quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Lição 3 - Esperando a Volta de Jesus - 17 de Janeiro de 2016








TEXTO ÁUREO

"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo."
(1 Ts 5.23)

VERDADE PRÁTICA

Com relação à volta de Jesus, só há dois tipos de crentes: os que serão arrebatados e os que ficarão.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 24.42-46

42 - Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
43 - Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa.
44 - Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis.
45 - Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
46 - Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim.


OBJETIVO GERAL

Compreender que a volta de Jesus é iminente. 






INTRODUÇÃO:

O Ensinador Cristão nos diz que, esperar Jesus voltar a qualquer momento influencia o nosso estilo de vida. A grande crise de mornidão espiritual em que vivemos tem a ver com as prioridades de vida de alguns crentes. Quem espera Jesus voltar estabelece prioridades na vida que leve à espera desse encontro; mas quem não espera estabelece outras. A vida é feita de escolhas. E se um crente escolhe viver vigilante quanto à vinda do Mestre, tal estilo de vida perpassará todas as esferas da existência; se não, isso se revelará em sua maneira de viver. Por isso, na aula desta semana você pode iniciá-la perguntando se faz sentido uma pessoa que diz esperar Jesus voltar, se encontrar mergulhada no Materialismo, no Pragmatismo ou no Hedonismo. São posturas diametralmente opostas ao desejo de se encontrar com o Mestre dos mestres. Quem vive, por exemplo, com mente e coração voltados para o estilo de vida do consumismo selvagem, não pode anelar a vida no céu com Jesus. O Reino de Deus não é “comida nem bebida”, mas “justiça, paz e alegria no Espírito”. Note bem: no Espírito!

Quando estamos no Espírito, a cabeça é outra, o pensamento é outro e até mesmo o sentimento é de outra ordem. Vida no Espírito leva em conta a radicalidade de uma existência pautada no Evangelho, levando-o até as últimas consequências. Assim, não há preocupação com status que, com o formalismo exterior nem com nada desta natureza. 

A iminência da vinda do Senhor faz brotar em nosso coração uma preocupação maior com a nossa maneira de viver. É saber que a nossa redenção está próxima e que a qualquer momento podemos ser arrebatados para estarmos para sempre com o Senhor. É cultivar a fé para que quando o Filho do Homem vier possa achá-la em nós.

É verdade que a cada dia que se passa tornar-se mais difícil militar a boa causa de Cristo. Os desafios são muitos: o tempo no trânsito, a carga horária do trabalho, os problemas familiares, a corrida desenfreada que as pessoas fazem em nome do dinheiro. Não sobra tempo para si mesmo, para a família nem muito menos para o Deus Altíssimo. Por isso, cultivarmos a esperança na Vinda do Senhor é um antídoto para a alma contra essa avalanche de cultura materialista, pragmática e hedonista. Que quando o Senhor vier ache em nós a fé nEle! Que independente das circunstâncias possamos continuar a guardar a Esperança uma vez entregue aos santos e o coração da ansiedade! Maranata, ora vem Senhor Jesus!


I - AGUARDANDO A VOLTA DO SENHOR


O fato da vinda de Jesus é mencionado mais de trezentas vezes no Novo Testamento. O apóstolo Paulo refere-se ao evento umas cinqüenta vezes. A vinda de Jesus é uma das mais importantes doutrinas do Novo Testamento. Assim disse o apóstolo dos gentios: "Se esperarmos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (1 Co 15.19).




 

 1. Com fé e vigilância. 

Jesus exortou os discípulos a serem vigilantes. Ele afirmou: "Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor" (Mt 24.42). Por não sabermos a data da segunda Vinda de Jesus, temos de ter uma conduta ilibada em nosso dia a dia. Temos que aguardar a volta de Cristo em santidade e com o coração repleto de fé. Precisamos também desejar a volta de Cristo, como os crentes de Tessalônica. Eles ficaram tão convictos e anelantes ante a mensagem que os missionários lhes pregaram concernente à segunda Vinda de Cristo, que entendiam que a mesma ocorreria naqueles dias enquanto estavam vivos (1 Ts 4.15,17).

