domingo, 31 de janeiro de 2016

Lição 6 - O Tribunal de Cristo e os Galardões - 7 de Fevereiro de 2016









TEXTO ÁUREO

"Porque todos devemos comparecer  ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que  tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal." 
(2 Co 5.10)


VERDADE PRÁTICA

Todos os crentes deverão comparecer diante do Tribunal de Cristo para que cada um receba a sua recompensa. 


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Coríntios 3.11-15

11 - Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que  já  está posto, o qual é Jesus Cristo. 
12 - E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, 
13 - a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. 
14 - Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. 
15 - Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo. 

OBJETIVO GERAL

Mostrar que todos os crentes vão comparecer diante do Tribunal de Cristo para serem recompensados por suas obras. 


1- Saber que todos os salvos vão estar perante o Tribunal de Cristo para serem galardoados;
2- Explicar como Cristo vai julgar as nossas obras;
3- Compreender que chegará o dia em que teremos de prestar contas a Jesus das nossas ações.

INTRODUÇÃO

O Ensinador Cristão nos diz que “Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão” (1 Co 3.14). A doutrina do Tribunal de Cristo visa ensinar sobre como a Igreja prestará contas de tudo o quanto fez enquanto esteve presente no mundo. Ali, todas as obras se revelarão, desde as mais complexas às consideradas mais simples. Será um momento de julgamento divino acerca das ações e atitudes dos salvos em Cristo. Entretanto, é importante não confundir o Tribunal de Cristo com o Trono Branco. Este será destinado aos ímpios que serão julgados no final do Milênio, e aquele se destina aos crentes vivos e mortos, que foram ressuscitados pelo Senhor no advento do Arrebatamento da Igreja, a fim de serem julgados e receberem cada um, conforme a verdade de suas ações, o seu galardão.
O julgamento do Tribunal de Cristo se mostra tão sério que o texto base da lição da semana usa a imagem do “fogo” como elemento probatório à “verdade” e “valor” da obra julgada — é importante ressaltar que no Tribunal de Cristo serão julgadas as obras dos crentes. Conquanto a salvação de Cristo é pela graça mediante a fé, o galardão entregue a cada crente será distribuído mediante as obras. Neste aspecto, as obras do crente são essenciais para justificá-los diante do Tribunal de Cristo.   
O texto de 1 Coríntios 3 mostra que acerca dos líderes, mas que pode ser aplicado a toda comunidade de crentes, a maneira pela qual eles continuarão a edificar a Igreja de Cristo será julgada neste Tribunal. Aqui, se verificará que tipos de obras tais líderes fizeram: se edificaram o edifício de ouro, se de prata, se de pedras preciosas, se de madeira, feno ou palha. Então, o detalhe de cada obra será manifesto naquela oportunidade. Então, o “fogo” provará a essencialidade de cada obra. Se após a provação do “fogo”, a obra permanecer, o crente receberá o seu galardão; senão, não o receberá. O texto diz que a obra padecerá sofrimento, mas isso não interferirá na salvação do crente. Este será salvo como pelo fogo, ou em linguagem mais contemporânea, “como por um triz” ou “por um fio” (1 Co 3.14).
Professor, estimule aos alunos a viverem o mandamento de Jesus: “Ame os outros como você ama a você mesmo” (Mc 12.31). Explique-os que toda a boa obra na vida do crente deve se fundamentar no princípio mandatório de nosso Senhor: o amor.

O Manual de  Doutrina das Assembleias de Deus no Brasil, elaborado pelo conselho de doutrina da CGADB, nos diz que, após o encontro da Igreja com o Senhor Jesus nos ares, por ocasião do arrebatamento (1 Ts 4.17), o povo de Deus que foi arrebatado, já com o corpo glorificado, comparecerá perante o Tribunal de Cristo (2 Co 5.10), para que as suas obras realizadas na terra, através do corpo, em prol da causa do Evangelho, sejam aprovadas (1 Co 3.12-15), a fim de que recebam (ou não) galardão.
Em Apocalipse 22.12 está escrito: "E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra". Paulo faz referência a isso em 2 Timóteo 4.8, quando diz que a "coroa da justiça" lhe será entregue. Pedro diz que "quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória" (1 Pe 5.4).
No Tribunal de Cristo todos os que foram arrebatados — ressuscitados e transformados —, irão receber galardão "segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal" (2 Co 5.10).
O que será julgado
Não se trata de julgamento dos pecados, pelo fato de terem sido eles julgados em Cristo por ocasião de sua morte (1 Jo 1.7; 1 Pe 2.24), pois Jesus não recorda jamais aquilo que perdoou (Hb 8.12). No Tribunal de Cristo, o julgamento não será de condenação (Rm 8.1; Jo 5.24), mas da qualidade do trabalho prestado na obra de Deus (1 Co 3.12,13). Por outro lado, se o ser-viço prestado foi tão-somente para a glória pessoal, haverá detrimento (1 Co 3.13-15), mas não estará em jogo a salvação, somente o prejuízo de não se receber galardão (Mt 6.2,5,16).   


I - O TRIBUNAL DE CRISTO E OS CRENTES

1. O julgamento. 

Todos os crentes, já transformados e com um corpo incorruptível, vão comparecer perante o Tribunal de Cristo (cf. 2 Co 5.10; 1 Co 1.8). Não se trata de julgamento de pecados, pois os que serão julgados já são salvos. Os ímpios é que passarão pelo julgamento de suas obras e pecados, no juízo do Trono Branco, após o Milênio (cf. Ap 20.11-15). Os salvos em Cristo Jesus, desde que permaneçam fiéis, em santidade, não mais passarão por qualquer tipo de condenação: "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito" (Rm 8.1). Estar "em Cristo Jesus" é a condição indispensável para ter sido salvo e permanecer salvo. Neste tribunal serão julgadas as obras dos salvos que foram praticadas na Terra, a fim de que recebam, ou não, o galardão (Ap 22.12).


