sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Teoria do Dilúvio Universal





Os proponentes desse conceito declaram que Deus criou a terra em seis dias literais. Muitos cientistas superestimaram exageradamente a idade da terra. Dizem que o Dilúvio produziu uma revira-volta tão tremenda da superfície da terra que as camadas geológicas foram depositadas dentro de pouco tempo (alguns cientistas calculam que, em circunstâncias normais, levariam mil anos para acumular 30,5 cm de rocha estratificada). A vida animal e vegetal sepultada pela revira-volta produziram os depósitos de fósseis e os campos de petróleo e carvão. Certa versão desta teoria sugere que Deus produziu o dilúvio inclinando a terra 23,5 graus, situação em que continua agora. Ondas gigantescas resultaram dessa angulação e causaram a estratificação e as mudanças abruptas no clima e nas estações. Esta inclinação da terra explicaria o mistério dos mamutes siberianos congelados em perfeito estado de conservação. 

Holdcroft anota fatos que favorecem esta teoria, inclusive os seguintes: 
1. Na superfície de algumas camadas, há ausência de erosão; 
2. já foi achado um fóssil único que atravessava duas ou mais camadas; 
3. foram achadas criaturas enterradas inteiras e fossilizadas sem evidências de decomposição; 
4. encontraram-se animais fossilizados muito longe de seu habitat natural (pág. 133). Além disso, essa teoria sugere que havia um grande véu de vapor d’água em derredor da terra: as águas acima do firmamento ou céu (Whitcomb). 
Uma faixa da estratosfera 48 km acima da terra tem uma temperatura de 77 graus C., que manteria esse pálio na forma de vapor transparente por causa da baixíssima pressão atmosférica. Isso sugere que o pálio de água produzia um efeito “estufa”, resultando em condições tropicais por toda a terra. O pálio também filtrava os raios cósmicos, e isto talvez explique como havia as longas durações da vida registradas em Gênesis. Para produzir o dilúvio universal, Deus condensou o véu e também fez irromper as águas abaixo da terra (Gn 7.11). 

Havia água suficiente para produzir um dilúvio universal? Sim, esta água, que ainda hoje existe na terra, é mais do que suficiente para produzir um dilúvio universal. Se as massas terrestres atualmente existentes fossem lançadas no mar por máquinas de terraplanagem, deixando plana a superfície terrestre, o nível aquático aproximado seria 3.000m. acima da terra inteira (Davies, pág. 93). 

Para onde se foi toda essa água? É só inverter o processo, restaurar as vastas bacias marítimas, e levantar as massas da terra. As águas, então, se recuariam da terra (Gn 8.3). Era só Deus repetir esse feito de Gn 1.9-10. Os oponentes dessa teoria argumentam que as geleiras podem ter feito esses depósitos extraordinários de detritos vegetais e animais e que nem todas as rochas estratificadas são deitadas pela água. Além disso, os métodos de datação científica estabelecem a idade de muitos fósseis em milhões de anos antes do dilúvio bíblico.


Gênesis, a Ciência e a Criação - O início da raça humana - Paul Hoff.

Rivaldo Nascimento

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