Somente os fiéis, mortos e vivos, ouvirão os toque divinos de chamada, vindos do Céu, e serão arrebatados pelo poder de Deus ao encontro do Senhor nos ares.

Existem alguns denominações que acreditam no Arrebatamento Total, ou seja, todos aqueles que aceitarão Jesus e forão batizados nas águas subiram.


Não é esta visão que temos, acreditamos como a maioria dos pentecostais, que somente os que estiverem verdadeiramente vigiando, ou seja os fiéis, é que participaram do arrebatamento parcial.


Vigilância também tem um sentido de observar tudo o que estar acontecendo em sua volta, foi por isso, que estudamos na lição 2, sobre os sinais que antecedem a volta de Jesus.


Muitos já tentaram determinar a data da vinda de Jesus, mas em nenhuma delas "o Senhor veio na hora marcada" pelos homens. Antes, os que tentaram estabelecer datas ficaram envergonhados pelo fato de Jesus não ter vindo segundo suas previsões. "Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder" (At 1.7).

O dia da vinda de Jesus não foi revelado a ninguém. É um mistério oculto em Deus que será revelado somente quando Jesus vier. Nós sabemos como será, mas não sabemos quando será (Mt 24.36). Segundo o que diz a Escritura, o arrebatamento da Igreja terá lugar no céu e nas nuvens (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.16). A palavra de Deus revela-nos que será de forma repentina.




Será de maneira pessoal (Jo 14.3; At 1.10,11; 1 Ts 4.16; Hb 9.28; Ap 22.7). Há quem discorde da opinião de que a vinda de Jesus seja literal e pessoal. Outros há que ensinam que a morte é a segunda vinda de Jesus. A Bíblia mostra, porém, que a segunda vinda de Jesus não tem nada a ver com a morte, pois os mortos em Cristo ressuscitarão nessa ocasião. Quando o crente parte para a eternidade, ele vai para a presença de Deus, mas na vinda de Jesus é Ele que vem para nos buscar (Fp 3.20,21). 

Alguns sustentam que a vinda de Jesus foi a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes.  

Outros, no entanto, ensinam que Cristo veio no tempo da destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C.

Nenhuma dessas afirmações tem base bíblica. Na vinda de Jesus, haverá duas coisas importantíssimas: a ressurreição dentre os mortos e a transformação dos crentes que estiverem vivos. Esses dois fatos não ocorreram ainda, mas acontecerão no dia da vinda de Jesus. (1 Ts 4.16-18).

A vinda de Jesus, ainda que oculta aos olhos do mundo, será literal e pessoal. Isso é possível porque, após a sua ressurreição, Jesus foi visto diversas vezes pelos discípulos. Porém, o mundo não o viu sequer uma vez. Enquanto a vinda de Jesus será motivo de glória para aqueles que o esperam, será de sofrimento e agonia para os ímpios.



 2. Cheio do Espírito Santo. 

Jesus ensinou a Parábola das Dez Virgens (Mt 25) para mostrar o que significa estar pronto para o seu retorno. Com esta parábola também aprendemos que cada um de nós é responsável, diante de Deus, por sua condição espiritual.  
As virgens prudentes representam os crentes fiéis, que esperam a vinda de Jesus em santidade e cheios do Espírito Santo. 
As prudentes tinham azeite em suas vasilhas. Este azeite representa a presença do Espírito Santo. 
Vemos aqui mais uma prova da vigilância,no sentido de estar cheio do Espírito Santo, ou seja, não é apenas ser batizado e não permanecer com as vasilhas com o azeite.  Em contra partida, As virgens "loucas" ou imprudentes tinham azeite, mas era pouco, suas lâmpadas logo se apagariam (Mt 25.8). 

As loucas representam os crentes descuidados quanto à vinda de Jesus (o Noivo) e que permitem que a chama do Espírito se extinga: "E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta" (Mt 25.10). Sem a presença do Espírito Santo é impossível o crente esperar a vinda de Jesus de forma santa.