O significado do tribunal. Existem duas palavras traduzidas por "tri­bunal" no Novo Testamento. A primeira é critërion, usada em Tiago 2.6 e em 1 Coríntios 6.2,4. De acordo com Thayer, essa palavra significa "instru­mento ou meio de pôr à prova ou julgar qualquer coisa; lei pela qual al­guém julga" ou "local onde o julgamento é feito; tribunal de juiz; banca de juizes". (Joseph Henry Thayer, Greek-English lexicon of the New Testament, p. 362) Conseqüentemente a palavra se referia ao padrão ou critério pelo qual o julgamento era dispensado ou ao local onde o julgamento era reali­zado. A segunda palavra é bêma, a respeito da qual Thayer diz:

            ...local elevado cujo acesso se fazia por degraus; plataforma, tribuna; usa­da em relação ao assento oficial de um juiz, Atos 18.2,16 [...] assento de julgamento de Cristo, Romanos 14.10 [...] a estrutura, assemelhando-se a um trono, que Herodes construiu no teatro em Cesaréia e a qual ele usava para assistir aos jogos e fazer discursos ao povo...(Ibid., p. 101)

            Com respeito ao seu significado e uso, Plummer escreve:
            O [...] [bêma] é o tribunal, seja numa basílica para o pretor numa corte de justiça, seja num acampamento militar para o comandante administrar disciplina e dirigir-se às tropas. Em qualquer um dos casos, o tribunal era uma plataforma na qual se colocaria o assento (sella) do oficial que presi­dia. Na lxx... [bêma] comumente significa plataforma ou andaime em vez de assento. (Ne 8.4...) No Novo Testamento parece significar geralmente o assento [...] Mas em alguns trechos significa uma plataforma na qual o assento é colocado. No Areópago o [...] [bêma] era uma plataforma de pe­dra [...] Por mais afeiçoado que Paulo fosse a metáforas militares e por mais que gostasse de comparar a vida cristã à guerra, é pouco provável que estivesse pensando em um tribunal militar aqui. (Alfred Plummer, A critical and exegetical commentary on the second epistle to the Corinthíans, p. 156)

            De acordo com Sale-Harrison:
            Nos jogos gregos de Atenas, a velha arena tinha uma plataforma elevada na qual se assentava o presidente ou juiz da arena. De lá ele recompensa­va todos os competidores; e lá ele recompensava todos os vencedores. Era chamado "benta" ou "assento de recompensa". Nunca foi usado em referên­cia a um assento judicial. (L. Sale-Harrison, Judgement seat of Christ, p. 8)

            Desse modo, associa-se a essa palavra a idéia de proeminência, digni­dade, autoridade, honra e recompensa, e não a idéia de justiça e julga­mento. A palavra que Paulo escolheu em referência ao local diante do qual se dará esse acontecimento deixa prever seu caráter.

            A ocasião do bema de Cristo. O acontecimento aqui descrito ocor­re imediatamente após a translação da igreja para fora da esfera terres­tre. Existem várias considerações que apóiam essa informação.

      1) Em primeiro lugar, de acordo com Lucas 14.14, recompensa está associada à ressurreição. Visto que, de acordo com 1 Tessalonicenses 4.13-17, a res­surreição é parte fundamental da translação, o galardão deve ser parte desse plano.

      2) Quando o Senhor retornar à terra para reinar, a noiva é vista como já recompensada. Isso é observado em Apocalipse 19.8, em que a "justiça dos santos" é plural ("atos de justiça") e não pode referir-se à justiça imputada de Cristo, que é a porção do crente, mas aos atos de justiça que sobreviveram ao exame e tornaram-se a base do galardão.

     3) Em 1 Coríntios 4.5, em 2 Timóteo 4.8 e em Apocalipse 22.12, o galardão está associado com "aquele dia", quer dizer, o dia em que Ele vier para os Seus. Desse modo, devemos notar que o galardão da igreja acontece­rá entre o arrebatamento e a revelação de Cristo à terra.

Quando se dará? 

Segundo Eurico Bergstén, acontecerá no dia em que Jesus voltar. O Salvador voltará e trará o seu galardão consigo (Ap 22.12). Naquele grande dia, todos os crentes que permaneceram fiéis ao Senhor, servindo a Ele com integridade, receberão a sua recompensa. Paulo foi um servo que sofreu muitas tribulações (naufrágio, cadeias, fome, nudez) em favor do Reino de Deus, porém ele esperava o dia em que receberia a sua coroa (recompensa). Ele afirmou que "naquele dia" receberia "a coroa da justiça" que lhe havia sido reservada (cf. 2 Tm 4.8). Não desanime diante das dificuldades enfrentadas neste mundo, pois em breve Jesus virá e recompensará todo o seu trabalho. Esta é a melhor recompensa que um servo ou uma serva de Deus pode receber.

O lugar do bema de Cristo. Não é preciso destacar que esse exa­me deve realizar-se na esfera das regiões celestes. 1  Tessalonicenses 4.17 diz que seremos "arrebatados [...] entre nuvens, para o encontro do Se­nhor nos ares". Visto que o bema segue a translação, os "ares" devem ser o seu palco. Isso também é apoiado por 2 Coríntios 5.1-8, em que Paulo descreve os acontecimentos que ocorrem quando o crente "dei­xar o corpo e habitar com o Senhor". Desse modo, isso deve acontecer na presença do Senhor na esfera dos "lugares celestiais".


3. Quem será o juiz? 

Não temos dúvida e podemos afirmar, segundo a Palavra de Deus, que o juiz será nosso Senhor Jesus Cristo (2  Tm 4.8). O Pai entregou a Jesus todo o juízo (cf. Jo 5.22). Somente Deus e o seu Filho, no Universo, têm o direito legítimo de julgar os homens. Queira ou não, ninguém escapará da justiça do Todo-Poderoso (Is 43.13).

O Juiz no bema de Cristo. 2 Coríntios 5.10 deixa claro que esse exame é conduzido diante da presença do Filho de Deus. João 5.22 declara que todo o julgamento foi confiado às mãos do Filho. O fato de esse mesmo acontecimento ser citado em Romanos 14.10 como "o tribunal de Deus" mostraria que Deus confiou o julgamento às mãos do Filho também. Parte da exaltação de Cristo é o direito de manifestar autoridade divina no julgamento.  


Os participantes do bema de Cristo. Pouca dúvida deve haver de que o bema de Cristo está relacionado apenas aos crentes. O pronome pessoal na primeira pessoa ocorre com tão grande freqüência em 2 Coríntios 5.1-19 que não pode ser desprezado. Apenas o crente pode­ria ter "uma casa não feitas por mãos, eterna, nos céus". Apenas um crente poderia experimentar "mortalidade [...] absorvido pela vida". Apenas um crente poderia experimentar o trabalho de Deus, "que nos preparou para isto, outorgando-nos o penhor do Espírito". Apenas um crente poderia ter a confiança de que, "enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor". Apenas um crente poderia andar "por fé, e não pelo que vemos".


