEIRO



1. O convite ao povo de Israel. 

Na parábola das Bodas, que se encontra em nossa Leitura Bíblica em Classe, Jesus quis antecipar o que acontecerá com os que não estiverem preparados para entrar nos céus. No texto de Mateus 22.1-14, vê-se que "um certo rei celebrou as bodas de seu filho" [...] (v. 2). Esse rei representa Deus, o Pai, que já preparou tudo nos céus para as bodas do Cordeiro, de seu Filho Jesus Cristo. Num primeiro momento, aquele rei manda "seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir" (v. 3). Refere-se aos judeus, que, durante séculos, não quiseram ouvir os profetas que lhes transmitiram a Palavra de Deus, convidando-os para viverem com Ele.  Atualmente, muitos também não dão ouvidos aos profetas do Altíssimo que têm alertado a Igreja quanto à volta do Rei.










2. A tragédia dos que rejeitaram a Deus. 

Por rejeitarem a Deus e ao seu Filho, os judeus vêm sofrendo ao longo dos tempos.  Eles sofreram com os cativeiros assírio e babilônico, onde amargaram a dor por causa de sua desobediência. No ano 70 d.C., Jerusalém foi invadida pelos romanos, sob o comando do general Tito, e todos foram dispersos e perseguidos por várias nações. Até hoje, Israel como um todo sofre por não reconhecer Jesus como o Messias. Mas há um remanescente que será salvo (Rm 9.27; Ap 7.4-8). 










3. O Rei convida a todos. 

Na parábola das Bodas (Mt 22.1-14) o rei envia o convite a todos que pertencem ao seu reino, porém seus súditos não quiseram comparecer às bodas. Estes que tiveram a liberdade de rejeitarem o convite referem-se a Israel. No entanto, nas Bodas do Cordeiro, todos os que rejeitarem o convite de Jesus Cristo (judeus e gentios) serão excluídos eternamente da presença e da comunhão do Filho de Deus. 


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

"A Tragédia da Oportunidade Perdida
Enquanto esperamos pela volta do Senhor não podemos ficar na ponta dos pés, a cada momento, olhando para o céu. A vida precisa continuar. Este é o verdadeiro argumento da parábola das dez virgens: Cristo pode postergar o seu retorno e, se assim for, devemos manter a nossa esperança, continuar aguardando e, enquanto isso, continuar a servi-lo fielmente. Aqueles que não levam em conta que o Senhor pode demorar mais do que esperam, no fim, irão se encontrar desesperados quando estiverem diante de um futuro que não planejaram. Então, quando o Senhor voltar realmente, eles se sentirão envergonhados (cf. 1 Jo 2.28 - ARA). 
A única maneira de nos certificar se estamos prontos para a volta do Senhor é nos mantermos prontos todos os dias. O bom senso deverá nos ensinar que, de qualquer forma, essa é a única perspectiva adequada sobre o futuro. Afinal de contas, não sabemos quando vamos morrer. Isso pode acontecer a qualquer momento, mesmo que o Senhor atrase a sua volta por mais uma geração. Precisamos estar sempre preparados para a morte, assim como para a volta do Senhor, porque de qualquer maneira iremos enfrentar um julgamento (Hb 9.27). Estar preparado para a volta do Senhor irá, portanto, preparar-nos também para enfrentar a morte. 
Enquanto isso, devemos continuar a nossa vida e fazer o nosso trabalho, planejando para o futuro com sabedoria e santo entendimento. Aqueles que pensam que o iminente retorno do Senhor cancela toda necessidade de um planejamento prudente, não entendem o que a Escritura está esperando de nós" (MACARTHUR, John. A Segunda Vinda. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.165,66).



III - A NOIVA DO CORDEIRO



1. Assentados à mesa do Rei. 

Os crentes do Antigo Testamento juntar-se-ão aos fiéis da Igreja, num só grupo, para assentar-se à mesa do Rei: "E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul e assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus" (Lc 13.29). Será a consagração gloriosa de todos os salvos que venceram as lutas, obstáculos e barreiras e mantiveram-se limpos, puros: "O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos" (Ap 3.5). Jesus apresentará sua Noiva "sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante" (Ef 5.27).

2. As características da Noiva do Cordeiro. Vejamos algumas de suas principais marcas: 



a) É fiel. 

Mesmos enfrentando as intempéries da vida, a Igreja, com a ajuda do Espírito Santo, permanecerá fiel ao seu Noivo. Hoje em dia, infelizmente, temos visto a infidelidade de muitos crentes. Estes são infiéis a seus cônjuges, pastores, igreja e ministério. 

b) É santa. 

Só pode ser "Igreja" quem é santo (1 Pe 1.15); quem vive em santificação (Hb 12.14).




c) Não dá lugar ao mundo. 

Vivemos neste mundo, mas não pertencemos a ele. Não podemos aceitar sua maneira de pensar (Rm 12.2). A Palavra de Deus nos adverte: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" (1 Jo 2.15).

d) Espera pelo seu Noivo. 

A Igreja aguarda com ansiedade o glorioso dia em que vai se encontrar com o seu Noivo. Esta é a nossa verdadeira esperança.


e) Adora a Deus. 

Como Igreja do Senhor precisamos adorá-lo em espírito e em verdade (Jo 4.23). Quando nos reunimos como Igreja temos de ter a consciência de que o mais importante é a adoração a Deus. Muitos, infelizmente, vão à Igreja, não para adorar ao Senhor, mas apenas para serem vistos pela liderança ou para cuidarem dos seus próprios interesses. 

f) Proclama a mensagem do Noivo. 

Jesus mandou seus servos proclamarem o Evangelho por todo o mundo, a toda a criatura (Mc 16.15). 



SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

 "As Bodas do Cordeiro
Quando Jesus aparecer para destruir o Anticristo e as suas tropas, os exércitos dos céus seguirão a Jesus, montados em cavalos brancos (que simbolizam o triunfo) 'e vestidos de linho fino, branco e puro' (Ap 19.14). Esse fato identifica-os com a noiva do Cordeiro (a Igreja) que participam das bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Isto significa que já estiveram no céu, e já estão plenamente vestidos da 'justiça dos santos' (v. 8). Esse fato também deixa subentendido que aqueles atos de justiça já estão completos, e que os crentes foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Ficaria subentendido, também, que já tinham comparecido diante do tribunal de Cristo (2 Co 5.10). Que tempo de alegria e deleite aquelas bodas serão!" (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.639).




CONCLUSÃO

Diante da revelação acerca do futuro glorioso da Igreja, vale a pena buscar a santificação para poder participar dessa maravilhosa festa celestial. Nas Bodas do Cordeiro, só haverá alegria, com a presença de bilhões de crentes salvos, de todo o mundo, de todos os tempos, rodeados de anjos, do arcanjo, de querubins, serafins, dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos.


RIVALDO NASCIMENTO




Ensinador Cristão Nº 65 do 1º trimestre de 2016. Marcelo Oliveira de Oliveira.

Tuler, Marcos - Sumário de Escatologia e Soteriologia/Marcos Tuler - Rio de Janeiro: 3D Editora, maio 2013, 3ª edição.

- J. Dwight Pentecost, Th.D. - Manual de Escatologia, e traduzido por Carlos Osvaldo Cardoso Pinto, Th.M. - Editora Vida.

- O texto bíblico aqui empregado é o da "Bíblia de Estudos", tradução de João Ferreira de Almeida. Edição Revista e Corrigida, publicada por Editora Vida,
 
- Imagens: www.escola-dominical.com.br   




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