Observamos bem a parte do versículo que nos diz "...e as que estavam preparadas entraram...", os defensores da Doutrina do Arrebatamento Total, alegam que toda a pessoa que aceitar a Jesus e forem batizadas, fazem partes do corpo de Cristo, e desta forma, todos seram arrebatados, porém, eles esquecem da passagem que o próprio Jesus falou para os discípulos em João 15.6, que nos diz: "Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem". Infelizmente existem várias pessoas que aceitaram  Jesus, estam nas igrejas, foram batizadas, mas, não estão em Jesus, não fazem parte realmente do corpo de Cristo, pelo fato de não andar com Deus. O Senhor falou em Mateus 7.21 que "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus".
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Mateus 7:21
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Mateus 7:21






3. Em santidade e em amor. 

Ser santo é ser separado, consagrado para o Senhor. A Palavra de Deus nos exorta a sermos obedientes e santos em toda a nossa maneira de viver (1 Pe 1.13-15). Sem santidade ninguém poderá ver o Senhor (Hb 12.14). Santidade é condição indispensável a quem se diz crente e deseja ir para o céu, ao encontro do Senhor Jesus. Que jamais venhamos a amar a prática do pecado, pois Jesus está às portas. 
O que identifica um crente que vive uma vida santa? O que identifica uma pessoa santa é antes de tudo, o seu amor altruísta. Jesus disse: "Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros" (Jo 13.34,35). É o amor que identifica se somos ou não um cristão. Quem não ama seu irmão não experimentou o novo nascimento, logo precisa se converter a Jesus Cristo e nascer de novo (1 Jo 2.9, 11). 

Os primeiros cristãos eram chamados de "os santos", conforme vemos em Romanos 16.2, "Para que a recebais no Senhor, como convém aos santos..." em Filipenses 4.22, "Todos os santos vos cumprimentam, especialmente os que estão no palácio de César", com o passar do tempo, infelizmente, este termo foi ficando em desuso.

Santidade estar intimamente ligada a fé e ao amor, pois, quando o apóstolo Paulo fala em 1 Coríntios 12.31, sobre o caminho mais excelente, ele diz: "Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente"; era uma introdução para em seguida no capítulo treze, em todo o capítulo, falasse do amor e concluir-se com o versículo treze dizendo: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor".


SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, para tornar o ensino mais dinâmico e participativo, faça antes de iniciar o tópico, a seguinte indagação: "Temos de nos preocupar com a data da volta de Jesus ou em estar preparados para sua vinda?" Ouça os alunos com atenção e explique que durante o sermão do Monte das Oliveiras, Jesus mostrou que a nossa preocupação deve ser com o estar preparado. Se desejar, leia o texto a seguir para os alunos: "Jesus estava no Monte das Oliveiras, exatamente no lugar onde o profeta Zacarias havia predito que o Messias estaria quando viesse estabelecer o seu Reino (Zc 14.4). Era o momento apropriado para os discípulos perguntarem a Jesus quando Ele viria com todo o seu poder e o que poderiam esperar dEle. A resposta de Jesus enfatizou os acontecimentos antes do final daquela era. Ele lhes recomendou que se preocupassem menos com a data exata, e mais em estar preparados para a ocasião; deveriam viver totalmente de acordo com os mandamentos de Deus, para que estivessem prontos para a sua volta" (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1267).


*A grande tribulação
“A grande aflição” (Mt 24.21). A palavra grega thlipsis significa ‘tribulação’ e é usada para definir sofrimentos terríveis, matanças e doenças. Todas os profetas do Antigo Testamento preveem esse período anterior à grande intervenção redentora de Deus em favor de seu povo no final da história. A referência que Jesus faz dessa tribulação como ‘nunca houve’ na história do mundo, se ajustará à visão profética do Antigo Testamento.”
Leia mais em Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 626.