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

"As Escrituras ensinam que todos os membros da raça humana são responsáveis perante Deus (Jr 17.10; 32.19). Deus julgará tanto crentes quanto ímpios. O julgamento dos ímpios será diante do Grande Trono Branco - um evento descrito em Apocalipse 20.15, o qual ocorre após o reino milenial de Cristo. Este é o último julgamento antes da eternidade futura. Em 2 Coríntios 5.10, Paulo fala sobre o julgamento de todos os crentes: 'Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal'.
O fato de todos serem julgados demonstrará a justiça de Deus perante todas as criaturas. A salvação de alguns será a maior demonstração da graça de Deus que o mundo já viu. O julgamento dos ímpios ratificará seu desprezo pela salvação oferecida por Deus em seu Filho, resultando em condenação eterna" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.462).



*O prêmio do Senhor
"Galardão, prêmio a que fará jus o crente que tiver desempenhado bem a sua função no Reino de Deus. O apóstolo Paulo adianta que tais honrarias estarão infinitamente além do que sonha ou cogita o espírito humano: 'Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam' (1 Co 2.9). Além da Nova Jerusalém com todos os seus indivisíveis e inimagináveis encantos, o maior galardão do crente fiel será a presença do Senhor. Esta união, a que a Bíblia cognomina de as bodas do Cordeiro, representa o cumprimento pleno de nossos anseios que, desde a Queda, vêm nos crivando a alma de expectativas. Não pode haver galardão maior do que a presença de Deus entre seu povo." Leia mais em Dicionário de Profecia Bíblica, CPAD, p.78.


II - AS OBRAS DO CRENTE E O JULGAMENTO DE CRISTO

1. A precisão do julgamento. 

O julgamento será preciso, pois passará pelo crivo do Senhor Jesus Cristo. Muitos fazem a obra de Deus e praticam boas ações apenas para serem vistos pelos homens. Estes buscam satisfazer seus interesses pessoais, buscam seus próprios galardões. Mas a Palavra de Deus diz que todas as obras serão provadas pelo fogo. O fogo divino vai purificar e revelar qual é a verdadeira intenção do coração. 


A base da avaliação no bema de Cristo. Devemos observar cuidado­samente que a questão aqui não é verificar se o julgado é ou não o crente. A questão da salvação não está sendo considerada. A salvação ofertada ao crente em Cristo livrou-o perfeitamente de todo o julga­mento (Rm 8.1; Jo 5.24; l Jo 4.17). Trazer o crente para o julgamento do pecado, quer de pecados anteriores ao novo nascimento, quer de peca­dos desde o novo nascimento, quer de pecados não confessados, é negar a eficácia da morte de Cristo e anular a promessa de Deus de que "também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre" (Hb 10.17). Pridham escreve:
            Um santo nunca mais será julgado pelas suas iniqüidades naturais ou herdadas, pois já está legalmente morto com Cristo, e não é mais conheci­do ou tratado com base em sua responsabilidade natural. Ele estava sob condenação de uma herança natural de ira e nada de bom tinha sido des­coberto na sua carne; mas sua culpa foi eliminada pelo sangue de seu Redentor, e ele é perdoado livre e justamente por causa de Seu Salvador. Ele é justificado pela fé, e é apresentado perante Deus no nome e pelos méritos do Justo; e, de sua nova e sempre bendita condição de aceito, o Espírito Santo é o selo vivo e a testemunha. Por sua própria conta, então, não poderá entrar em juízo... (Arthur Pridham, Notes and reflections on the Second Epistle to the Corinthians, p. 141)

            Todo esse plano está relacionado à glorificação de Deus pela mani­festação de Sua justiça no crente. Comentando sobre 2Coríntios 5.10, Kelly diz:
            Mais uma vez, não é uma questão de recompensas como em 1 Coríntios 3.8,14, mas de retribuição no governo justo de Deus, de acordo com o que cada um fez de bom ou ruim. Isso abrange todos, justos ou injustos. É para a glória divina que todo o trabalho feito pelo homem deverá apare­cer como realmente é perante Aquele que é ordenado por Deus como Juiz de mortos e vivos. (William Kelly, Notes on the Second Epistle of Paul the Apostle to the Corinthians, p. 95.)

            A palavra traduzida por "compareçamos" em 2 Coríntios 5.10 poderia ser mais bem traduzida por "sejamos manifestos", de modo que o versículo diria: "Porque importa que todos sejamos manifestos". Isso implica que o propósito do bëma é fazer uma manifestação pública, de­monstração ou revelação do caráter e das motivações essenciais do indivíduo. A observação de Plummer: "Não seremos julgados en masse, ou em classes, mas um por um, de acordo com o mérito individual” (Plummer, op. cit., p. 157) confirma o fato de ser esse um julgamento individual dos crentes pe­rante o Senhor.
            As obras dos crentes são julgadas, chamadas "o [...] que tiver feito por meio do corpo" (2 Co 5.10), a fim de que possa ser apurado se são boas ou más. Com respeito à palavra mal (phaulos), devemos observar que Paulo não usa as palavras comuns correspondentes a mal (kakos ou ponêras), que significam o que é ética ou moralmente maléfico, mas, sim, a palavra que, segundo Trench, significa:
            ... maldade sob outro aspecto, não o de maldade ativa ou passiva, mas de inutilidade, de impossibilidade de gerar qualquer bem [...] Essa noção de inutilidade ou desvalor é a noção central... (Richard C. Trench, New Testament synonyms, p. 296-7)


            Desse modo o julgamento não determina o que é eticamente bom ou mau, mas, pelo contrário, o que é aceitável e o que não tem valor. O propósito do Senhor não é punir Seu filho pelos pecados, mas recompensar seu serviço pelas coisas feitas em nome do Senhor.

2. Ouro, prata e pedras preciosas. 

Na Bíblia, o ouro simboliza aquilo que procede de Deus, as coisas divinas (Jó 22.23-25; Ap 3.18). Podemos comparar o ouro às obras que os crentes fizeram para a glória de Deus (1 Co 10.31). Obras praticadas por crentes que têm um espírito quebrantado e contrito. Estas foram "feitas em Deus" (Jo 3.21), ou seja, em parceria, comunhão com o Senhor. Quando usamos bem os talentos dados por Deus, realizamos obras "de ouro" (Mt 25.14,20). São obras que glorificam não o nosso nome ou ministério, mas a Deus (Mt 5.16).
Na tipologia bíblica, a prata é símbolo de redenção. No Antigo Testamento, a redenção dos filhos de Israel era paga em prata (Êx 30.11-16; Lv 5.15). No Novo Testamento, simboliza a redenção feita por Cristo (1 Pe 1.18; 1 Co 6.20). 
As pedras preciosas são símbolos do Espírito Santo, ou da glória de Cristo no crente (Jo 17.22). Os crentes que possuem os dons espirituais têm o adorno do Espírito Santo. São obras feitas pelo poder do Espírito Santo (Fp 3.3; Tt 3.5). 



3. As obras que perecerão. 

"Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo" (1 Co 3.15). Esse texto mostra que haverá crentes cujas obras não subsistirão quando passarem pelo crivo do fogo divino. Observe:

a) Madeira. Na Bíblia, madeira é símbolo das coisas humanas. É uma figura da árvore, que cresce por si mesma. Há crentes que fazem muitas coisas, mas buscando a glória humana. No fogo do julgamento, elas vão desaparecer. Há quem trabalhe muito na igreja, mas não o faz para a glória de Deus (1 Co 10.31). Madeira não resiste ao fogo.  

b) Feno. Feno é capim, erva seca. São obras aparentes, mas sem consistência, sem vida, tais como erva seca (Is 15.6). O capim é perecível (Is 51.12) e representa as obras dos crentes que trabalham somente buscando a glória e a fama para si. Infelizmente, nos dias atuais, há muitos pregadores e cantores que só realizam a obra de Deus pelo dinheiro ou se o evento tiver destaque na mídia. Estes "já receberam o seu galardão", aqui mesmo (cf. Mt 6.2, 5, 16). 

c) Palha. A madeira tem certa consistência, mas a palha é muito fraca. Não resiste a força do fogo. O vento a leva com facilidade (Sl 1.4; Jó 21.18; Os 13.3). É instável. Não pode se misturar com o trigo (Jr 23.28); palha representa obras sem firmeza, ou seja, feita por crentes que são inconstantes. Muitos vivem mudando de igreja, de costume, de crenças, etc. São levados, como a palha,  por "todo vento de doutrina" (Ef 4.14). 


O resultado do exame no bema de Cristo. 1 Coríntios 3.14,15 decla­ra que esse exame terá duplo resultado: um galardão recebido e outro perdido.

       O que determina se alguém recebe ou perde um galardão é a prova pelo fogo, pois Paulo escreve: "Manifesta se tornará a obra de cada um [a mesma palavra usada em 2 Coríntios 5.10]; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará" (1 Co 3.13). Nessa declaração é evidente, em primeiro lugar, que são as obras do crente que estão sendo exami­nadas. Além disso, vemos que o exame não é um julgamento baseado em observação externa; pelo contrário, é um teste que apura o caráter e a motivação interna. Todo o propósito de uma prova pelo fogo é identi­ficar o que é destrutível e o que é indestrutível.

         O apóstolo afirma que existem duas classes de materiais com que os "cooperadores de Deus" podem construir o edifício cujo alicerce já foi estabelecido. Ouro, prata, pedras preciosas são materiais indestrutíveis. Essas são as obras de Deus, das quais o homem simples­mente se apropria e usa. Por outro lado, madeira, feno e palha são ma­teriais destrutíveis. São as obras do homem, que ele produziu com seus próprios esforços. O apóstolo revela que o exame no bema de Cristo visa a detectar o que foi feito por Deus mediante as pessoas e o que foi feito pela própria força do homem; o que foi feito para a glória de Deus e o que foi feito para a glória da carne. Isso não pode ser concluído pela observação externa, e, portanto, a obra deve ser posta a severa prova, para que seu caráter verdadeiro seja demonstrado.

            1.  Com base nesse teste, haverá duas decisões. Haverá perda de recompensa para o que for destrutível pelo fogo. Coisas feitas na força e para a glória da carne, independentemente do ato, serão reprovadas. Paulo expressa seu medo de depender da energia da carne e não do poder do Espírito quando escreve: "Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado" (1Co 9.27).

            Quando Paulo usa a palavra desqualificado (adokimos), ele não está expressando medo de perder sua salvação, mas de ter sua obra declara­da "inútil". A respeito disso, Trench escreve:

            No grego clássico a palavra técnica para aplicar dinheiro em algo [...] [dokimê] ou evidência, com a ajuda de [...] [dokimion] ou prova [...] aquilo que é atestado por essa evidência [...] [dokimos, aprovado], aquilo que não é confirmado pela evidência [...] [adokimos, desaprovado ou rejeitado]... (Ibid., p. 260)

            Para se garantir contra uma possível interpretação de que sofrer uma perda significa perder a salvação, Paulo acrescenta: "mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo" (1 Co 3.15).

            2.  Haverá um galardão pela obra demonstrada indestrutível pela prova de fogo. No Novo Testamento existem cinco áreas em relação às quais se mencionam especificamente o galardão:

1) uma coroa incorruptível para os que obtiveram vitória sobre o velho homem (1 Co 9.25);

2) uma coroa de alegria para os ganhadores de almas (l Ts 2.19);

3) uma coroa de vida para os que suportaram a provação (Tg 1.12);

4) uma coroa de justiça para os que amam a Sua vinda (2Tm 4.8) e

5) uma coroa de glória para os que se dispuseram a apascentar o rebanho de Deus (l Pe 5.4). Essas passagens parecem revelar as áreas em que as recom­pensas serão concedidas.

            Algo na natureza das coroas ou recompensas é sugerido pela pala­vra traduzida por coroa (stephanos). Mayor diz que ela é usada em refe­rência a:

           1) coroa de vitória nos jogos atléticos (1 Co 9.25; 2Tm 2.5); 

            2) ornamento festivo (Pv 1.9; 4.9; Ct 3.11; Is 28.1);

        3) honra pública concedida por um serviço notável ou por valor pessoal, como uma coroa de ouro dada a Demóstenes...( J. B. Mayor, The Epistle of James, p. 46)

            Contrapondo essa palavra a diadema, Trench escreve:

            Não devemos confundir essas palavras só porque o nosso termo "coroa" traduz ambas. Duvido que em algum lugar da literatura clássica [...] [stephanos] jamais seja usada em referência à coroa imperial [.,..] No Novo Testamento é claro que a [...] [stephanos] da qual Paulo fala é sempre a coroa do conquistador e não a do rei (1 Co 9.24-26; 2Tm 2.5) [...] A única ocasião em que [...] [stephanos] parece ser usada como coroa de um rei é em Mateus 27.29; cf. Marcos 15.17; João 19.2. (Trench, op. cit., p. 79).

       Desse modo a própria palavra escolhida por Paulo para designar as recompensas está associada à honra e à dignidade concedidas ao ven­cedor. Embora venhamos a reinar com Cristo, a coroa real será apenas dEle. A nossa coroa é a do vencedor.