II - ATITUDES ERRÔNEAS DIANTE DA VINDA DE JESUS






1. Ignorar a vinda de Jesus. 

Certa vez, ao ensinar a respeito do seu retorno (Mt 24.45-51), Jesus contou uma parábola sobre um servo fiel e prudente e um mau servo. Quem é o mau servo? Jesus mostra que é aquele que diz: "O meu senhor tarde virá" (Mt 24.48). Então, este passa a viver de modo negligente, desatento, maltratando seu conservos e completamente alheio à volta de seu senhor. Muitos, infelizmente, estão vivendo como o "mau servo" da parábola. Porém, a este, diz o Senhor: "Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe, e separa-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes" (Mt 24.50, 51). Nestes tempos de sinais evidentes da proximidade da vinda de Jesus, há muitos que estão "brincando" de ser crentes, ignorando a iminente vinda do Senhor e agindo como o mau servo. Viva com responsabilidade! Siga o exemplo do servo fiel e prudente e jamais negligencie a obra de Deus nem se embarace com as coisas deste mundo (Mt 24.45,46). 

No Manual de Escatologia, escrito por J. Dwight Pentecost, Th.D.  com relação a sinais que antecedem a volta de jesus, nos mostram que estamos vivendo em uma condição em o mundo gira em torno de um sistema de negações. Há negação de Deus (Lc 17.26; 2 Tm 3.4,5), nega­ção de Cristo (1 Jo 2.18; l Jo 4.3; 2 Pe 2.6), negação do retorno de Cristo (2 Pe 3.3,4), negação da fé (l Tm 4.1,2; Jd 3), negação da sã doutrina (2 Tm 3.1-7), negação da vida separada (2 Tm 3.1-7), negação da liberdade cristã (l Tm 4.3,4); negação da moral (2 Tm 3.1-8,13; Jd 18), negação da autori­dade (2 Tm 3.4).





2. Escarnecer das profecias. 

A Palavra de Deus nos alerta que nos últimos dias haveria homens escarnecedores: "Sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" (2 Pe 3. 3,4). O apóstolo deu como resposta o ensino bíblico, que indica a matemática de Deus quanto à contagem dos tempos, dizendo: "Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia" (2 Pe 3.8). Há teólogos contemporâneos, que dizem que a volta de Jesus é apenas uma utopia. Isso é escarnecer dessa verdade bíblica.


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

"Cinco ilustrações em forma de parábola
Ao fim de seu discurso acerca da Tribulação e de sua segunda vinda, Jesus apresentou cinco parábolas como ilustração do que Ele acabara de ensinar. Houve a parábola da figueira (Mt 24.32-35), a ilustração sobre os dias de Noé (24.36-39), a comparação entre os dois homens e as duas mulheres (24.40,41), a ilustração do vigia sempre alerta (24.42-44) e a parábola do servo fiel e prudente (24.45-51). Todas estas ilustrações estão relacionadas às doutrinas ensinadas por Cristo em Mateus 24" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica.1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 139).


III - ATITUDES DO SERVO FIEL ANTE A VOLTA DO SENHOR





1. Ter uma vida irrepreensível. 

Isso só é possível na vida do crente através do poder redentor, libertador e purificador do sangue de Jesus mediante a fé. Tomemos como exemplo a vida do apóstolo Paulo. Ele tinha uma vida correta; não dava lugar à repreensão, censura, ou à crítica pertinentes. Certa vez, ele afirmou que andava "diante de Deus com toda a boa consciência" (At 23.1). No capítulo 5 da Primeira Epístola aos Tessalonicenses, ele exorta os crentes a serem também irrepreensíveis: "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a  vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.23). Não é somente o seu corpo físico, visível que deve ser conservado puro, mas seu espírito e alma, partes invisíveis, também devem ser conservados corretos. 
Há crentes que são como os "sepulcros caiados", pois em seu interior, em sua alma e espírito, há somente podridão. Estes são arrogantes, invejosos, amargurados, cheios de ódio, etc. Sejamos santos em todo o nosso ser, pois em breve Jesus virá. 