            Em Apocalipse 4.10, em que os anciãos são vistos lançando suas coroas perante o trono num ato de louvor e adoração, fica claro que as coroas não serão para a glória eterna de quem as recebeu, mas para a glória de Quem as concedeu. Já que essas coroas não são vistas como posse permanente, surge a questão da natureza dessas recompensas. As Escrituras ensinam que o crente foi redimido para trazer glória a Deus (1 Co 6.20). Esse é o seu destino eterno. Colocar um sinal material de recompensa aos pés d’Aquele que está sentado no trono (Ap 4.10) é um ato dessa glorificação.

         Mas o crente não terá, nesse momento, completado seu destino eterno de glorificar a Deus. Isso continuará por toda a eternidade. Visto que o galardão é associado a luz e brilho em muitos trechos das Escrituras (Dn 12.3, Mt 13.43; 1 Co 15.40,41,49), o galardão dado ao crente pode ser a capacidade de manifestar a glória de Cristo pela eternidade. Quanto maior o galardão, maior a capacida­de dada de glorificar a Deus. Desse modo, no exercício do galardão do crente, Cristo, e não o crente, é glorificado.


            A capacidade de irradiar a glória será diferente, mas não haverá sensação pessoal de carência uma vez que cada crente abundará até o limite de sua capacidade, "a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (l Pe 2.9).


SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

O propósito do julgamento dos crentes diante do Tribunal de Cristo é determinar se as obras de cada um foram dignas ou não. O julgamento é apenas para os crentes, de modo que, ainda sofram danos, estes serão salvos. Além disso, aqueles que ali forem julgados terão firmado suas vidas na Rocha, que é o próprio Jesus Cristo (1 Co 3.11,12). O Senhor avaliará as obras dos crentes ao longo de toda a vida. Uma vez que fomos separados para as boas obras que Deus preparou para os crentes (Ef 2.10), deveríamos esperar que Ele examinasse a fidelidade de nossas ações. (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp. 463,464).


III - A PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CRENTE E OS GALARDÕES

Galardões são prêmios. Lauréis a que o crente fez jus, pois  desempenhou bem a função para qual foi vocacionado no Reino de Deus. 

1. Os pastores darão conta dos seus rebanhos. 

Ser pastor é um grande privilégio, mas também uma responsabilidade muito grande. Sabemos que a salvação é individual, mas aqueles que servem ao Senhor como pastores, um dia, terão que prestar contas ao Sumo Pastor. O profeta Ezequiel, criticou os líderes (pastores) de Israel por cuidarem de si mesmo, ao invés de cuidarem das ovelhas do Senhor. Leia Ezequiel 34. O profeta não se calou diante do erro dos líderes do seu povo, mas com coragem e ousadia,  apontou o pecado e pronunciou o julgamento divino (Ez 34.7-10). 

 O Senhor dará a justa recompensa a cada pastor pelo seu trabalho. Muitos tem se desgastado fisica e emocionalmente em favor das ovelhas do Senhor. São incansáveis na pregação, no ensino da Palavra, visitando e cuidando de cada ovelha com muito carinho e zelo, seguindo o exemplo do Bom Pastor (Jo 10.10). Estes receberão o justo galardão pelo trabalho realizado. Por isso, se você recebeu de Deus o ministério pastoral, cuide com zelo de suas ovelhas, exerça seu ministério com dedicação, pois em breve Jesus voltará e lhe dará os lauréis pelo seu trabalho. 

2. Crentes darão conta de seus talentos. 

Todo crente recebeu algum tipo de talento (habilidades, dons) do Senhor. Uns recebem mais e outros menos, pois estes são distribuídos de acordo com a capacidade de cada um, mas todos recebem (Mt 5.14-30). O Senhor espera que venhamos desenvolver nossos talentos com dedicação e zelo, utilizando-os para a glória do Pai. Você é responsável, perante o Senhor, por usar bem aquilo que Ele lhe concedeu. Jesus está voltando, por isso, é tão urgente que venhamos empregar nosso tempo e nossos talentos diligentemente em sua obra. Não aja jamais como o servo negligente, que com medo do seu senhor, enterrou seu talento. Utilize suas habilidades em favor do Reino de Deus, pois o Pai vai lhe recompensar por isso.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

 "A distribuição de recompensas será feita no julgamento. Tais recompensas nunca serão concedidas para satisfazer o ego do crente, mas trazer louvor e glórias a Cristo, aquEle que capacita o fiel a servir (Fp 1.11). Aos que servem com fidelidade são prometidas as recompensas. As boas obras, os frutos de justiça, glorificam aquEle que graciosamente imputou sua justiça aos crentes (Jo 3.21)."
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.463,64).

CONCLUSÃO

No Tribunal de Cristo, os crentes fiéis verão que valeu a pena suportar as aflições do tempo presente: "Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada" (Rm 8.18). Eles receberão seus galardões. Jesus é que fará a criteriosa avaliação das obras dos salvos para dar a cada um conforme o seu trabalho (Ap 22.12).


RIVALDO NASCIMENTO

Ensinador Cristão Nº 65 do 1º trimestre de 2016. Marcelo Oliveira de Oliveira;

Tuler, Marcos - Sumário de Escatologia e Soteriologia/Marcos Tuler - Rio de Janeiro: 3D Editora, maio 2013, 3ª edição;

- J. Dwight Pentecost, Th.D. - Manual de Escatologia, e traduzido por Carlos Osvaldo Cardoso Pinto, Th.M. - Editora Vida;

- O texto bíblico aqui empregado é o da "Bíblia de Estudos", tradução de João Ferreira de Almeida. Edição Revista e Corrigida, publicada por Editora Vida;
 

- Imagens: www.escola-dominical.com.br; 

O Manual de  Doutrina das Assembleias de Deus no Brasil, elaborado pelo conselho de doutrina da CGADB, Casa Publicadora das Assembléias de Deus, Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 6ª Edição 2004;

domingo, 24 de janeiro de 2016

Lição 5 - O Arrebatamento da Igreja - 31 de Janeiro de 2016









TEXTO ÁUREO

"Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens [...]."
(1 Ts 4.17)


VERDADE PRÁTICA

O arrebatamento da Igreja será a completude da salvação, quando todos os salvos serão glorificados. 



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Tessalonicenses 4.13-18

13 - Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
14 - Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele.
15 - Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
16 -  Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;
17 -  depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
18 -  Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.




OBJETIVO GERAL

Ressaltar que o arrebatamento da Igreja será a completude da salvação.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS



1) Saber que todos os salvos serão arrebatados;
2) Explicar como se dará o arrebatamento e a ressurreição dos mortos;
3) Compreender o que acontecerá antes e depois do arrebatamento. 