Irrepreensível significa simplesmente que vivermos acima de qualquer suspeita (Atos 24:16) e da razão para isso é para que nós não vamos nos tornar uma pedra de tropeço para o evangelho. Como eu disse antes, alguém que nunca teve uma mudança de vida sem experiência provavelmente nunca foi salvo. No dia do julgamento, que seremos apresentados sem pecado e sem mancha diante do trono de Deus, em virtude da obra completa de Jesus Cristo. Enquanto isso, nosso foco deve ser em fazer justiça, vivendo acima de qualquer suspeita, e mantendo a consciência limpa para com Deus e o homem.

Aqui está uma lista das escrituras que discutem o fato de ser irrepreensível. Você verá que eles apontam para a ideia de que devemos estar tentando viver uma vida sem ofensa para com Deus e o homem.
Fl. 1:10. que você pode aprovar as coisas que são excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; 

Fl. 2:15. Que vos torneis filhos irrepreensíveis e sinceros, de Deus sem culpa no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual brilhar como astros no mundo. No versículo 1:09 Paulo ora para que o amor dos crentes cresça cada vez mais.

Isto implica um crescimento contínuo. A razão para isto é que eles podem ser sinceros, e sem ofensa. Isto significa simplesmente o amor prático pode crescer de tal forma que eles não se tornem um obstáculo para os outros.
Isso é o que significa ofensa. 2:15 sendo irrepreensível é equivalente a ser sem repreensão em meio a um geração corrompida. Nós somos as luzes do mundo e devemos viver de acordo com isso. Este é um apelo, não uma demanda.


As mesmas idéias estão presentes em 1 Tessalonicenses 3:12-13, como em Filipenses 1:10. Tiago 1:27. A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.

A religião pura é manter-se isento da corrupção. Mantendo a corrupção do mundo remete aos versículos 13-18. É possível para um crente a recuar, mas se isso acontecer, não é de Deus a incapacidade de mantê-lo. É ele que foi seduzido por aquilo que o mundo estava oferecendo e afastou-se.

É um processo gradual, em que a influência do mundo move você a abandonar sua fé. A morte que se refere o versículo
15 é o resultado final de um processo. Isso não está se referindo a um crente que é realmente seguir a Cristo ainda ocasionalmente. Ele está se referindo a aqueles que escolhem os caminhos do mundo à frente de Cristo.


Judas 24. Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis diante do presença de sua glória, com alegria, Deus apresenta-nos irrepreensíveis diante dele. Deus está fazendo. Ele mantém na queda e nos apresenta a si mesmo sem culpa. Obviamente que Ele faz isso através do sangue de Jesus. A condição é que nos mantemos em seu amor (vs. 21). Mas o que isso significa? O versículo 20 começa com a palavra “mas”, desenho de um contraste entre os crentes genuínos e os falsos mestres e apóstatas de versículos 4-16. Devemos manter-nos no amor de Deus. Isto simplesmente significa que não devemos recuar a partir de Cristo, como os apóstatas fizeram. Mais uma vez, isso não significa que temos que estar sem pecado, a fim de ser irrepreensíveis diante do trono de Deus. Nós apenas temos que manter a fé, e Ele o fará apresentar-nos irrepreensíveis em virtude de sua obra concluída.

1 Coríntios 1:08. Quem vos confirmará também até ao fim, para que sejais irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo.

1 Timóteo 6:14. Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo: Isso está se referindo a um mandamento específico para não naufragar nossa fé com o amor ao dinheiro. Ela não diz que é preciso manter todos os mandamentos sem mancha até que Cristo apareça. Seria muito bom se pudéssemos, mas isso não é como seremos julgados.

Hebreus 4:14-16. Visto que temos um grande sumo sacerdote, que penetrou os céus, Jesus o Filho de Deus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-o se das nossas fraquezas; mas foi em todos os pontos tentado como nós, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamo acharmos a graça e o socorro em ocasião oportuna.

Jesus é sem pecado, nós não somos. Porque ele é sem pecado, nós vamos com ele por graça. Quando? No nosso tempo de necessidade, quando as tentações são fortes. O versículo 14 diz: devemos manter firme a nossa profissão. A única maneira de perder a salvação é deixar ir ou renunciar a essa profissão. A profissão é equivalente a fé em Cristo.

Lucas 01:06. E eram ambos justos perante Deus, andando sobre todos os mandamentos e preceitos os inocentes do Senhor.
Colossenses 1:22,23. No corpo da sua carne, pela morte, para vos apresentar santos e irrepreensíveis diante dele: Se vós permanecerdes na fé, fundados e firmes, não se afastou da esperança do evangelho. É a morte de Jesus que nos reconciliou com Deus e nos apresenta santa e irrepreensíveis.

Isso significa que nenhuma carga pode ser feita contra nós. A única condição é que continuamos na fé (v. 23) e não
abandoná-lo.

1 Tessalonicenses 2:10. Vós sois testemunhas, e Deus também, quão santa e irrepreensivelmente nos portamos entre vós que credes; A salvação não é mesmo em questão neste versículo. Paulo está discutindo sua conduta enquanto pregava entre os gentios. Deus quer que sejamos irrepreensíveis da mesma maneira – a criação de nenhum pedra de tropeço para os outros.
1 Tessalonicenses 5:23. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e peço a Deus todo o seu espírito, alma e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.





2. Não dar lugar à carne. 

Atualmente, muitos crentes estão se aproveitando da liberdade cristã para dar ocasião à carne (Gl 5.13). Muitas igrejas não passam de "clubes religiosos", onde não se vê compromisso nem santidade; "incham" em número, porém não crescem na "graça e conhecimento" (2 Pe 3.18). Não se esqueça de que em breve Jesus virá e aqueles que andam segundo a carne não herdarão o Reino de Deus (Gl 5.21). Não podemos nos esquecer de que o mesmo Deus que é amor (1 Jo 4.16), é também "um fogo consumidor" (Hb 12.29).




3. Dar frutos. 

Como crentes precisamos dar bons frutos até a vinda de Jesus. As lutas do nosso dia a dia e as tristezas não podem nos impedir de frutificar. Trabalhar na obra do Senhor não é nada fácil; enfrentamos lutas e tristezas, mas logo nos esquecemos de tudo quando vemos almas se rendendo aos pés do Senhor Jesus, sendo batizadas em águas e no Espírito Santo. São, na verdade os frutos, a glória, o gozo, a alegria, e a coroa de todo o nosso trabalho. Trabalhe para o Senhor, seja um semeador. Pregue a Palavra de Deus enquanto é tempo, pois o Dia do Senhor virá, quando não poderemos mais anunciar a salvação. Ainda existem muitas pessoas para serem salvas. Muitos estão esperando para ouvir a respeito do Evangelho. Faça a sua parte, frutifique, ganhe vidas para o Senhor Jesus.


Esses são aqueles que, realmente, 'caminham no Espírito'. Sendo preenchidos com a fé e com o Espírito Santo, eles possuem em seus corações, e mostram adiante em suas vidas, em todo o curso de suas palavras e ações, os frutos genuínos do Espírito de Deus, ou seja, 'amor, alegria, paz, longanimidade, gentileza, bondade, fidelidade, mansidão, temperança', e o que mais seja amoroso ou louvável. 'Eles adornem em todas as coisas o Evangelho de Deus, nosso Salvador';  e dêem provas completas para toda a humanidade, que eles estão realmente atuando pelo mesmo Espírito 'que ergueu Jesus dos mortos'. 





CONCLUSÃO

Em breve Jesus virá. Você está preparado para a sua vinda? As consequências de nossas escolhas serão eternas. A salvação é individual. Que o Senhor nos ajude a ter consciência e vivência, dentro do padrão divino para esperarmos a volta de Jesus, conforme os ditames de sua santa Palavra, amando a sua vinda.

RIVALDO NASCIMENTO


- Manual de Doutrina das Assembleias de Deus no Brasil - Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 6ª Edição 2004 - Elaborado pelo Conselho de Doutrina da CGADB.

John Wesley - Os primeiros Frutos do Espírito.

- Imagens tiradas do site www.escola-dominical.com.
 












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