PONTO CENTRAL

A Igreja de Cristo será arrebatada pelo Senhor. Todos os salvos subirão para se encontrarem com Jesus







INTRODUÇÃO:

O Ensinador Cristão nos diz que a doutrina da Segunda Vinda do Senhor tem dois aspectos que precisam ser destacados: o secreto e o público. São duas as etapas que constituem a Segunda Vinda do Senhor. A primeira é visível somente para a Igreja, mas invisível ao mundo; a segunda etapa é visível a todas as pessoas, pois “todo olho verá”. Na presente lição, o aspecto tratado será o primeiro, ou seja, a doutrina do Arrebatamento da Igreja. 
Ao introduzir a lição desta semana na classe, defina o termo “arrebatamento”. Mostre aos alunos que o termo se origina da palavra grega harpagêsometha que significa “àquilo que é frequentemente chamado”. Refere-se à ideia de se encontrar com o Senhor para celebrá-lo como Ele é. A ideia de nos encontrarmos com o Senhor faz um paralelo com 1 Tessalonicenses 4.15, onde a palavra parousia aparece determinando os seguintes significados: “presença” e “vinda” do Senhor. Por isso, há algumas linhas de pensamentos distintas, em que outros irmãos em Cristo consideram que o Arrebatamento e a Vinda Gloriosa serão um só evento.
Entretanto, o contexto do Arrebatamento como um acontecimento distinto à Vinda Gloriosa está nos escritos do apóstolo Paulo. Este tinha em mente o arrebatamento quando exortava os crentes do Novo Testamento a terem esperança: “nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17). Textos como Colossensses 3.4; Judas 14 dão conta dos crentes voltando com Cristo para julgar os ímpios após o Arrebatamento da Igreja.

Múltiplas Correntes Escatológicas concernentes ao Arrebatamento

Pré-Milenismo: 

O Pré-Milenismo está dividido em Histórico e Dispensasionalista.

O Dispensasionalismo está dividido em:

• Pré-Tribulacionista
• Meso-Tribulacionista
• Pós-Tribulacionista

Amilenismo: 

O Amilenismo tem um entendimento de que na Segunda Vinda de Jesus, o Arrebatamento e a Parousia estarão conectadas, isto é, serão um só acontecimento, seguindo assim o Juízo Final
Igualmente, 

Pós-Milenismo:

o Pós-Milenismo entende que na Segunda Vinda de Jesus, o Arrebatamento e a Parousia estarão conectadas, isto é, serão um só evento, seguindo assim o Juízo Final.

As Assembleias de Deus no Brasil adotam a corrente Pré-Milenista-Dispensacionalista-Pré-Tribulacionista, onde o Arrebatamento da Igreja ocorrerá antes dos sete anos de Grande Tribulação.




I - TODOS OS SALVOS SERÃO ARREBATADOS

Na primeira fase de sua vinda, no arrebatamento da Igreja, Jesus não tocará na Terra. Ele estará "nos ares" ou "nas nuvens" (1 Ts 4.17). 
1. A reunião dos salvos no encontro com Cristo.

A palavra arrebatamento no grego é harpazo. Este vocábulo dá a ideia de rapto, ou de remoção repentina, de modo súbito. O arrebatamento da Igreja reunirá os que morreram em Cristo, isto é, confessaram a Jesus como seu Salvador e permaneceram fiéis até a morte (Ap 2.10; 1 Ts 5.23), e os que estiverem vivos, aguardando o glorioso evento (1 Ts 4.13).




2. Quem será arrebatado? 

Todos os salvos que foram transformados mediante o novo nascimento.  Só chegarão aos céus aqueles que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro. A vida cristã não é fácil, exige renúncia. O caminho que conduz ao céu é estreito. Todo crente, em sua jornada aqui na terra, enfrenta montes e vales, alegrias e tristezas. Infelizmente, muitos não perseveram e acabam voltando atrás, se desviam e acabam vencidos pela carne, o mundo e Satanás. Seja fiel, meu irmão e minha irmã, pois há uma recompensa para os que são fiéis e igualmente para todos os infiéis. A Palavra de Deus alerta que no grande dia do Senhor os ímpios "ficarão de fora" (Ap 22.15), mas os que permaneceram no Senhor serão transformados e subirão para se encontrar com Deus. A promessa do arrebatamento e do céu é para quem vencer (Ap 3.12). Não desista!


The popular Encyclopedia of Bible Prophecy (Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica), Harvest House Publishers - 2004, autores TIM LAHAYE, Criador e co-autor de DEIXADOS PARA TRÁS, e ED HINDSON, nos mostram os eventos escatológicos com relação ao Arrebatamento divididos em 15 partes, vejamos:  

1- O Senhor mesmo descerá da casa do seu pai, onde ele está preparando um lugar para nós (1 tessalonicenses 4.16);

2- Ele virá outra vez para nos levar para si mesmo ( joão 14.1-3);

4- O Senhor clamará ao descer (ordem em voz alta, (1 tessalonicenses 4.16). tudo isto acontecerá em um piscar de olhos (1 coríntios 15.52);

Num piscar de olho: “Num momento, num abrir e fechar de olhos...”1 Coríntios 15:52.
Em pesquisas feitas, foi verificado que em média, um olho humano tem entre 300 e 400 milissegundos para completar uma única batida,  Isto é aproximadamente entre três décimos e quatro décimos de segundo,ou seja, uma pessoa pode piscar duas vezes ou três vezes por segundo. É uma velocidade incrível, sem tempo de pensar ou perceber o momento, desta forma, um motivo para cada vez mais ficarmos vigilantes e atentos em nossas ações e pensamentos para não vivermos no pecado (grifo nosso). 


5- Nós ouviremos a voz do arcanjo (talvez para guiar israel durante os sete anos da tribulação, como ele fez no at -  1 tessalonicenses 4.16; 

6- Nós também ouviremos o chamado da trombeta de Deus ( 1 tessalonicenses 4.16), a última trombeta para a igreja. (não confundir esta com a sétima trombeta de juízo sobre o mundo durante a tribulação em apocalipse 11.15);

7- Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro (os restos mortais corruptíveis dos seus corpos tornam-se incorruptíveis e juntam-se aos seus espíritos, que Jesus traz consigo -  1 tessalonicenses 4.16-17;

8- Então, nós os que estivermos vivos, seremos transformados (ou tornados incorruptíveis, tendo os nossos corpos revestidos da “imortalidade”  1 coríntios 15.51,53;

9- Seremos capturados (arrebatados) juntamente (1 tessalonicenses 4.17);

10- Seremos arrebatados nas nuvens (onde os crentes mortos e vivos terão um grandioso encontro - 1 ts 4.17);

11- Encontraremos o Senhor nos ares - 1 tessalonicenses 4.17;

12- Cristo nos tomará para si mesmo e nos levará para a casa do Pai “para que, onde eu estiver, estejais vós também” (joão 14.3);

13- “E assim estaremos sempre com o Senhor”                     1 tessalonicenses 4.17;

14- No chamado de Cristo aos crentes, ele julgará todas as coisas. Os crentes comparecerão ante o tribunal de Cristo (romanos 14.10; 2 coríntios 5.10), detalhes em 1 coríntios 3.11-15. Este juízo prepara os crentes para...

15- As Bodas do Cordeiro. Antes de Cristo voltará a terra em poder e grande glória, Ele se encontrará com a sua noiva, a igreja, e a ceia das bodas ocorrerá. Nesse ínterim, depois que a igreja for arrebatada, o mundo sofrerá o derramamento sem precedentes da ira de Deus, o qual o nosso senhor chamou de “grande aflição” (Mateus 24.21).

Além desta sequência acima, gostaria de também, detalhar a diferença do Arrebatamento, antes da Grande Tribulação, e a manifestação em Glória de Cristo, no final da Grande Tribulação, com a sua igreja, tendo em vista que, O Amilenismo tem um entendimento de que na Segunda Vinda de Jesus, o Arrebatamento e a Parousia estarão conectadas, isto é, serão um só acontecimento, seguindo assim o Juízo Final Igualmente, porém, quando examinamos mais afundo chegamos a uma visão diferente. Vejamos pelo menos 8 diferenças abaixo:



  
1- No arrebatamento, Cristo vem nos ares e volta para o céu      
(1 Ts 4.17);
1- Na manifestação da glória, Cristo vem para a terra para reinar   (Mt 25.31-32);

2- No arrebatamento, Cristo reúne os seus (1 Ts 4.16-17);
2- Na manifestação da glória, os anjos reúnem os eleitos(Mt 25.31);

3- No arrebatamento, Cristo vem para dar o galardão(1 Ts 4.17);
3- Na manifestação da glória, ele vem para julgar (Mt 25.31-46);

4- No arrebatamento, a ressurreição é proeminente(1 Ts 4.15-16);
4- Na manifestação da glória, a ressurreição não é mencionada;

5- No arrebatamento, os crentes deixam a terra (1 Ts 4.15-17);
5- Na manifestação da glória, os incrédulos são levados da terra
(Mt 24.37-41);

6- No arrebatamento, os incrédulos permanecem na terra(1 Ts 4.15-17);
6- Na manifestação da glória os crentes permanecem na terra
(Mt 25.34);

7- O reino de Cristo na terra não é mencionado o arrebatamento;
7- Na manifestação da glória, Cristo vem para estabelecer o seu
reina na terra  (Mt 25.31,34); e

8- No arrebatamento, os crentes receberão corpos glorificados
 (1 co 15.51-57);
8- Na manifestação da glória, os sobreviventes não receberão
corpos glorificados.

Desta forma fica bem claro de verificarmos uma enorme diferença entre o Arrebatamento e a manifestação. Percebemos que são eventos totalmente distintos um do outro. Ainda mais, ficaria difícil de se encaixar os outros eventos, como, a Grande Tribulação, O Tribunal de Cristo, A Boda do Cordeiro, O Milênio e O Grande Trono Branco, se o Arrebatamento e a Manifestação de Cristo em glória, juntamente com a Igreja, fossem um evento só. 



SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, enfatize que "o arrebatamento da Igreja é um dos eventos proféticos mais comoventes e empolgantes da Bíblia". Em seguida, leia com os alunos 1 Tessalonicenses 4.15-18. Depois copie no quadro os cinco estágios do arrebatamento que 1  Tessalonicenses 4.15-18 apresenta. Discuta com os alunos cada um dos estágios do arrebatamento:
"O próprio Senhor descerá do céu com alarido e com som de trombetas;
Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;
Nós que estivermos vivos e permanecermos na Terra seremos 'arrebatados' (gr. harpazo) juntamente com eles nas nuvens; 
Encontraremos o Senhor;
Estaremos sempre com Ele. O apóstolo Paulo também revelou o que chamou de 'mistério' a respeito do arrebatamento. Em 1 Coríntios 15.51-53, ele explicou que alguns crentes não dormiriam (morreriam), mas seus corpos seriam instantaneamente transformados" (Adaptado de: LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.81).


A Vinda do Filho de Deus
"A vinda de Jesus ocorrerá em duas fases distintas. Na primeira fase, haverá o arrebatamento da Igreja. Jesus voltará invisível aos olhos do mundo, detendo-se nas nuvens, e, em abrir e fechar de olhos, arrebatará para si todos os santos. Isso ocorrerá antes da Grande Tribulação. A segunda fase da vinda do Senhor acontecerá sete anos mais tarde, já no fim da Grande Tribulação. Dessa vez, Ele voltará em grande poder e glória, visível aos olhos de todos e acompanhado dos santos que foram arrebatados. Virá, então, para salvar e restaurar o povo de Israel, destruir o anticristo, amarrar o Diabo e governar a Terra por mil anos." Leia mais em Introdução à Teologia Sistemática, CPAD, p. 626.


II - O ARREBATAMENTO E A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS





1. A ignorância acerca dos mortos (1 Ts 4.13). 

Ao fazermos uma leitura atenta das primeiras Epistolas aos Tessalonicenses e Coríntios, vemos que os crentes tinham muitas dúvidas acerca dos mortos em Cristo (1 Co 15.12-23, 35-54). Erroneamente, acreditavam que na volta de Jesus, os que já haviam morrido não tinham mais esperança de ressuscitar. Atualmente, muitos também têm dúvidas quando o assunto é acerca dos que já dormem. Porém, a Palavra de Deus assegura-nos que os mortos hão de ressuscitar: "Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele" (1 Ts 4.14). Em outra ocasião, tratando desse mesmo assunto, Paulo ainda afirma: "Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda" (1 Co 15.20-23). Não precisamos nos preocupar com aqueles que já dormem com o Senhor, pois quando chegarmos aos céus os encontraremos. 

Tomando por base o tremendo versículo acima, onde Paulo nos diz que Cristo "...foi feito as primícias dos que dorme", podemos fazer uma pergunta para termos alguns respostas tremendas:

Pb. RIVALDO ANDRADE EM FRENTE DO TÚMULO DE JESUS - NO ANO DE 2012



JARDIM DO TÚMULO VAZIO DE JESUS COM 
PR. JAIRO GONZAGA - NO ANO DE 2013 




"O QUE SERIA DO CRISTIANISMO, DO EVANGELHO E CONSEQUENTEMENTE DO CRENTE,  SE NÃO FOSSE A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO?"

1- O seu nascimento não teria sentido; 
2- O seu ministério não teria sentido; 
3- O seu sofrimento não teria sentido; 
4- Sua morte não teria sentido; e 
5- A vida de Jesus não teria sentido.
E consequentemente, a nossa vida se resumiria em ossos
debaixo a terra, não teria sentido nenhum a vida para o
 ser humano. Porém, Ele ressuscitou detre os mortos.

E nós hoje não poderíamos crer no 3º Credo das Assembleia
Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte
vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os
mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus. 
(Is 7.14; Rm 8.34; At 1.9); 




2.A primeira e a segunda ressurreição. 

É a ressurreição dos salvos, daqueles que esperam a volta de Jesus. O primeiro a dar início à primeira ressurreição foi Jesus. Ninguém reviveu, vencendo a morte física, definitivamente ou para sempre, antes dEle. Cristo é "as primícias dos que dormem", conforme disse Paulo (1 Co 15.20). Contudo, na primeira ressurreição, farão também parte desse evento glorioso: "as duas testemunhas" (Ap 11.1-12); o grupo dos "mártires", aqueles que aceitarão a Cristo na "grande tribulação" (Ap 7.9-17). A segunda ressurreição será para os ímpios, após o milênio (Ap 20.5,6).









3. A transformação dos crentes que estiverem vivos quando Jesus voltar. 









Os salvos que estiverem vivos na volta de Jesus serão arrebatados e transformados (1 Ts 4.17). A transformação dos vivos é um mistério: "Eis aqui vos digo um mistério: [...] nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade" (1 Co 15.51-53). Pela transformação, o corpo se tornará espiritual e glorificado.
Diz a Bíblia "que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção" (1 Co 15.50). Com corpos glorificados, semelhantes ao de Jesus (Fp 3.21), os salvos poderão ir "ao encontro do Senhor nos ares".

Para subsidiar o tópico acima, lançaremos a seguir uma sínteses com relação a Ressurreição dentre os mortos, já que por limitações não do autor, mas, do padrão e limites de conteúdo da lição.

A Primeira Ressurreição se divide em duas Partes:

a) Os Santos do Antigo Testamento e a Igreja no Arrebatamento (Ressurreição da Ceifa – 1 Ts 4.13-17; 1 Co 15.51-54) .

O MESMO CORPO SERÁ CONSERVADO (Rm 8.23; 1 Co 15.35-57 ;
Os mortos (justos) terão corpos glorificados semelhantes ao corpo de Cristo após sua ressurreição (Fp 3.21). Não será uma revolução, ou uma nova criação, mas um despertar para a vida outra vez no mesmo corpo, em sua formasubstância e identidade.
A mesma carne que se corrompeu será restaurada, qualquer alteração não será na natureza do corpo, mas sim, na sua condição. Não em sua substância, mas em suas qualidades. Isto quer dizer, que será guardado, vigiado, cuidado. Deus guardará o corpo assim como tem guardado o espírito até a volta de Cristo.

b) Os Santos da Grande Tribulação (Ressurreição da Respiga – Ap 6.9-11; 20.4,5);

A Segunda Ressurreição, assim como a primeira, também se divide em duas Partes:


a) Os Santos que morreram durante o Milênio, serão levantados no
seu término;

E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.
Daniel 12:2


Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que TODOS os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.
João 5:28

E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.
João 5:29

b) Os injustos mortos de todos os tempos (Ap 20.11-15).

Os ímpios na Segunda Ressurreição, receberão um corpo não glorificado no qual poderão sofrer durante a eternidade (Ap 20.5,10,12)

COMO SERÁ O CORPO DA RESSURREIÇÃO?


1- Visível (Lc 24.39) - "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho".

2- Incorruptível (1 Co 15.42,54) - "Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção".

3- Palpável (Jo 20.27) - "Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente".

4- O mesmo Corpo (Lc 24.39) - "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho".

5- Vivificado (Rm 8.11)“...aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita”.


III - ANTES DO ARREBATAMENTO E DEPOIS DELE




1. Antes, é preciso vigilância. 

Como já é do seu conhecimento, todo crente deve estar preparado a cada dia, a cada instante para o arrebatamento. Ao deitar e ao levantar, o crente precisa estar preparado espiritualmente, pois, quando "a trombeta de Deus" tocar, anunciando a volta de Cristo, não haverá mais tempo, um segundo sequer, para alguém se preparar. Os pais não poderão avisar aos filhos; os esposos não poderão avisar às esposas e vice-versa. Todos esses alertas devem ser dados agora, no dia que se chama hoje. Porque, no arrebatamento, os eventos finais serão de uma rapidez surpreendente, "num abrir e fechar de olhos" (1 Co 15.52).




2. Depois, viveremos felizes para sempre. 

Jesus, a expressão máxima do amor de Deus, voltará para buscar a sua amada Igreja (Jo 14.3). A Igreja, a "Noiva do Cordeiro", há de se encontrar com seu "Noivo", nas nuvens, e viverão felizes por toda a eternidade. Desde o seu início, a Igreja tem sofrido todo tipo de perseguição e infortúnio. Mas em todos os embates, ela saiu vitoriosa. Porque Jesus, o Noivo, afirmou: "[...] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18).  Atualmente a Igreja e os crentes são perseguidos em muitos países, mas a Noiva do Senhor subirá ao encontro dEle, para encontrá-lo "nas nuvens" (1 Ts 4.17). João viu o final da história dos cristãos e alegrou-se muito: "Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou" (Ap 19.7).




CONCLUSÃO

No grande evento (o arrebatamento da Igreja), esperado pelos salvos, dar-se-á a reunião de todos os filhos de Deus, que nEle creem, desde a fundação do mundo. Os mortos serão ressuscitados e os vivos serão arrebatados. Por isso, se você crê no arrebatamento da Igreja, tenha esperança e procure purificar-se a cada dia mais, pois em breve a Igreja do Senhor não estará mais neste mundo tenebroso  (1 Jo 3.3).

RIVALDO NASCIMENTO


- LAHAYE, TIM - e HINDSON, ED - The popular Encyclopedia of Bible Prophecy (Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica), Harvest House Publishers - 2004, Criador e co-autor de DEIXADOS PARA TRÁS 

Ensinador Cristão Nº 65 do 1º trimestre de 2016. Marcelo Oliveira de Oliveira.

Tuler, Marcos - Sumário de Escatologia e Soteriologia/Marcos Tuler - Rio de Janeiro: 3D Editora, maio 2013, 3ª edição.


- Imagens tiradas do site www.escola-dominical.com.